NOVA AURORA

PARANÁ

Estado recebe estudo da ampliação do terminal ferroviário da Ferroeste em Cascavel

Publicado em

O Governo do Estado recebeu nesta segunda-feira (26) o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Adequação do Terminal Multimodal no Oeste do Paraná, o terminal da Ferroeste, e da construção do Terminal Multimodal de Foz do Iguaçu, que integra o planejamento da Nova Ferroeste, mais a longo prazo. Os estudos foram contratados pela Paraná Projetos, vinculada à Secretaria do Planejamento, e tiveram financiamento da Itaipu Binacional (cerca de R$ 1,3 milhão). Eles já estão com a Secretaria de Infraestrutura e Logística, que dará sequência aos projetos.

A revitalização do terminal da Ferroeste é uma demanda antiga do Estado e do setor produtivo do Oeste. O investimento indicado no estudo é de R$ 250 milhões e prevê pavimentação, sinalização, iluminação, controle de acesso, construção de um pátio público para caminhoneiros e melhorias estruturais para atender as cooperativas e produtores que exportam pelo Porto de Paranaguá. Agora, a ideia da Ferroeste é de lançar projetos e editais específicos, começando pela pavimentação de cerca de 5,5 quilômetros, o que deve receber investimento de R$ 30 milhões, e seguindo com a construção dessa área de descanso para motoristas.

O presidente da Ferroeste, André Gonçalves, ressaltou a importância do trabalho da Paraná Projetos, que fez todo o processo de licitação e coordenação do estudo. “Esse é um projeto grande de infraestrutura. A parceria importante com a Itaipu Binacional ajudou a mapear essas melhorias no Oeste e agora estamos mais perto da modernização do terminal de Cascavel, um dos maiores terminais ferroviários do Sul do País, e já mapeamos o terminal de Foz do Iguaçu, que fará essa conexão entre os países sul-americanos”, disse.

Leia Também:  Primeiro do país, AME Universitário de Ponta Grossa será finalizado ainda em 2024

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, destacou que a iniciativa está dentro do cronograma de transformar o Paraná num grande hub do setor logístico. “A Ferroeste tem demonstrado um grande desempenho nos últimos anos. Passou a dar lucro, está movimentando mais carga, acompanhando essa grande produção agro do Paraná que gera riqueza. O estudo pensa o futuro e vai ajudar a dar mais força para o modal ferroviário, ampliando uma estrutura que será vital para os próximos anos e décadas, com a Nova Ferroeste”, disse.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, complementa que o EVTEA ajuda a mapear os próximos passos do setor. “Ele fez um grande diagnóstico da situação atual do terminal de Cascavel e propõe uma série de melhorias estruturais. É uma região distante do Litoral e que utiliza esse modal para escoamento da produção. O Paraná está pensando todos os modais de maneira integrada. No futuro teremos as novas concessões rodoviárias no Oeste e Sudoeste e também a Nova Ferroeste começando a estruturar essa nova conexão”, afirmou.

O assessor especial da Diretoria de Coordenação da Itaipu, Natalino Bastos dos Santos, frisou que essa entrega reforça que a Binacional também foca em desenvolvimento econômico, social e ambiental. “Essa entrega é importante por conta do incentivo ao desenvolvimento regional. A Itaipu tem uma história de apoio ao desenvolvimento regional e a Ferroeste é muito importante, principalmente para Cascavel e Foz do Iguaçu”, disse.

Leia Também:  Inscrições para workshop sobre hidrogênio produzido a partir do esgoto estão abertas

FERROESTE E NOVA FERROESTE – A Ferroeste administra o trecho ferroviário entre Guarapuava a Cascavel, com 248 quilômetros. Pelos trens da Ferroeste são escoados, anualmente, cerca de 800 mil contêineres, principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres, com destino ao Porto de Paranaguá. No sentido importação, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, cimento e combustíveis. O terminal, localizado em Cascavel, tem moegas de recepção, tulhas para expedição ferroviária, balanças ferroviárias, silos, e galpões de armazenagem e movimentação de produtos de empresas e cooperativas.

Já a Nova Ferroeste, ainda em estudo, vai ligar por trilhos Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. O projeto tem 1,5 mil quilômetros de extensão e vai promover a redução de 30% no custo do transporte de insumos e produtos, a maioria grãos e proteína animal. Cascavel deve ser o ponto central da rodovia, porque a partir desse terminal haverá conexões com Foz do Iguaçu, Chapecó, Guaíra (e o Mato Grosso do Sul) e Guarapuava e o Litoral.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  IDR-Paraná e associação de criadores realizam exposição da raça Purunã no Show Rural

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Inscrições para workshop sobre hidrogênio produzido a partir do esgoto estão abertas

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA