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Estado reforça a municípios objetivo de antecipar as metas do Marco do Saneamento

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Mais de 300 prefeitos aprovaram nesta quinta-feira (30), em sistema híbrido, os três itens da pauta da 7ª Assembleia das Microrregiões de Água e Saneamento do Paraná. Entre os votantes, cerca de 100 estavam presencialmente no encontro e os demais online. 

Os itens aprovados foram a “Atualização e Aprimoramento dos Planos Regionais de Saneamento Básico das Microrregiões de Água e de Esgotamento Sanitário”; “Requerimento da Sanepar às três microrregiões para Atribuição de Prestação Direta, com vistas à universalização dos serviços”; e “Deliberações acerca das datas e prazos para Seleção e Composição do Conselho Participativo das Microrregiões”.

O evento, que aconteceu no Auditório da Universidade Estadual de Londrina, no Norte do Estado, contou com a presença do secretário das Cidades, Eduardo Pimentel; do prefeito de Londrina, Marcelo Belinati; do vice-presidente da Associação dos Municípios do Paraná, Sérgio Onofre; e da secretária-geral das Microrregiões de Água e Saneamento, Márcia de Amorim.

O Marco Legal do Saneamento define que até 2030 os municípios deverão ter 100% de cobertura na distribuição de água tratada e de 90% na captação e no tratamento de esgoto. Para acelerar esse processo, o Paraná ganhou três microrregiões para organizar melhor os investimentos no setor: Centro-Leste, Oeste e Centro-Litoral.

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“O Paraná é referência no avanço das questões ligadas ao Marco Legal do Saneamento, com a implantação das microrregiões. Seremos os primeiros a alcançar as metas estabelecidas para todo o País. Queremos antecipar essas metas para os anos de 2027 ou 2028. Os municípios maiores já têm grandes coberturas na distribuição da água e no saneamento. Nossa missão, agora, é trabalhar também nos pequenos municípios”, disse Pimentel.

O prefeito de Londrina destacou a importância do processo de implantação das microrregiões, mas lembrou que para o cumprimento das metas será preciso o trabalho conjunto entre o Estado, os municípios e as empresas prestadoras dos serviços. “É um grande desafio. O bom entendimento de todo o processo será fundamental para trazer benefícios a todos os municípios. É preciso discutir de que maneira as cidades terão os melhores resultados”, afirmou Belinati.

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INVESTIMENTOS – O processo de universalização no Paraná dos serviços de água e esgoto passa pela atuação da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), contratada pela Secretaria das Cidades, via Serviço Social Autônomo Paranacidade.

Os estudos elaborados indicam a necessidade de investimentos de R$ 3,1 bilhões para a ampliação dos serviços de captação, tratamento e distribuição de água para 100% da população dos municípios paranaenses. Já em relação aos processos de esgotamento sanitário, de acordo com a instituição, deverão ser aplicados R$ 13 bilhões para cumprir o determinado pelo Marco do Saneamento. Há, ainda, as questões relativas à drenagem urbana e do saneamento rural, com investimentos ainda a serem definidos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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