10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Estado e governo federal vão criar grupo de trabalho para qualificar setor leiteiro

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    A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) vão criar um grupo de trabalho para discutir alternativas de curto, médio e longo prazo para fortificar e qualificar ainda mais a cadeia leiteira do Estado, particularmente a vinculada à agricultura familiar. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (03) durante reunião na Seab.

    “O ambiente rural do Estado está esperando isso de nós, e tem de ser urgente, o governo está disposto a ajudar”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza. “Diante das dificuldades que o setor vive, se nada for feito vamos perder mais produtores, e a tendência é que as pessoas não fiquem mais no meio rural”.

    Ele acentuou a crença de que é preciso continuar o processo de transformação do leite e agregação de valor ao produto. “Podemos ter os melhores produtores de leite e de queijo do País”, ressaltou. “Mas os custos de produção estão em alta e a renda tem diminuído, é preciso ajudar o produtor e rever o sistema de produção”.

    Também presente à reunião, o secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara, destacou que desde a acentuação da crise no setor leiteiro, particularmente em razão das importações, o Estado tomou algumas medidas como a implantação de tributação de 7% na chegada do produto importado no Paraná e a aprovação de legislação que possibilita elevar a alíquota a 19,5%.

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    No entanto, outra das preocupações para que o produtor se mantenha na atividade é a busca de redução no custo de produção. “Precisamos fazer alguma coisa, encontrar o caminho para baixar esse custo”, disse. Ortigara reforçou que esse é um trabalho que precisa ser feito de forma integrada entre os estados do Sul, que são responsáveis por produzir 40% do leite brasileiro, mas que consomem apenas 15%.

    “A minha vinda ao Paraná tem a ver com a tentativa de estabelecer uma parceria com o Estado e é importante ter a ideia da Aliança Láctea, que pega os três estados do Sul, e podemos estender a outros”, disse o secretário de Agricultura Familiar do MDA, Vanderlei Ziger.

    Ele ponderou a necessidade de estudar a questão não apenas sob a ótica do aumento da importação de leite em pó de países do Mercosul. “A crise do leite não está em um fator só, e entender essas variáveis é extremamente necessário, precisamos ter um conhecimento mais aprofundado delas”, acentuou.

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    Além disso, propôs análise de alternativas que possibilitem manter o custo de produção em patamar aceitável, capitalizar o produtor, fortalecer a assistência técnica e promover discussão sobre o modelo de produção mais viável. “Precisamos fazer alguma coisa para salvar o produtor”, afirmou.

    Em 2023, o Paraná se aproximou mais de Minas Gerais na disputa pela liderança do mercado de leite. O Estado ficou com a segunda maior evolução na produção entregue a laticínios, com 3.626.378 bilhões de litros nessa modalidade. Minas Gerais segue liderando o ranking, com 23,8% da captação nacional, mas perdeu 0,8 ponto percentual, já que tinha 24,6% do mercado em 2022. O Paraná, que detém a cidade que mais produz, em Castro, saltou de 14,4% para 14,8%.

    PRESENÇAS – Também participaram da reunião a superintendente do MDA no Paraná, Leila Klenk; o diretor técnico da Seab, Benno Doetzer; o chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), Marcelo Garrido; a chefe de Gabinete da Seab, Vera da Rocha Zardo; o oficial de projetos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Valter Bianchini; e o gerente de Cadeias Produtivas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná), Hernani Alves da Silva.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Polícia Penal do Paraná elabora novo protocolo para combate a incêndio nas unidades prisionais

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    A Polícia Penal do Paraná (PPPR) implementou um novo Protocolo de Emergência, uma medida que visa melhorar a segurança nas unidades prisionais do Estado. O protocolo organiza e padroniza as ações das brigadas de incêndio em todo o sistema prisional, qualificando as emergências por níveis de alerta que definem as ações.

    O nível branco, por exemplo, indica baixa complexidade, o nível amarelo compreende emergência com potencial evolutivo de progressão e o alerta vermelho se refere a emergências de alta complexidade de atendimento.

    O projeto foi desenvolvido após a conclusão do processo de formação de brigadistas, que conta com efetivo superior a 4.400 operadores em todo o Estado. São policiais penais que passaram por Curso de Formação de Brigadistas, ministrado pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI), por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), e Monitores de Ressocialização Prisional, cuja formação como brigadista é pré-requisito para ingressar ao sistema prisional.

    O novo protocolo tem como objetivo alinhar as práticas de emergência com as técnicas específicas de combate a incêndios e desastres, considerando as peculiaridades do ambiente prisional.

    Os treinamentos com o efetivo da PPPR abrangem diversas técnicas, como a extração de vítimas de áreas sinistradas e abandono coordenado dessas áreas para ambientes livres, como os pátios, com exaustão dos gases resultantes da combustão, garantindo a integridade das vítimas, aliada à segurança prisional.

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    Além da atenção às pessoas privadas de liberdade, o plano atende a integridade dos profissionais que exercem atividades dentro das unidades, como a evacuação coordenada de pessoas não ligadas à segurança prisional, como advogados, oficiais de justiça, visitantes de custodiados, religiosos, professores e alunos de universidades.

    O chefe do Setor de Combate a Incêndio da PPPR, Alessandro Cidade Vieira, ressaltou a importância do novo protocolo, afirmando que ele representa um avanço significativo na segurança das unidades prisionais. “Estamos oferecendo qualidade no atendimento e nos preparando para antecipar qualquer situação que possa ocorrer em nossas unidades”, destacou.

    EM AÇÃO – O protocolo também visa facilitar o acesso das equipes táticas prisionais e das forças de segurança externas, como o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em situações de emergência. A intenção é garantir uma resposta mais ágil e coordenada, além de criar um ambiente mais seguro e organizado para a atuação das equipes especializadas.

    O Plano de Emergência abrange não apenas os policiais penais, mas também Monitores de Ressocialização Prisional (MRP) e servidores terceirizados e administrativos.

    A iniciativa atende às necessidades do padrão técnico da PPPR, priorizando a operacionalidade da Brigada de Incêndio das unidades, combinados com os grupos táticos de segurança prisional, procurando melhorar a gestão da ocorrência e aprimorar as estratégias de segurança.

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    “A implementação deste novo plano de emergência representa um avanço significativo na segurança das unidades. A padronização das ações de resposta a sinistros fortalece a infraestrutura operacional das unidades, garantindo maior eficiência na gestão de crises”, explica o chefe da Divisão de Projetos e Engenharia da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Rodrigo Cordeiro Rodrigues.

    “Nosso compromisso é garantir que os projetos voltados à segurança prisional contemplem soluções estruturais e operacionais que promovam a integridade física e o bem-estar de todos no ambiente prisional. A associação entre planejamento, capacitação contínua e infraestrutura adequada é essencial para a construção de um sistema prisional mais seguro e resiliente”, disse ele.

    EFETIVO – Atualmente, a Polícia Penal do Paraná conta com cerca de 1.500 policiais penais brigadistas e aproximadamente 2.900 monitores de ressocialização prisional capacitados para atuar na prevenção e combate a incêndios.

    A PPPR avança na implementação do Plano de Emergência em todas as penitenciárias da Regional Administrativa de Curitiba até o dia 30 de abril, enquanto a próxima fase, que deverá contemplar as demais regionais administrativas, deve ser concluída até o mês de setembro.

    Fonte: Governo PR

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