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Estado repassa R$ 6,7 milhões a General Carneiro para recuperar estragos causados por chuvas

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O Governo do Paraná transferiu R$ 6,7 milhões para o município de General Carneiro, no Sul do Paraná, para revitalização da principal rua da cidade, após temporal e intensa enxurrada que provocou inúmeros estragos, danificou ruas e causou a morte de uma criança de dois anos. O recurso foi repassado nesta sexta-feira (6). 

A transferência foi via Fundo Estadual para Calamidade Pública (Fecap), gerenciado pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil. A maior parte do montante, R$ 4,5 milhões, vai ser aplicada no recapeamento asfáltico da Rua João Dissenha, na região central da cidade, comprometida com a tragédia. Outros R$ 2,2 milhões serão utilizados na construção de desvios fluviais em seis pontes sobre o Rio Torino.

“Estas obras vão melhorar a vazão da água. A drenagem diminuirá a cota do rio numa situação futura de chuvas em grandes volumes”, destaca o coordenador executivo da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Ivan Fernandes. O decreto de Situação de Emergência do município foi homologado pelo Governo do Estado no dia 12 de novembro, com base em laudos produzidos pela prefeitura que comprovam a extensão dos danos.

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TEMPORAL – Na noite de 6 para 7 de novembro, o acumulado de 160 milímetros de chuva provocou uma forte enxurrada em General Carneiro. O centro da cidade e nove bairros registraram inúmeros estragos, com uma vítima fatal.

A força da água causou danos na estrutura de 70 casas no centro e nos bairros São João, Planalto e Vila Operária. Pelo menos 37 pontos de comércio foram prejudicados. Nos dois primeiros dias, 270 pessoas permaneceram desalojadas, com um total de 4.371 moradores afetados, o equivalente a um terço da população.

Segundo o prefeito Joel Ferreira, essa foi a terceira enxurrada em 13 meses. Em novembro, a interdição da Rua João Dissenha deixou mais de 3 mil moradores do bairro São João isolados. Ele diz que com a liberação do dinheiro será possível refazer a extensão total da via, de 2,2 quilômetros. “Esta é uma necessidade urgente porque só enchemos os buracos com terra. Esta é uma via muito importante para a mobilidade na nossa cidade”, declarou.

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A tubulação que será instalada na base das pontes sobre o Rio Torino vai servir para conduzir parte do excesso de água para outras áreas, reduzindo a correnteza e os possíveis estragos. “Raramente temos como prever ou nos precaver dessas enxurradas. Nessa última, em meia hora levou tudo. Com a melhora no escoamento das pontes esperamos que diminua ou quem sabe resolva esse problema”, afirmou o prefeito.

“Dessa vez a água passou onde nunca tinha chegado. No comércio a perda foi de até 60% das mercadorias, todos ainda estão se reerguendo. Esse valor destinado pelo governo será de grande serventia para o município, não só na recuperação, mas também na preparação para outros eventos como este”, completou.

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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