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Estratégia do Paraná para dar eficiência à logística reversa desperta interesse do Amazonas

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A logística reversa, conjunto de ações para viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor produtor, ganha mais eficiência no Paraná graças à formalização de procedimentos e normativas para a correta destinação de materiais em todo o Estado. Além disso, a apresentação do Plano de Logística Reversa é condicionante para o licenciamento ambiental de empresas e fabricantes.

Essa estratégia despertou interesse de outros estados, a exemplo do Amazonas, que enviou representantes para conhecer as políticas públicas paranaenses para esta área. Profissionais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) estiveram na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) para uma reunião que deu início a parceria para troca de experiências entre os dois estados.

“Buscamos sempre a eficiência na destinação adequada dos resíduos. O objetivo é diminuir cada vez mais a geração de lixo, com destinação correta, evitando a contaminação do meio ambiente”, disse o secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge. “Esses materiais não devem ser descartados no lixo comum e muitos podem ser reutilizados e transformados em outros componentes”.

Dentre as normativas estaduais, foram apresentadas a Lei nº 20.607/21, que institui o Plano Estadual de Resíduos Sólidos; a Resolução Conjunta SEDEST/IAT n° 22/21, que define diretrizes e estabelece a responsabilidade pós-consumo e o procedimento para incorporação da logística reversa no âmbito do licenciamento ambiental no Estado; e a Resolução Conjunta SEDEST/IAT nº 20/21, que dispõe da Plataforma Contabilizando Resíduos, uma ferramenta que busca dados sobre a destinação de resíduos sólidos nos municípios.

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“Essas normativas amparam a estruturação e operacionalização da Logística Reversa no Paraná”, explicou o diretor de Economia Sustentável da Sedest, Gabriel Schuhli. As normativas atendem às determinações da Lei Estadual número 12.493/1999, que trata do controle da poluição, da contaminação e minimização de impactos ambientais causados pela destinação final dos resíduos sólidos.

Ele destacou, ainda, que uma estratégia que tem dado resultados positivos é a assinatura de Termos de Compromissos com entidades gestoras. Elas atuam na modalidade coletiva, em que podem ser contratadas pelas empresas para fazer a operacionalização da logística reversa.

O Estado possui, atualmente, quatro parcerias com entidades gestoras, com vigências que vão até o ano de 2031, nas áreas de baterias de chumbo ácido e suas embalagens pós consumo, lâmpadas pós-consumo, papel e celulose e embalagens de aço. “A gestão é compartilhada. O avanço da implementação da logística reversa não depende apenas do poder público, mas do compromisso e da participação dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes”, ressaltou.

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CONDICIONANTE  No Paraná, todas as empresas dos setores definidos na Resolução Conjunta Sedest/IAT n° 22/2021 devem apresentar os Planos de Logística Reversa como condicionante para o licenciamento ambiental das suas atividades, o que garante a efetividade das ações. São elas: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos, seus acessórios e componentes; medicamentos domiciliares vencidos ou não utilizados, de uso humano e veterinário, industrializados e manipulados e de suas bulas e embalagens; produtos saneantes desinfetantes domissanitários vencidos ou não utilizados, seus resíduos e embalagens.

A resolução também abrange outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso; produtos comercializados em embalagens de papel, papelão e embalagem cartonada longa vida, plástico, metal, vidro.

Fonte: Governo PR

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Com aporte de R$ 25 milhões do Estado, Imbituva ganhará um Hospital Municipal

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), autorizou nesta quinta-feira (10) a abertura da licitação do Hospital Municipal de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Para viabilizar a obra, a Sesa destinou um aporte financeiro de R$ 25 milhões ao município. O recurso garante a execução integral do projeto, que prevê a construção de uma unidade hospitalar com área total de 2.965 metros quadrados, moderna e adaptada às necessidades da população local.

O hospital contará com 48 leitos destinados à internação e à recuperação de pacientes, além de ofertar atendimentos de média complexidade em especialidades estratégicas como ortopedia, oftalmologia e obstetrícia. A estrutura também contemplará salas de cirurgia, centro de diagnóstico e ambientes planejados para garantir a segurança, o conforto e a humanização no atendimento.

“Estamos garantindo estrutura moderna e ampliada para que os municípios atendam sua população com eficiência. Esses investimentos refletem nossa política de regionalização da saúde. Cada centavo aplicado significa vidas salvas e atendimento de qualidade garantido”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A unidade está projetada para atender cerca de 30 mil moradores do município e de cidades vizinhas, reforçando a regionalização da assistência hospitalar.

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O prefeito de Imbituva, Bertoldo Rover, celebrou a conquista. “Estamos escrevendo um novo capítulo na saúde do nosso município. Esse é um sonho antigo e não tenho dúvidas de que este hospital irá garantir atendimento digno e humanizado para nossa população”, destacou.

Durante o evento, foi anunciada a construção de uma Clínica de Fisioterapia, com investimento de R$ 1,8 milhão. A unidade terá 350 m² e contará com um salão amplo e moderno, equipado para a prática de cinesioterapia e mecanoterapia, técnicas fundamentais para a recuperação de pacientes com limitações motoras, dores crônicas ou em processo de reabilitação pós-cirúrgica.

O espaço também inclui um jardim sensorial ao ar livre que estimula os sentidos e promove bem-estar físico e emocional, favorecendo especialmente o tratamento de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação neurológica.

TEIXEIRA SOARES – Ainda nos Campos Gerais, o Governo do Estado autorizou um investimento de R$ 1 milhão em aditivos para dar continuidade às obras de ampliação e reestruturação da Associação de Amigos do Hospital de Teixeira Soares, instituição filantrópica que atende usuários do SUS.

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Entre as melhorias previstas estão a reforma da área assistencial atual e a ampliação dos setores de serviço social, sala de reunião, administração, sala de espera, recepção e triagem, além da adequação da área de emergência.

Também será construída uma nova entrada para o pronto-socorro e uma cobertura específica para o recebimento das ambulâncias, garantindo mais conforto e agilidade no atendimento emergencial, garantindo uma reforma de 875,47 m² da área já existente, aliada à ampliação de 283,50 m². Atualmente, as obras estão 67% executadas.

“Esse é um governo diferenciado, que olha para o cidadão com respeito e sensibilidade. Agradecemos profundamente por todo o apoio que encontramos no Estado para cuidar dos nossos cidadãos”, afirmou o prefeito de Teixeira Soares, Evanor Mueller.

PRESENÇAS – Participaram da autorização de recursos os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do Governo, e Artagão Junior; além de prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

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