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Estado investe R$ 18,2 milhões em permanência universitária com foco em empreendedorismo

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O Governo do Estado liberou um aporte de R$ 18,2 milhões para o custeio de bolsas-auxílio para 2.306 alunos das sete universidades estaduais do Paraná. A iniciativa tem amparo no Programa de Formação de Estudante Empreendedor (PFEE), destinado para universitários em situação de vulnerabilidade econômica e com deficiência. As instituições de ensino superior têm até a próxima sexta-feira (6) para submeter os projetos para a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

O montante representa um acréscimo de 21,33% em comparação com o investimento realizado no ano passado, quando foram aplicados R$ 15 milhões pelo programa.

A expectativa é de que as universidades publiquem individualmente os editais para a seleção dos bolsistas a partir de janeiro de 2025. Os alunos beneficiados pelo programa em 2024 podem participar do novo processo seletivo, na respectiva instituição de ensino em que está matriculado, observando os critérios de seleção.

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Em 2024, o valor das bolsas do PFEE foi reajustado em 28%, passando de R$ 500 para R$ 640 mensais, pelo período de um ano. Os recursos são do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, dotação orçamentária administrada pela Seti. O objetivo do programa é promover a permanência estudantil e a inclusão social na educação superior, além de estimular o empreendedorismo científico e a cultura de inovação na formação dos alunos de graduação.

O diretor de Ensino Superior da Seti, Osmar Ambrósio de Souza, destaca a importância do fomento à cultura empreendedora para a formação integral dos universitários. “É importante preparar os estudantes de graduação para um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, pois ao desenvolverem habilidades empreendedoras, como criatividade, resolução de problemas e pensamento crítico, os alunos se tornam capazes de identificar oportunidades e de liderar projetos e criar soluções que atendam às demandas sociais e econômicas”, afirma.

CRITÉRIOS – A chamada pública estabelece requisitos mínimos para os bolsistas do programa. Entre as atividades previstas estão cursos online de empreendedorismo em plataformas de ensino a distância, como a Universidade Virtual do Paraná (UVPR), a Escola de Gestão do Paraná, a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), entre outras.

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Os alunos também devem manter a frequência de, pelo menos, 75% nas disciplinas do curso de graduação e participar de atividades extracurriculares de pesquisa, extensão ou cultura, como dança, música e teatro.

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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