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Equipe do Pompidou vem a Foz do Iguaçu para nova etapa do Museu Internacional de Arte

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Nos dias 18 e 19 de novembro, o Paraná recebe a equipe técnica do Centre Pompidou de Paris (França) em uma nova etapa para a implementação do Museu Internacional de Arte de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. A iniciativa, liderada pela Secretaria de Estado da Cultura (SEEC), envolve uma colaboração inovadora com o famoso centro cultural parisiense e prevê a criação de um polo de arte e cultura na tríplice fronteira, fruto de um investimento do Governo do Estado de mais de R$ 200 milhões. A inauguração está estimada para 2026.

Nesta segunda visita oficial ao Paraná, a equipe do Pompidou se reunirá em Foz do Iguaçu com representantes da SEEC e com o arquiteto paraguaio Solano Benítez, responsável pelo projeto arquitetônico do museu. Com uma abordagem que une sustentabilidade e inovação no uso de tijolos, Solano já foi premiado com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza e promete um design que se integrará à paisagem local e potencializará a presença cultural da cidade. Além do avanço estrutural, a fase atual também inclui a chamada “Ativação da Sociedade”: um conjunto de ações para preparar a comunidade de Foz para o futuro museu, envolvendo-a em atividades culturais e educativas.

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“Estamos trabalhando para finalizar o projeto estrutural simultaneamente à uma fase de ativação da sociedade, preparando Foz para receber este equipamento cultural de forma participativa. O museu será mais do que um espaço de exposição, será um ambiente de aprendizado, de troca e de vivência cultural para todas as idades”, afirma Luciana Casagrande Pereira, secretária de estado da Cultura do Paraná.

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, esteve quarta-feira (6) em Assunção, no Paraguai, onde visitou o arquiteto Solano Benítez. O encontro teve como objetivo alinhar o plano de trabalho do museu. “Esse projeto é complexo, liderado pela Luciana Casagrande, da Secretaria da Cultura, com o apoio da pasta de Planejamento e da Paraná Projetos, temos feito esse trabalho com a CCR, que doou o terreno em Foz do Iguaçu e o arquiteto paraguaio Solano Benítez, superpremiado. É uma grande obra, uma revolução que acontecerá em Foz de Iguaçu, uma grande estrutura que vai poder dinamizar e trazer turistas do mundo todo”, disse Guto Silva.

INTERCÂMBIO CULTURAL – O plano de trabalho do museu construído pela SEEC já está em fase de execução, com o apoio da Secretaria de Planejamento e da Paraná Projetos. A previsão é de que o projeto arquitetônico seja concluído até janeiro de 2025, para que a licitação da construção seja publicada até março e para as obras iniciarem no início do segundo semestre. Ele ficará em uma área de cerca de 24 mil metros quadrados.

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Uma das novidades é o papel estratégico da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), que formalizará uma parceria com o Pompidou durante esta visita, colaborando no desenvolvimento do museu como um espaço de intercâmbio cultural.

Segundo Luciana Casagrande Pereira, a parceria com o Centre Pompidou representa um marco para a cultura no Paraná e na América Latina. “Estamos falando de um espaço que não só abrigará um acervo artístico de relevância internacional, mas que também envolverá a comunidade local, integrando cultura, educação e desenvolvimento socioeconômico. Queremos que este novo museu seja um ponto de encontro entre culturas e um motor de transformação social,” afirma.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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