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Estado amplia diálogo com Banco Mundial para aprimorar programa Paraná Eficiente

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O Governo do Estado recebeu nesta semana a segunda missão do Banco Mundial em torno da implementação do Projeto Paraná Eficiente, que soma um empréstimo total de US$ 130 milhões pela instituição, com foco em algumas áreas de atuação do poder público.

A visita tratou da verificação do projeto, desenvolvido junto à Secretaria de Estado do Planejamento, da avaliação dos resultados até o momento, da indicação de cronograma para os próximos desembolsos e acompanhamento da execução junto às equipes responsáveis.

O Projeto de Inovação e Modernização da Gestão Pública do Paraná – Projeto Paraná Eficiente é voltado à saúde, inovação ambiental, prevenção de desastres, modernização do planejamento do setor público e gestão de investimentos.

O secretário de Planejamento, Guto Silva, explicou que a missão foi acompanhara pela equipe da pasta e destacou a importância da iniciativa. “Nós tivemos esse momento de troca, de possibilidade de avançar em novas metodologias, com o carimbo e a grife do Banco Mundial”, afirmou.

Ele disse que, além dos recursos provenientes desse instrumento, a experiência adquirida com este financiamento também posiciona o Estado para novos repasses. “Isso nos dá crédito em outras instituições financeiras, porque são complexas essas linhas e, naturalmente, esse trabalho integrado com os servidores, de aprendizagem, é importante para que possamos ter sempre modelos mais aperfeiçoados”, afirmou.

Daniela Pena, oficial sênior de Operações da Área de Saúde do Banco Mundial e gerente do projeto Paraná Eficiente – junto com Carolina Vaira, especialista na Área de Gestão Pública e Governança –, avaliou a missão como produtiva, em função dos avanços verificados e discussões em todas as áreas.

“O Paraná Eficiente é um projeto inovador, sobre o qual temos muita expectativa de que seja bem-sucedido e que forneça lições a outros estados”, disse Daniela. “As atividades vêm avançando, temos indicadores de resultados utilizados para avaliar não só o desempenho, mas também servem para alavancar recursos. E a gente espera que pelo menos três metas desses indicadores sejam desembolsadas até o final deste ano”.

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O governo estadual também foi convidado para, ao final desse mês, ir a Brasília participar de um evento chamado Revisão de Carteira. Nesse evento, organizado pelo governo federal, em parceria com o Banco Mundial, será avaliado todo o portfólio apoiado pelo banco no Brasil.

SOBRE O PROJETO – O projeto foi estruturado com foco em aprimorar o Paraná na prestação de serviços de saúde e outros serviços públicos prioritários e para apoiar a implementação efetiva do plano de recuperação pós-pandemia do Estado em resposta aos impactos causados pela Covid-19.

O projeto, previsto para durar de cinco anos, é dividido em dois componentes: o componente 1 com foco em programa por resultados (PforR) no valor de US$ 120,5 milhões; e o componente 2, que compreende assistência técnica, com áreas transversais para apoiar o programa para resultados, no valor de US$ 9,5 milhões.

Os recursos da operação serão destinados ao financiamento parcial de ações já previstas no PPA (Plano Plurianual) e em conformidade com as alocações estabelecidas na LOA (Lei Orçamentária Anual).

As áreas de resultados envolvidas no projeto são: Secretaria de Estado da Saúde, na prestação e modernização dos serviços de saúde; Instituto Água e Terra e Coordenadoria Estadual da Defesa Civil do Paraná, na modernização ambiental e de riscos de desastres para melhor prestação de serviços; e Secretaria de Estado do Planejamento, Secretaria de Estado da Administração e da Previdência e Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital no fortalecimento do planejamento do setor público e gestão de investimentos.

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Apenas para a saúde, os investimentos previstos através do Paraná Eficiente somam US$ 86,7 milhões. Eles serão utilizados para o custeio de despesas retroativas com a abertura de leitos hospitalares, a integração de sistemas digitais de gestão em saúde e do Samu e a instalação de Unidades de Cuidado Multiprofissionais em 40 Hospitais de Pequeno Porte (HPP).

Na área ambiental, estão previstos US$ 25 milhões para a implantação de ferramentas que reduzam o tempo médio de processamento de licenças ambientais e aumentem a capacidade do monitoramento dos órgãos fiscalizadores, em especial o IAT. O sistema de alertas da Defesa Civil para desastres naturais também deverá ser aperfeiçoado.

Entre outros objetivos do programa, estão a digitalização de 98% dos serviços disponíveis aos cidadãos e a melhoria da eficiência da gestão patrimonial, com redução no gasto com combustíveis e manutenção da frota de veículos, e a regularização de 300 áreas do Estado com a implantação de um Plano de Ocupação de Imóveis.

Também serão feitas as entregas e a continuidade dos planos produtivos regionais, a implantação de governanças e de um sistema informatizado de gestão regional; além de um modelo de gestão de investimentos públicos alinhado com o planejamento para resultados.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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