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Estado investe R$ 100 milhões em vigilância em saúde e combate à dengue no semestre

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O Governo do Estado destinou, somente no primeiro semestre de 2024, cerca de R$ 100 milhões para apoiar gestores municipais nas ações de Vigilância em Saúde. Dentro desse escopo, uma das prioridades foi o combate à dengue.

O aporte direto em recurso financeiro, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), garantiu a intensificação de ações estratégicas junto às equipes da área, o atendimento hospitalar, a disponibilidade de insumos e, ainda, instrumentalizar o processo de trabalho de gestores e trabalhadores da saúde.

Para o Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância em Saúde (Provigia) foram aplicados R$ 60 milhões. São investimentos em ações de prevenção, promoção e proteção da saúde nos municípios. No caso específico para o combate à dengue, o Provigia possibilitou reforçar o monitoramento e combate à doença com a aquisição de itens como equipamentos para controle vetorial e de proteção individual e insumos, além da produção e divulgação de materiais de conscientização.

Antes mesmo de o Estado decretar situação de emergência em saúde pública para a dengue (14 de março), a Sesa destinou R$ 20 milhões para a compra de medicamentos e soro fisiológico e outros R$ 5 milhões no atendimento hospitalar referenciado, ampliando a capacidade, o fluxo assistencial e o cuidado aos pacientes mais graves.

Também foram liberados R$ 8 milhões para aquisição de tablets para uso dos agentes de combate às endemias, facilitando o trabalho de catalogação de dados das equipes de campo, sobretudo em relação às visitas domiciliares.

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“As medidas de controle e contenção de riscos foram essenciais no acompanhamento da situação epidemiológica do Paraná, que enfrenta a maior epidemia de dengue desde o início do seu monitoramento, no ano de 1991. Esse cenário é registrado em todo o país, com quase 6 milhões de casos de dengue. O enfrentamento no Estado foi uma das prioridades nesse período do ano”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

AÇÕES EFETIVAS – No início do ano, o Comitê Estadual Intersetorial de Dengue foi reativado, uma união de forças e ações articuladas, com a participação de várias secretarias de Estado, instituições parceiras e representantes da sociedade civil.

Somadas a isso, várias outras ações foram realizadas no enfrentamento à doença. Dentre elas, o reforço dos trabalhos de campo, com as equipes de especialistas orientando os ACE – Agentes de Combate a Endemias – na identificação de criadouros, visitando casas, terrenos baldios e espaços públicos, como praças.

Mutirões, mobilização da população na remoção e eliminação de criadouros, a aplicação de fumacê, a entrega de material impresso com orientações de prevenção e capacitações para esclarecer dúvidas sobre manejo clínico de casos suspeitos também foram estratégias utilizadas para conter o avanço de doença e de outras arboviroses.

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR – Durante este o período epidemiológico, com o maior número de casos de dengue, a Sesa apoiou a abertura de 75 novos leitos para suprir a alta demanda por atendimento aos pacientes suspeitos ou com a doença confirmada. O reforço nos leitos foi uma das medidas para enfrentar a sobrecarga dos serviços de saúde e desafogar as filas nas Unidades de Pronto Atendimento.

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NOVAS TECNOLOGIAS – No dia 29 de julho em Foz do Iguaçu, no Oeste, e no dia 30, em Londrina, no Norte do Estado, serão inauguradas as unidades da Biofábrica Wolbachia, uma das principais estratégias com o uso de uma nova tecnologia no combate à dengue e outras arboviroses. A biofábrica contará com a parceria do Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto WMP (Wolrd Mosquito Program) e das prefeituras das duas cidades.

O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no inseto, evitando a transmissão das doenças. Estes mosquitos, chamados de Wolbitos, não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças.

PERÍODO SAZONAL – O período epidemiológico 2023/2024, que iniciou em 30 de julho do ano passado, finaliza no próximo dia 27. Até agora, o Paraná contabiliza 923.997 notificações, 578.706 casos e 549 mortes em decorrência da dengue. Os dados são do último boletim, divulgado nesta terça-feira (16).

Fonte: Governo PR

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Piana participa de encontro sobre programas voltados à segurança alimentar do Paraná

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O governador em exercício Darci Piana participou nesta segunda-feira (7) de um evento sobre o acesso às políticas públicas de segurança alimentar e fortalecimento de cozinhas solidárias no Estado. Promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), o encontro discutiu a importância de programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e Cozinha Solidária para o enfrentamento da fome em todo o País.

O PAA tem como objetivos promover o acesso à informação e incentivar a agricultura familiar, por meio da compra de alimentos produzidos e destinação às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, além das atendidas pela rede socioassistencial, equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.

Desta forma, o programa promove a inclusão produtiva dos agricultores familiares e garante a segurança alimentar da população em situação de vulnerabilidade. Ele é executado por estados e municípios, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Conab.

Piana destacou o apoio do Governo do Estado aos pequenos produtores, com linhas de financiamento e auxílio direto com o Coopera Paraná, o Compra Direta Paraná e o Renda Agricultor Familiar, além de programas como o Banco de Alimentos – Comida Boa, que promove a distribuição de alimentos para instituições sociais, e dos Restaurantes Populares, que auxilia grandes municípios com alimentação de baixo custo.

Apenas no Compra Direta, por exemplo, deverão ser contratadas 185 Associações e Cooperativas, de todas as regionais do Estado, totalizando um investimento de R$ 77 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Nos próximos 12 meses serão entregues 63 gêneros, de 10 grupos: arroz, complementos, farinhas, feijão, frutas, hortaliças, legumes, ovos, pão, polpas e sucos, totalizando 8.300 toneladas.

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“Além dos nossos programas de apoio aos agricultores, grande parte da alimentação das nossas escolas é adquirida do pequeno produtor, buscando ajudar e incentivar a sua produção. Também apoiamos diretamente políticas sociais que fortalecem a segurança alimentar dos paranaenses”, afirmou. “O Banco de Alimentos – Comida Boa, da Ceasa Paraná, que aproveita dezenas de toneladas por mês para fazer com que esse alimento chegue às instituições sociais com qualidade, é outro exemplo de sucesso”.

Ele também ressaltou os investimentos em infraestrutura para possibilitar o aumento tanto de produção quanto de renda ao pequeno produtor. “Temos o programa de estradas rurais, diminuindo o custo e fazendo com que os produtos cheguem ao mercado com qualidade e preço justo. Não é possível um Estado que é o supermercado do mundo ter gente que passa fome ou se alimenta em condições precárias. Com a união de esforços, acredito que podemos fazer ainda mais”, acrescentou o governador em exercício.

“Segurança alimentar não tem ideologia. Barriga vazia não é aceitável, principalmente em um País como o nosso e em um estado como o Paraná, com terras fantásticas, clima extraordinário e um povo trabalhador. Nós temos os melhores índices com relação ao atendimento da segurança alimentar”, salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

O secretário também destacou o avanço em relação à construção do PAA indígena no Estado. “Foram investidos R$ 1,5 milhão e agora mais um repasse de R$ 2 milhões para a continuidade desse programa. Teremos mais recursos para o combate à fome dentro desse grande programa que é o PAA”, finalizou.

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O superintendente regional da Conab no Paraná, Valmor Bordin, explicou que o evento tem como objetivo fazer com que cozinhas solidárias se habilitem junto ao MDS e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para terem acesso a políticas públicas.

“O registro é apenas um cadastro feito pelas entidades. Já quando ela é habilitada passa a contar com toda a documentação necessária para acessar políticas públicas. Das 80 cozinhas solidárias registradas no Paraná, apenas 23 são habilitadas junto ao MDS para acesso às políticas públicas. Isso é pouco”, comentou Bordin. “Por isso provocamos essa reunião para que haja um avanço e que mais cozinhas possam ser habilitadas.”

Durante todo o dia, estão programadas oficinas e momentos de interação entre técnicos e entidades envolvidas, finalizando em um grupo de trabalho para auxiliar que novas cozinhas solidárias possam ser habilitadas no Paraná.

PRESENÇAS – Participaram do evento o presidente da Ceasa Paraná, Éder Bublitz; o deputado federal Elton Welter; os deputados estaduais Professor Lemos e Luciana Rafagnin; o presidente da Fetaep, Alexandre Leal dos Santos; a superintendente Federal do Desenvolvimento Agrário no Paraná, Leila Klenk; a secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Lilan Rahal; e o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba, Leverci Silveira Filho.

Fonte: Governo PR

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