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“Governo do Paraná libera dados sensíveis à fundação contratada sem licitação”, alerta líder da Oposição

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Nos últimos anos, o Governo do Paraná contratou diretamente a Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec), fundação ligada à Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), sem licitação, para executar três projetos de alto valor que já somam mais de R$ 133 milhões. Essas contratações têm gerado dúvidas sobre legalidade, transparência e possível mau uso do dinheiro público.

“Hoje é 1º de abril, o Dia da Mentira, e eu torço muito para que tudo isso, que vem sendo denunciado, não seja verdade.” Com essas palavras, o Líder da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Arilson Chiorato (PT), retomou nesta terça-feira (1º), a denúncia sobre o contrato de R$ 38 milhões firmado pela Casa Civil com a Fapec, também sem licitação.

Segundo o parlamentar, o contrato foi firmado com uma fundação de fora do estado mesmo havendo instituições públicas paranaenses com capacidade técnica para executar esse tipo de projeto. Além disso, a parceria permite que dados sensíveis da população, antes protegidos pela Celepar, sejam acessados por terceiros, sem garantias claras de controle, segurança, transparência ou conformidade com a legislação.

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Decreto legislativo

Diante da gravidade da situação, o Líder da Oposição propôs um decreto legislativo para anular a norma que autoriza o acesso da Fapec, por meio da LAB.PR, ligado à Casa Civil, aos dados armazenados pela Celepar.

“Esse dispositivo é um risco à privacidade da população. Ele fere a LGPD, a lei que criou a Celepar e o bom senso. Os dados dos paranaenses, sobre saúde, educação, segurança e impostos, devem estar sob guarda do Estado, e não de fundações externas”, afirmou o parlamentar.

O deputado Arilson também ressaltou a contradição do projeto: “Estamos falando de uma iniciativa que diz trabalhar por mais transparência, mas que foi contratada sem licitação, sem debate público e sem concorrência entre instituições qualificadas. Isso é no mínimo incoerente.”

Indícios

O Líder da Oposição também questionou a possível existência de familiares de autoridades da Casa Civil atuando na Fapec, além da suposta nomeação de ex-políticos em cargos ligados à fundação. Ele formalizou pedidos de informação e solicitou acesso integral aos contratos e à folha de pagamento.

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“Não estou acusando, estou perguntando. É meu dever como parlamentar fiscalizar. E, nesse caso, há indícios de favorecimento e de que o contrato pode não ser apenas irregular, mas também imoral”, reforçou.

O deputado Arilson ainda mencionou que denúncias semelhantes já foram enviadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) e à Controladoria-Geral do Estado, que tratam de contratações e dispensas de licitação envolvendo a Fapec em diferentes áreas do governo.

Suspensão e investigação

A Bancada de Oposição defende a suspensão imediata dos pagamentos à Fapec até que todos os documentos sejam analisados e os acessos a dados auditados por órgãos de controle independentes.

“Esse contrato não é só sobre dinheiro. É sobre o controle da informação, o uso dos dados da população e sobre como o governo está conduzindo isso sem transparência, sem concorrência e com possíveis favorecimentos. A população merece respostas claras e rápidas”, finalizou o deputado.

Fonte: ALPR PR

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ExpoFrísia mostra melhor da tecnologia e sustentabilidade no campo, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) disse nesta quinta-feira, 24, que ao chegar a 18ª edição, a ExpoFrísia em Carambeí mostra a tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade como principais forças na produção agropecuária do Paraná. “Os mercados estão cada vez mais competitivos e os consumidores mais exigentes sobre a origem e qualidade dos produtos”, disse Romanelli ao destacar o potencial econômico do agronegócio paranaense que conquistou os mercados nacional e internacional.

“A tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade são hoje as principais aliadas para potencializar a produção, baixando os custos, e garantir a sustentabilidade não só no meio ambiente como das famílias e das propriedades no campo”, destacou o deputado que acompanhou a prefeita Elisangela Pedroso (PL) na abertura da feira agropecuária.

As cooperativas, segundo Romanelli, modernizaram o campo e hoje não se exporta commodities, mas também produtos de valor agregado. “Em apenas 15 anos, de 2015 a 2030, o faturamento do setor vai crescer dez vezes, saltando de R$ 50 bilhões para R$ 500 bilhões. Neste ano, a previsão é de R$ 9,2 bilhões de investimentos e um faturamento de R$ 220 bilhões”, destacou Romanelli ao cumprimentar o presidente da Frísia, Geraldo Slob, pelos 100 anos da cooperativa dos Campos Gerais.

Cooperativas

Em cinco anos, as cooperativas paranaenses triplicaram o volume de investimentos, saindo de R$ 2,2 bilhões em 2019 para R$ 6,8 bilhões em 2024. O faturamento também cresceu, de R$ 88 bilhões para R$ 206 bilhões no mesmo período. ” O Paraná tem 277 cooperativas, entre as 10 maiores do país, seis são do Paraná. São mais de quatro milhões de cooperados e 146 mil empregados”, destacou.

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“Hoje, a maioria das cidades do Paraná tem alguma atividade ligada econômica ao cooperativismo, seja a produção agrícola de grãos, frutas ou de proteínas e leite que são processados pelas agroindústrias espalhadas pelo estado”, completou.

Visitantes

A prefeita Elisangela Pedroso destacou que Carambeí se prepara o ano todo para receber a feira de exposição que movimenta a economia da cidade, principalmente o comércio. “Quem participa da feira também visita os pontos turísticos da cidade e provam as tão faladas e tradicionais tortas de Carambeí”, disse a prefeita que estimou em 10 mil visitantes na feira.

“Esse é um ano muito especial. Além de ser o centenário da Frísia, a ONU declarou este ano como o ano das cooperativas. E nós estamos trabalhando juntamente com a cooperativa para as festividades dos 30 anos de Carambeí e o centenário da Frísia”, completou a prefeita ao apontar que a 18ª edição da feira tem “o mais tecnológico e inovador encontrado hoje no agro”.

A exposição no Parque Histórico de Carambeí termina neste sábado (26) e teve como foco especial a sustentabilidade. “É o centenário da cooperativa e 18 anos da ExpoFrísia. Está sendo uma oportunidade única para apresentar o que temos de mais moderno na genética e mais tecnólogico”, disse Geraldo Slob, presidente da cooperativa.

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Cem anos

Geraldo Slob destacou ainda que a cooperativa tem um papel fundamental no crescimento da região e na promoção da qualidade do leite produzido. “Hoje nós temos o grupo da União, do qual a Frísia faz parte, chega a produzir 3 milhões de litros de leite por dia. Somos um grande player no mercado, e nada mais justo do que mostrar o que temos de melhor”, completou.

A Frísia Cooperativa Agroindustrial é uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da pecuária leiteira na região dos Campos Gerais e em todo o Paraná. Segundo o presidente, a cooperativa tem se dedicado a proporcionar as melhores condições para o crescimento dos produtores, não apenas em número de animais, mas também na qualidade genética do gado leiteiro, o que reflete diretamente na produção de leite de alta qualidade.

Fonte: ALPR PR

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