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Estado anuncia R$ 9 milhões para investimentos em ciência durante o Summit Iguassu Valley

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O Governo do Estado anunciou nesta quinta-feira (13), durante o 2º Summit Iguassu Valley Latinoamerica (SIV 2024), em Foz do Iguaçu, investimentos da ordem de R$ 9 milhões para três iniciativas: o Programa Ambientes Promotores de Inovação para o Oeste e o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Paraná (Napi) Faz Ciência, além de uma parceria, assinada no evento, com o AquaFoz, o aquário de Foz do Iguaçu, para implemento à pesquisa.

O anúncio do investimento foi feito no estande Paraná Mais Ciência, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com a presença de secretários estaduais, representantes do ecossistema de inovação Iguassu Valley, empresários e profissionais de diversos setores.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Bona, enfatizou que estimular os ambientes promotores de inovação é estimular o processo de desenvolvimento do Paraná. “O governo cumpre o seu papel ao fazer investimentos dentro do movimento da quádrupla hélice da inovação, que integra os setores acadêmico, empresarial e poder público com a sociedade civil organizada. São recursos voltados aos ambientes que têm a missão de ser um berço para novos negócios e empreendimentos”, disse Bona.

As ações são iniciativas da Seti e da Fundação Araucária. Serão destinados R$ 5,8 milhões para o Programa de Apoio a Ambientes Promotores de Inovação para a região Oeste, que visa incentivar o desenvolvimento tecnológico, o aumento da competitividade e a interação entre os ecossistemas de inovação, o setor produtivo empresarial e a sociedade paranaense.

Para o Napi Paraná Faz Ciência foram destinados R$ 3 milhões para a rede de divulgação científica que o arranjo está implantando. “Dentre as ações previstas para serem realizadas com estes recursos está uma pesquisa de percepção pública da ciência no Paraná, que oferecerá dados para criação de indicadores e melhoria de qualidade das ações de educação científica e divulgação da ciência”, explicou a articuladora do Napi e pesquisadora da Universidade Estadual de Maringá, Débora Sant’Ana.

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Segundo ela, outra importante ação deste projeto envolve a ampliação das atividades de Ciência Cidadã, em parceria com escolas da Educação Básica.

PESQUISA BACIA IGUAÇU – Já por meio da parceria com o AquaFoz, que pertence ao Grupo Cataratas e é um centro de educação, pesquisa e conservação de ecossistemas das bacias dos rios Paraná e Iguaçu, serão investidos R$ 200 mil para estimular projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O investimento está em consonância com o Plano de Pesquisa do Parque Nacional do Iguaçu, principalmente, em relação às necessidades de dados em estudos realizados no Rio Iguaçu.

Os recursos são Fundação Araucária e do AquaFoz. “O AquaFoz surge com o propósito de fomentar a conservação da biodiversidade através da educação ambiental e do apoio à pesquisa. A parceria tem como propósito a seleção de um projeto de pesquisa científica para estudos sobre a conservação de espécies aquáticas da Bacia do Rio Iguaçu”, destacou o diretor do Grupo Cataratas Marcos Traad.

O presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, ressaltou que o Paraná tem um ambiente muito favorável à inovação que tem sido incentivado pelo Governo do Estado. “Os incentivos aos ecossistemas de inovação do Paraná são fundamentais. Temos ecossistemas em diferentes estágios de maturidade e, devido ao movimento que a quadrupla hélice vem fazendo na região Oeste, este ecossistema tem se destacado bastante. Uma integração efetiva com os setores acadêmicos, empresarial, de governo e com a sociedade civil organizada”, afirma o presidente da Fundação Araucária.

Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs), iniciativa da Fundação Araucária, também fazem parte da programação do evento. Dos cerca de 62 Napis em atuação ou elaboração, 23 estão apresentando suas principais ações.

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CONEXÕES DE INOVAÇÃO – O Summit Iguassu Valley reúne atores de diversos setores desenvolvendo ações conjuntas entre países que interagem para promover um ambiente favorável à inovação e ao desenvolvimento da Região Trinacional e Latino América. É organizado pelo ecossistema de inovação da região, o Iguassu Valley, e tem o apoio e ativa participação do Governo do Estado, por meio das secretarias de Inovação, Modernização e Transformação Digital, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Planejamento, Fundação Araucária, Fomento Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Celepar e Copel.

O secretário estadual do Planejamento, Guto Silva, falou da importância do evento para a consolidação do espírito inovador de Foz do Iguaçu, resultando em benefícios para o Paraná. “O papel do Governo do Estado é realmente de induzir à inovação. Por isso é importante compreender o que cada região está fazendo e conectar essas regiões. Nós reconhecemos e valorizamos tudo que está sendo construído aqui no Iguassu Valley e o nosso papel é estar presente, conectando mais ativos para que possamos gerar valores, empregos e oportunidades”, disse o secretário.

A Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital levou ao evento projetos voltados para startups, leis de incentivo ao setor privado e a integração do ecossistema de inovação do Estado. “O Iguassu Valley é uma grande movimentação do Oeste do Paraná reunindo entidades, empresas, cooperativas, as universidades para poder desenvolver cada vez mais o nosso Estado. Esse é um dos maiores ecossistemas de inovação, não só do Paraná, mas do Brasil”, afirma o secretário da Inovação, Alex Canziani.

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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