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Estado oficializa Comandos Regionais dos Bombeiros em Maringá e Ponta Grossa

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (31) o decreto estadual ( 9.370/2025 ) que oficializa a criação dos 4º e 5º Comando Regional do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), que serão instalados em Maringá e Ponta Grossa, respectivamente. O dispositivo complementa a lei 22.316/2025, sancionada pelo governador na última semana, e que ampliou em 105 as vagas de oficiais e praças da corporação visando a estruturação dos dois novos comandos.

Desde a criação do CBMPR e da sua desvinculação da Polícia Militar do Paraná, o Governo do Estado planejava ampliar o quantitativo de comandos regionais para o desempenho das atribuições essenciais da Corporação. Com as mudanças, os Bombeiros passam a ter cinco Comandos Regionais, que além dos dois novos também contemplam os comandos de Curitiba (1º), Londrina (2º) e Cascavel (3º).

Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, a criação das novas unidades permitirá uma distribuição melhor dos serviços, especialmente aqueles ligados às demandas administrativas da Corporação. “Com o 4º e 5º Comandos Regionais, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná ficará articulado de uma forma mais eficiente nas questões operacionais, administrativas e financeiras da Corporação”, afirmou.

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O 4º Comando Regional de Maringá será responsável pela supervisão do 5º Batalhão, sediado em Maringá, além das 2ª, 4ª e 5ª Companhias Independentes de Umuarama, Cianorte e Paranavaí, respectivamente. Já no caso do 5º Comando Regional de Ponta Grossa, estarão subordinados o 2º e o 12º Batalhões, com sede em Ponta Grossa e Guarapuava, e a 6ª Companhia Independente de Irati.

A vinculação das unidades aos comandos regionais de Maringá e Ponta Grossa também resultou na redução de unidades vinculadas aos três já existentes. Todos eles respondem diretamente ao Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, sediado em Curitiba.

PRÓXIMOS PASSOS – Com o decreto de criação em vigor, os próximos passos para que os dois novos comandos regionais entrem em operação efetiva deverá ser a promoção de oficiais e praças e a designação deles para ocuparem as vagas recém criadas via lei estadual.

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Paralelamente, a Corporação também já iniciou o processo de instalação das estruturas físicas, que em um primeiro momento deverão funcionar nos espaços onde já ficam os batalhões de Ponta Grossa e Maringá. Na sequência, novas sedes próprias deverão ser construídas. A expectativa é de que ainda no primeiro semestre deste ano eles estejam em pleno funcionamento com equipes próprias trabalhando nos dois municípios.

Para o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a criação dos novos comandos regionais do Corpo de Bombeiros representa um avanço na gestão da segurança pública. “O fortalecimento da estrutura do Corpo de Bombeiros reflete o compromisso do Governo do Estado com a segurança da população paranaense. A criação dos novos comandos regionais vai otimizar o atendimento, descentralizar a gestão e valorizar o trabalho dos bombeiros militares”, afirmou.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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