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Estado e União debatem implementação do método Wolbachia contra a dengue

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A Secretaria de Saúde Paraná (Sesa) realizou nesta terça-feira (5) uma reunião com o Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para debater novas ações dentro do método Wolbachia no Brasil para combater a proliferação do mosquito Ades aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O encontro aconteceu em Foz do Iguaçu, dentro do evento Saúde em Movimento, promovido pela Sesa. Foz do Iguaçu e Londrina estão entre os municípios brasileiros selecionados para ampliar o método Wolbachia no País.

Na prática, a fórmula consiste em “contaminar” mosquitos com a bactéria Wolbachia (que não pode ser transmitida para humanos ou outros mamíferos). Essa bactéria bloqueia o desenvolvimento dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya no vetor e é transmitida para as novas gerações de mosquitos durante a reprodução, reduzindo a transmissão e combatendo diretamente as arboviroses.

“As equipes do Ministério da Saúde, Fiocruz e Opas estão em Foz do Iguaçu para analisar e programar o início das atividades que envolvem o Método Wolbachia e nos reunimos aqui hoje para debater as ações e avaliar a possibilidade de incluir até mesmo uma biofábrica para produção de mosquitos no Paraná”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

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O início do projeto ainda depende da formalização do convênio entre os municípios e o Ministério da Saúde.

MÉTODO – O World Mosquito Program (WMP) é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. O primeiro local de atuação do WMP foi o norte da Austrália, em 2011, e atualmente opera em 12 países (Austrália, Brasil, Colômbia, México, Indonésia, Laos, Sri Lanka, Vietnã, Kiribati, Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia). No Brasil, o Wolbachia é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz, com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.

O diagnóstico da presença da Wolbachia no Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz por técnicas de biologia molecular. Após identificar o mosquito com Wolbachia, não são necessárias novas solturas, por isso o método é considerado autossustentável.

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PRESENÇAS – Participaram da reunião o representante do WMP no Brasil/Fiocruz, Luciano Moreira; da Opas, Fabiano Geraldo Pimenta; do Ministério da Saúde, Kauara Campos; o diretor-geral da Sesa, César Neves; a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes; o diretor do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), Rubens Gusso; a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte; a chefe de Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, Emanuelle Pouzato, e a chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 9ª RS de Foz do Iguaçu, Jaqueline Molossi.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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