10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Estado reforça quadro técnico do IAT com 457 servidores para agilizar licenciamentos

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    Órgão executor das políticas sustentáveis implementadas pelo Governo do Estado, o Instituto Água e Terra (IAT) ganhou corpo em 2023 com 457 novos servidores, entre efetivos e residentes. Eles foram incorporados ao quadro técnico da autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) após concurso público e processo seletivo.

    Esse contingente ajudou a suprir antigas demandas do instituto, como licenciamento, fiscalização e outorga. O órgão emitiu, por exemplo, 19.794 licenciamentos ambientais entre janeiro e outubro deste ano, média de quase 2 mil documentos por mês.

    Também atuaram diretamente em novos projetos executados pelo Governo do Estado. O principal deles diz respeito ao processo de licenciamento ambiental de obras estruturantes no Estado, especialmente àquelas decorrentes dos pacotes de concessão das rodovias paranaenses – dois de um total de seis lotes foram arrematados pela iniciativa privada em leilões na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) no segundo semestre de 2023.

    Um grupo técnico já está atuando dentro do IAT para avaliar exclusivamente as demandas relacionadas aos contratos, como licenças para obras de duplicação, terceiras faixas, viadutos e contornos rodoviários, entre outros projetos. Parte desta força-tarefa é formada pelos 258 servidores aprovados no concurso público de 2021 e convocados em duas etapas diferentes: 16 em maio e 242 em outubro.

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    Coordenador do grupo técnico, o chefe da divisão de licenciamento estratégico do instituto, Jean Carlos Helferich, explica que para agilizar de uma maneira segura o processo ambiental para a execução das obras previstas nos contratos, será necessário um alinhamento técnico com outros órgãos envolvidos na operação, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

    “O alinhamento servirá para padronizar as competências, ações e as demais estratégias necessárias para o licenciamento rodoviário. Dessa forma, o fluxo dos procedimentos entre os órgãos ficará mais ágil, tornando o processo mais prático e eficiente”, destaca Helferich.

    RESIDENTES – Em outra frente, o IAT ganhou mais 199 especialistas entre maio e junho por meio da quinta edição do Programa de Residência Técnica em Engenharia e Gestão Ambiental (RESTEC 5), feito em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A especialização abriu oportunidades de ingresso profissional para administradores, analistas de sistemas, arquitetos, advogados, biólogos, contadores, agrônomos, engenheiros, jornalistas, geólogos, veterinários e turismólogos, entre outros recém-graduados integrados à gestão pública paranaense.

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    O programa é uma política pública do Governo do Estado criada há mais de uma década. Além do benefício da bolsa-auxílio mensal por dois anos, após concluírem o período os residentes saem com o título de especialistas.

    Para o diretor-presidente do IAT, Everton Souza, essa troca entre profissionais e residentes é cercada de benefícios mútuos, com objetivo de elevar a excelência do trabalho desenvolvido pelo instituto. “Os residentes já vêm bem instruídos pela graduação e, para entrar no IAT, passam por um processo seletivo. A tendência é que aprendam muito mais para contribuir no andamento, eficiência e agilidade nas decisões que tomamos para realizar uma boa gestão do meio ambiente do Paraná”, afirma.

    Fonte: Governo PR

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    Estado auxilia produtores de soja e milho a investirem em ciência na ExpoLondrina

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    Os produtores de milho e soja da ExpoLondrina puderam conhecer um pouco mais sobre produção sustentável, manejo de solo e como enfrentar alguns dos principais problemas dessas culturas nesta quinta-feira (10), durante o 2º Seminário Regional de Produção Sustentável de Grãos: Soja/Milho, evento que faz parte da programação da Via Rural Smart Farm, espaço do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) na ExpoLondrina.

    O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, destacou a importância de se conversar sobre as questões técnicas das diversas culturas desenvolvidas no Estado. “A vida da gente é um processo de aprendizagem contínua, a gente está aprendendo todo dia, mesmo achando que sabe tudo, sempre tem a possibilidade de aprender alguma coisa, numa palestra, numa consideração, numa colocação que às vezes a gente está vendo”, disse.

    Ele também reforçou a necessidade de se mudar os conceitos que se criam sobre a agropecuária e que isso é um desafio para os produtores, que todos os dias se esforçam para implementar boas práticas em suas lavouras. “Muitas vezes tem um lado que quer desmoralizar ou quer colocar que nós estamos aqui produzindo, mas que nós não somos sustentáveis, que não estamos cuidando do meio ambiente. Pelo contrário. Principalmente nós aqui no Paraná, pois aqui nós cuidamos do meio ambiente, nós estamos no estado mais sustentável do Brasil”, reforçou.

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    O seminário é importante diante do crescimento da produção. Na safra 24/25, o milho de 2ª safra já está todo plantado. A estimativa é que foram semeados em torno de 2,6 milhões de hectares. Por enquanto está mantida a previsão de produção próxima a 15,9 milhões de toneladas, feita pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral). A expectativa de produção para a soja está mantida em pouco mais de 21 milhões de toneladas.

    Celso Daniel Seratto, engenheiro agrônomo do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), foi o palestrante sobre “Manejo de solos e água, nematóides e plantas daninhas”. Ele discorreu sobre como o adensamento e compactação de solo é causado e como pode impactar no desenvolvimento das culturas e absorção da água e como diminuir este impacto.

    Seratto deu exemplos de produtores que aderiram às medidas sugeridas pelo IDR-Paraná e conseguiram contornar o problema. O agrônomo também explicou sobre o manejo correto e tipos de nematóides. Além disso, deu dicas sobre mixes de safras que podem gerar bons resultados nas culturas.

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    Michele Regina Lopes da Silva, também do IDR-Paraná, falou sobre “Desafios para o Manejo do Complexo de Enfezamento do Milho: Resultados da Rede CEM”. Ela destacou o funcionamento da doença e as formas de identificá-la, além de explicar sobre o inseto vetor conhecido como “cigarrinha do milho”, seu desenvolvimento, como transmite a doença para as lavouras, como fazer o controle e prevenção do inseto e as ações do IDR-Paraná para combater o problema.

    Renan Ribeiro Barzan, gerente regional de extensão rural do IDR-Paraná de Londrina, destacou a importância do evento para os problemas atuais da cultura do milho. “Nós temos nos últimos anos enfrentado a problemática do complexo de enfezamentos na cultura do milho e o IDR-Paraná, junto com uma rede de pesquisa, tem apresentado muitos resultados para solucionar esse problema”, afirmou.

    O evento também contou com uma palestra do engenheiro ambiental Charles dos Santos, da CS Ambiental, que abordou o tema “Diagnóstico ambiental rural para a sustentabilidade na produção de grãos”.

    Fonte: Governo PR

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