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Estado mobiliza doação de 8 toneladas de frango por cooperativas; Defesa Civil entrega cestas básicas

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta quarta-feira (18) a doação de 8 toneladas de frango pelas cooperativas Copacol, Lar, C.Vale e Coopavel para as famílias afetadas pelas chuvas e alagamentos que atingiram o Paraná desde o início de outubro. Além disso, ele anunciou o envio de 580 cestas básicas para União da Vitória, uma das cidades mais afetadas pelas chuvas. Estes alimentos se somam às cerca de 50 toneladas doadas pelos permissionários do Ceasa-PR. O anúncio foi feito durante durante uma reunião virtual com o governador e os prefeitos das cidades mais afetadas pelas chuvas. Até agora, 20 municípios paranaenses já declararam situação de emergência.

“Estamos tendo uma mobilização muito grande dos entes públicos, das secretarias de Estado, dos empresários e da população em geral para atender os mais afetados por estas chuvas e pelas cheias dos rios. Tivemos uma doação muito grande das cooperativas, que anunciaram 8 toneladas de frango congelado que serão distribuídas pela Defesa Civil, e que ajudarão nesta assistência”, afirmou o governador.

Cada uma das cooperativas doou 2 toneladas de proteína, que serão organizadas e distribuídas pelas equipes da Defesa Civil. Neste primeiro momento, os alimentos serão enviados para as cidades União da Vitória e São Mateus do Sul, ambas na região Sudeste do Estado, que estão entre as mais afetadas pelas chuvas no Paraná. Entretanto, a depender da disponibilidade e logística, outras cidades também poderão receber os alimentos.

“As cooperativas foram muito compreensivas e solícitas em atender o nosso pedido, entendendo o drama das famílias atingidas, desabrigadas ou não”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Agora estamos trabalhando para encaminhar esses alimentos o mais breve possível para ajudar essas famílias paranaenses que necessitam do nosso apoio”, conclui.

Após a distribuição realizada pelo Estado, cada cidade irá promover a entrega para os moradores, seja pelas Defesas Civis locais, Centros de Referência de Assistência Social ou outras instituições de assistência social.

CESTAS BÁSICAS – Nesta quarta-feira (18), um caminhão com 580 cestas básicas destinadas a União da Vitória, uma das cidades mais afetadas pelas chuvas, deixou a sede da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil para atender as famílias que deixaram suas casas por conta dos alagamentos. O nível do Rio Iguaçu chegou a 8,13 metros na cidade.

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A cidade tem cerca de 15 mil pessoas afetadas pelas chuvas e 7 mil casas danificadas ou alagadas. Mais de 700 pessoas estão distribuídas em 18 abrigos públicos oferecidos pela prefeitura. 21 pessoas de 10 famílias estão abrigadas em hotéis, por uma determinação do governador Ratinho Junior de acolher os moradores em maior situação de vulnerabilidade que tiveram suas casas afetadas em todo o Estado.

Os mantimentos distribuídos pela Defesa Civil têm sido entregues juntamente com colchões, kits de higiene, limpeza e necessidades básicas. Segundo a Defesa Civil, em todo o Estado foram distribuídas 3,5 mil cestas básicas, 2,2 mil kits dormitório, 2,7 mil colchões, 1,4 mil kits higiene, 935 kits de limpeza e 58 mil telhas.

Segundo o coordenador estadual da Defesa Civil no Paraná, coronel Fernando Raimundo Schünig, o Estado tem atendido as demandas dos municípios em relação a mantimentos e alimentos. “Existe um sistema em que os municípios registram suas necessidades e nós, na medida do possível, fazemos a separação e entrega dos kits. É preciso levar em conta que existe um tempo de deslocamento dos caminhões até estes municípios, e muitos deles estão com acesso prejudicado”, afirmou.

ASSISTÊNCIA – Para reforçar o apoio prestado pelo poder público, o Governo do Estado lançou uma campanha coordenada pela primeira-dama, Luciana Saito Massa, com apoio da Secretaria de Estado da Justiça e do Procon-PR, para arrecadar doações de pessoas e empresas, incluindo itens de higiene, limpeza, água potável e alimentos para as famílias atingidas.

A doação das quatro cooperativas se soma a outras já realizadas por empresas e entidades, como o Grupo Boticário, que já doou 8 mil itens de higiene. Quem quiser participar da campanha pode doar, até o próximo dia 26, itens de higiene, limpeza, água potável e alimentos não perecíveis em qualquer unidade do Corpo de Bombeiros do Estado.

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Além disso, com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça, a Associação Paranaense de Supermercados também mobilizou a doação de 12,96 mil litros de leite e 7.200 unidades de 1,5l de água. Os donativos serão destinados aos municípios de União da Vitória, São Mateus do Sul e e Rio Negro.

BOLETIM — Segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual, 20 municípios têm situação de emergência homologada pelo estado. São eles: Cascavel, Dois Vizinhos, Ivaiporã, Jardim Alegre, Mangueirinha, Paula Freitas, Paulo Frontin, Peabiru, Pinhão, Pitanga, Porto Amazonas, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul, Rio Negro, Roncador, Santa Izabel do Oeste, São Jorge do Oeste, São Mateus do Sul e União da Vitória.

PRESENÇAS – Participaram da reunião o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; o chefe da Casa Militar, coronel Sérgio Vieira Benício; os secretários estaduais da Segurança Pública, coronel Hudson Teixeira; Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge; Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni; Justiça e Cidadania, Santin Roveda; Comunicação, Cleber Mata; o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, Jefferson Silva; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, coronel Manoel Vasco Figueiredo Junior; o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano;  os deputados estaduais Alexandre Curi, Hussein Barki, Matheus Vermelho, Marcio Pacheco, Thiago Buhrer, Luiz Claudio Romanelli, Artagão Junior, Tercílio Turini, Luis Corti, Alisson Wandscheer, Anibelli Neto, Flávia Francischini e Batatinha; os prefeitos de Peabiru, Julio Frare; Roncador, Vivaldo Lessa; Rio Azul, Leandro Jasinski; Jardim Alegre, José Roberto Furlan; Santa Izabel do Oeste, Jean Catto; Ivaiporã, Carlo Gil; Paulo Frontin, Jamil Pech; União da Vitória, Bachir Abbas; Paula Freitas, Sebastião Algacir Dalpra; Rio Negro, James Valério; Cascavel, Leonaldo Paranhos; São Jorge D’Oeste, Leila da Rocha; Mangueirinha, Elídio Zimerman de Moraes; Prudentópolis, Osnei Stadler; Rebouças, Luiz Everaldo Zak; Porto Amazonas, Elias Gomes da Costa; Virmond, Neimar Granoski; Dois Vizinhos, Luis Carlos Turatto; e São Mateus do Sul, Fernanda Sardanha.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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