10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Escolas estaduais inscrições de projetos para Clubes de Ciência vão até 9 de agosto

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    Estão abertas até 9 de agosto as inscrições de projetos para integrarem a Rede Clubes de Ciência. O investimento do Governo do Estado no projeto-piloto é de R$ 23,5 milhões. A iniciativa prevê a criação, ainda em 2024, de 200 clubes em escolas de educação básica da rede estadual de ensino.

    Serão cerca de 100 escolas de tempo integral (Escola Integral) em que o clube se integra à matriz curricular, em um total de 2 horas semanais. As demais 100 escolas serão selecionadas entre as que adotam os clubes em contraturno e, neste caso, a dedicação esperada é de 3 horas semanais.

    A ação do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Paraná Faz Ciência conta com o apoio da Fundação Araucária e das Secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Educação (Seed), das Instituições de Ensino Superior (IES) e demais instituições integrantes do NAPI.

    Um fator de destaque no caminho da execução das ações da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência é a articulação das escolas de Educação Básica com centros de desenvolvimento de pesquisa.

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    “Os Clubes de Ciências vão se constituir como novos espaços de trabalho colaborativo, amplificando a alfabetização científica e tecnológica dos estudantes das escolas da rede estadual de ensino do Paraná e habilitando esses jovens para desenvolver a ampla cidadania”, ressalta a professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e articuladora do NAPI, Débora Sant’ Ana.

    PROCESSO DE SELEÇÃO – As etapas de implementação incluem a seleção das escolas/docentes por meio de edital próprio lançado pela Seed/PR; cadastro na plataforma da Rede Paraná Faz Ciência; e formação pedagógica dos envolvidos utilizando os ambientes virtuais da Universidade Virtual do Paraná (UVPR).

    Cada Clube de Ciências será constituído a partir de um regimento geral que deve ser seguido pelos seus atores: coordenador, professores colaboradores e clubistas. Na dinâmica das atividades, deverá haver periodicidade nos encontros, com a carga horária de acordo com o tipo de escola associada.

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    Caberá às escolas o desenvolvimento das atividades previstas no plano de trabalho apresentado pela Rede Paraná Faz Ciência e das metas que constam nos projetos elaborados para concorrer ao edital. Entre as atribuições das escolas está, ainda, a cessão do espaço físico para realização das atividades.

    Além de recurso financeiro para as pesquisas, os clubes receberão apoio no acompanhamento e formação continuada dos participantes. Um grupo de gestão dará sustentação às ações da Rede, apoiando o desenvolvimento de pesquisas locais, com base no reconhecimento da realidade das escolas e regiões, e a participação em feiras de ciências com a apresentação de resultados obtidos em cada clube.

    Serviço:

    Prazo de inscrição: até 9 de agosto

    Mais informações no Edital

    Inscrições AQUI

    Contato: clubes@paranafazciencia.org

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Polícia Penal do Paraná elabora novo protocolo para combate a incêndio nas unidades prisionais

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    A Polícia Penal do Paraná (PPPR) implementou um novo Protocolo de Emergência, uma medida que visa melhorar a segurança nas unidades prisionais do Estado. O protocolo organiza e padroniza as ações das brigadas de incêndio em todo o sistema prisional, qualificando as emergências por níveis de alerta que definem as ações.

    O nível branco, por exemplo, indica baixa complexidade, o nível amarelo compreende emergência com potencial evolutivo de progressão e o alerta vermelho se refere a emergências de alta complexidade de atendimento.

    O projeto foi desenvolvido após a conclusão do processo de formação de brigadistas, que conta com efetivo superior a 4.400 operadores em todo o Estado. São policiais penais que passaram por Curso de Formação de Brigadistas, ministrado pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI), por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), e Monitores de Ressocialização Prisional, cuja formação como brigadista é pré-requisito para ingressar ao sistema prisional.

    O novo protocolo tem como objetivo alinhar as práticas de emergência com as técnicas específicas de combate a incêndios e desastres, considerando as peculiaridades do ambiente prisional.

    Os treinamentos com o efetivo da PPPR abrangem diversas técnicas, como a extração de vítimas de áreas sinistradas e abandono coordenado dessas áreas para ambientes livres, como os pátios, com exaustão dos gases resultantes da combustão, garantindo a integridade das vítimas, aliada à segurança prisional.

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    Além da atenção às pessoas privadas de liberdade, o plano atende a integridade dos profissionais que exercem atividades dentro das unidades, como a evacuação coordenada de pessoas não ligadas à segurança prisional, como advogados, oficiais de justiça, visitantes de custodiados, religiosos, professores e alunos de universidades.

    O chefe do Setor de Combate a Incêndio da PPPR, Alessandro Cidade Vieira, ressaltou a importância do novo protocolo, afirmando que ele representa um avanço significativo na segurança das unidades prisionais. “Estamos oferecendo qualidade no atendimento e nos preparando para antecipar qualquer situação que possa ocorrer em nossas unidades”, destacou.

    EM AÇÃO – O protocolo também visa facilitar o acesso das equipes táticas prisionais e das forças de segurança externas, como o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em situações de emergência. A intenção é garantir uma resposta mais ágil e coordenada, além de criar um ambiente mais seguro e organizado para a atuação das equipes especializadas.

    O Plano de Emergência abrange não apenas os policiais penais, mas também Monitores de Ressocialização Prisional (MRP) e servidores terceirizados e administrativos.

    A iniciativa atende às necessidades do padrão técnico da PPPR, priorizando a operacionalidade da Brigada de Incêndio das unidades, combinados com os grupos táticos de segurança prisional, procurando melhorar a gestão da ocorrência e aprimorar as estratégias de segurança.

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    “A implementação deste novo plano de emergência representa um avanço significativo na segurança das unidades. A padronização das ações de resposta a sinistros fortalece a infraestrutura operacional das unidades, garantindo maior eficiência na gestão de crises”, explica o chefe da Divisão de Projetos e Engenharia da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Rodrigo Cordeiro Rodrigues.

    “Nosso compromisso é garantir que os projetos voltados à segurança prisional contemplem soluções estruturais e operacionais que promovam a integridade física e o bem-estar de todos no ambiente prisional. A associação entre planejamento, capacitação contínua e infraestrutura adequada é essencial para a construção de um sistema prisional mais seguro e resiliente”, disse ele.

    EFETIVO – Atualmente, a Polícia Penal do Paraná conta com cerca de 1.500 policiais penais brigadistas e aproximadamente 2.900 monitores de ressocialização prisional capacitados para atuar na prevenção e combate a incêndios.

    A PPPR avança na implementação do Plano de Emergência em todas as penitenciárias da Regional Administrativa de Curitiba até o dia 30 de abril, enquanto a próxima fase, que deverá contemplar as demais regionais administrativas, deve ser concluída até o mês de setembro.

    Fonte: Governo PR

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