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Espetáculo do Balé Teatro Guaíra, “Orfeu e Eurídice” retorna aos palcos em maio

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Após uma estreia de sucesso em novembro de 2024, o espetáculo “Orfeu e Eurídice”, do Balé Teatro Guaíra (BTG), retorna ao palco do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) nos dias 9, 10 e 11 de maio. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro Guaíra e no site Deu Balada.

Uma das mais conhecidas tragédias gregas, “Orfeu e Eurídice” trata de um mito emblemático do amor e da perda. Orfeu, filho de Apolo e da musa Calíope e conhecido por seu dote musical, sobretudo, com a lira, desce ao submundo para resgatar sua amada Eurídice, mas, tomado pela desconfiança, desobedece a única condição imposta pelos deuses e a perde para sempre, a condenando a permanecer por toda eternidade no mundo dos mortos.

Nesta montagem, a obra ganha uma releitura que incorpora a estética das danças urbanas, com uma trilha sonora executada ao vivo. Criado pelo diretor do BTG, Luiz Fernando Bongiovanni, e pelo coreógrafo convidado Eládio Prados, o espetáculo propõe um diálogo entre a lenda grega e a contemporaneidade, trazendo um olhar inovador sobre o clássico mito do amor e da perda.

Durante meses, os coreógrafos conduziram um processo criativo que estimulou os bailarinos a explorar novas possibilidades, resultando em uma fusão inédita entre a dança contemporânea e as danças urbanas. “É uma tragédia, uma grande história de amor que traz reflexões tanto para o indivíduo quanto para o coletivo contemporâneo”, explica Bongiovanni.

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A trilha sonora de Ed Cortes combina bases eletrônicas com a execução ao vivo de músicos da Orquestra Sinfônica do Paraná, em uma mistura de harpa, viola, cello, guitarra elétrica, bateria, percussão e saxofones. A direção de arte é assinada por Renato Theobaldo (cenografia), Cássio Brasil (figurinos) e Lucas Amado (iluminação), que criaram um ambiente cênico envolvente, onde forma, cor e luz dialogam com a dança para amplificar a emoção da história.

A produção conta com a consultoria artística do CircoCan, representado por Pedro Mello, incorporando elementos aéreos à performance dos bailarinos e elevando o espetáculo a uma nova dimensão.

ANO DE CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL – O diretor Luiz Fernando Bongiovanni destaca que 2025 será um ano de intensa circulação para o BTG, com a estreia de dois novos espetáculos inéditos e apresentações dentro e fora do Brasil.

A abertura da temporada deste ano aconteceu em Portugal, onde o Balé Teatro Guaíra apresentou “V.I.C.A”, com coreografia de Liliane de Grammont e composição musical de Ed Cortes, e “Castelo”, assinada pelo coreógrafo Alessandro Sousa Pereira e pelo compositor dinamarquês Andreas Bernitt. As apresentações ocorreram nas cidades de Leiria, Loulé, Torres Vedras e Torres Novas.

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Após as sessões de “Orfeu e Eurídice” em maio, estão previstas apresentações do espetáculo “Romeu e Julieta” no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 27 a 29 de junho, em parceria com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Nos dias 12 e 13 de julho, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, o BTG apresentará “Contraponto”.

Em agosto, o grupo embarca novamente para a Dinamarca, onde participará do Festival Sommerballet. Neste evento, ocorrerá a estreia do novo espetáculo “Stol”, além de apresentações de “Castelo”, ambas coreografias do premiado Alessandro Sousa Pereira. A companhia permanecerá no país europeu entre 20 de agosto e 15 de setembro.

Serviço:

Orfeu e Eurídice

Datas: 9 e 10 maio (sexta e sábado), às 20h30; 11 de maio (domingo), às 18h

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão)

Ingressos: à venda na bilheteria do Teatro Guaíra e no site Deu Balada

Tempo de duração do espetáculo: 1h30

Classificação: Livre

Preço dos ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Lugares livres.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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