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Estado capacita 5,8 mil servidores da educação para atuar como brigadistas

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O Programa Brigadas Escolares iniciou nesta segunda-feira (23) a formação de 5.860 novos brigadistas que vão atuar no dia a dia das instituições de ensino do Paraná. O treinamento contêm aulas teóricas e práticas e noções básicas de segurança, atendimento de primeiros socorros, além da prevenção e combate a princípios de incêndio. O objetivo principal é assegurar a integridade física e o bem-estar da comunidade escolar ao promover ações para prevenção e enfrentamento se situações de emergência.

Integrante da coordenação estadual do programa, a primeira-tenente Joyce Saboia destaca o início do programa em 2012 como uma política de governo. “Diante da relevância destas ações dentro das escolas, em 2015 ele se tornou uma política de estado. Em 2021, devido aos bons resultados, a rede começou a ser ampliada para a rede de ensino pública municipal”, completa.

Ao todo, 2.483 instituições de ensino estaduais e escolas de educação especial de todo o Paraná estão contidas neste cronograma. Os participantes assistem a 60 horas de aulas teóricas, no formato EAD mais 16 horas de conteúdo prático ministrado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR). São treinadas situações como a desobstrução de vias aéreas, reanimação cardiopulmonar, cuidados com queimaduras, prática com o extintor, dentre outros.

No Centro Estadual de Educação Profissional Newton Freire Maia, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, estão em formação 30 funcionários de escolas do município e cidades vizinhas.

O segundo sargento Wellyngton Martins, bombeiro militar que atua no Núcleo Regional da Defesa Civil, detalha as atividades práticas dos cursistas, como a simulação do vazamento de botijão de gás com fogo e o combate em madeira.

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“Queremos que eles saibam identificar o princípio de incêndio, quais as classes e os tipos de extintor. Também repassamos noções de primeiros socorros, para dar um primeiro atendimento, caso o aluno venha a se machucar dentro da escola, até a chegada da ambulância especializada”, explica. “Este ano tivemos incidentes de incêndio em escolas, e essas ocorrências só não foram graves porque os brigadistas fizeram o controle inicial, evitando um mal maior”.

O Centro Estadual de Educação Profissional Newton Freire Maia oferece aulas do ensino médio e formação profissional para 500 alunos com idades entre 14 a 18 anos. Para o diretor, Edson Blum, este treinamento é essencial para a instituição que funciona num prédio de três andares que abriga salas de aula, uma cozinha e um laboratório. “Já tivemos uma situação em que uma aluna caiu da carteira, bateu a cabeça e ficou desacordada. Precisamos remover ela por dois lances de escada. Nesse momento colocamos em prática o conhecimento adquirido no curso de brigadista”, destaca.

Desde a implantação, em 2012, o programa concedeu o certificado de brigadistas escolares a 81.755 servidores, 9.124 no ano passado. Nestes 12 anos, foram realizados 80.948 exercícios de abandono escolar, em 2023 esta atividade preventiva foi repetida em 9.968 instituições de ensino.

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A iniciativa pioneira no país foi reconhecida pela Defesa Civil Nacional em 2021 como exemplo de boa prática no eixo “Defesa Civil nas escolas”. Em agosto, um representante do Corpo de Bombeiros do Ceará veio conhecer o programa paranaense, que será referência para implementar brigadas nas escolas daquele estado.

CERTIFICACO DE CONFORMIDADE  O programa emite, ainda, um documento oficial, denominado “Certificado de Conformidade”, que comprova que a escola cumpriu e mantém integralmente as medidas de proteção previstas nas legislações do Programa, e possui as condições básicas de proteção à vida da comunidade escolar. São elas: sinalização e iluminação de emergência; extintores de incêndio; brigada escolar para cada turno de funcionamento da escola e a realização semestral dos exercícios simulados de abandono emergencial de edificação escolar.

MONITOR DE SEGURANÇA ESCOLAR – Desde o ano passado foi incluído no programa a Formação de Monitores de Segurança Escolar, ministrada pelo Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC). Ao todo são 28 horas de aulas teóricas e práticas voltadas para o estabelecimento de um plano de ação para as instituições de ensino quando identificado um agressor ativo. O BPEC, cuja nova sede foi inaugurada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior neste mês de setembro, é especializado na aplicação do policiamento comunitário escolar em todo o Paraná, atuando principalmente na rede estadual de ensino, mas com ações também nas escolas municipais e particulares.

Fonte: Governo PR

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Teatro José Maria Santos recebe “Desmonte”, com a atriz Regina Vogue

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A atriz Regina Vogue está de volta à cena teatral curitibana com “Desmonte”. Depois de muitos anos sem apresentar uma peça adulta na Capital, ela reúne antigos parceiros de elenco. Nesta montagem, ela divide o palco com os atores Cicero Lira e Edson Rocha. Com texto e direção de Cleide Piasecki, o espetáculo estreia em 09 de abril no Teatro José Maria Santos, às 20h30, e faz temporada até 20 de abril, com entrada gratuita.

“Desmonte” conta a história do Antônio, um artista que está em crise e no limiar entre a vida e a morte, ele reencontra pessoas que marcaram sua trajetória durante a infância pobre no interior do Nordeste como a avó contadora de histórias e o pai que o abandonou quando ele nasceu após a morte da mãe. O texto também se baseia na peça digital “Que Absurdo!”, escrita e dirigida por Lira, lançada no YouTube em 2020 durante o período de isolamento da pandemia de Covid-19. A dramaturgia incluiu novos personagens à trama e transita entre o trágico e o cômico. 

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O convite para atuar no novo projeto foi feito pelo ator e produtor Cicero Lira, da CL Produções. “Eu sempre quis trabalhar com a Regina, pois tenho muita admiração por seu trabalho e por tudo que ela representa. Sua contribuição como produtora para a cena cultural curitibana é gigante. E como atriz, é uma profissional incrível. Sua potência e magnetismo em cena são contagiantes”, diz.

Para Lira, o público vai se envolver com o universo da peça que discute temas importantes como a finitude da vida, perdas e reencontros e de como a arte, essencialmente o teatro, constrói narrativas que expõem mazelas, desejos, medos e sonhos. “O universo de Graciliano Ramos perpassa a peça, mas a dramaturgia também flerta com outros autores como Cervantes, por exemplo”, afirma.

“Participar deste projeto está sendo maravilhoso”, destaca Regina Vogue. A atriz diz que na peça interpreta três personagens. “Faço uma avó bem poética, uma santa de procissão e a Gadelha, uma mulher que tem clarividência e que vive dando golpe nos outros e propagando aos quatro ventos que, o Apocalipse está a caminho. É a primeira vez que sou dirigida por Cleide Piasecki e estou adorando. E não tenho dúvida que, além de se emocionar, as pessoas vão se divertir e muito”, afirma.

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Fonte: Governo PR

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