10 de Abril de 2025
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    Embarcações da esquadra da Marinha do Brasil já atracaram no Porto de Paranaguá

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    Três navios da Marinha do Brasil atracaram no Porto de Paranaguá na manhã desta sexta-feira (20). Em apoio à autoridade marítima, a Portos do Paraná disponibilizou três berços públicos para receber as embarcações na operação denominada Aspirantex.

    Cerca de 1.150 tripulantes vindos do Rio de Janeiro permanecem em atividades oficiais e públicas até a próxima segunda-feira (23).

    “Esse tipo de operação é possível, no Porto de Paranaguá, porque os berços públicos são extremamente flexíveis, o acesso é fácil e o pátio permite toda a circulação necessária para as visitas a bordo”, afirma diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Junior.

    Segundo ele, durante a parada no porto paranaense as embarcações aproveitam para realizar serviços como retirada de resíduos e abastecimento com água e outros suprimentos.

    As visitas e solenidades oficiais a bordo já iniciam. Neste sábado (21) no período da manhã, das 8h ao 12h, grupos fechados de convidados da Marinha farão visita guiada às embarcações. Já no período da tarde, das 13h às 19h, o porto e as embarcações estarão abertos para visitação pública, da comunidade em geral.

    “Essa visita só vem reforçar esse clima de cooperação mútua existente entre as autoridades marítima e portuária. Clima este que vem trazendo excelente resultados para a estrutura logística do país”, diz Teixeira.

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    O acesso será liberado pelo edifício Dom Pedro II, sede operacional do Porto de Paranaguá, por ordem de chegada. É necessário apresentar documento oficial com foto e número do CPF. As crianças devem apresentar o RG. Por questão de segurança, o acesso ao cais deve ser feito com calçados fechados e sem salto. Os visitantes devem respeitar a sinalização disposta entre o prédio e as embarcações.

    OPERAÇÃO – Os navios da Marinha saíram do Rio de Janeiro no último dia 16 de janeiro. Como explica o comandante da Capitania dos Portos do Paraná, capitão de mar e guerra Anderson Brito de Melo, a Operação Aspirantex é anual e realizada sempre no mês de janeiro.

    “É um exercício operativo que começa no Rio de Janeiro, e além de promover o treinamento da tripulação, a esquadra traz embarcados os aspirantes à Escola Naval”, afirma o capitão. “É uma familiarização à vida de embarcados”.

    Segundo o comandante, enquanto parte das embarcações envolvidas nessa atividade está atracada em Paranaguá, outras estão paradas no porto vizinho, de Itajaí, em Santa Catarina. Na segunda-feira, todas se encontrarão em mar para seguir com as atividades de formação.

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    “A integração entre Porto, Marinha e comunidade é essencial. Estamos de portas abertas e já percebi que essas três pontas trabalham em total apoio”, acrescenta.

    EMBARCAÇÕES – O maior navio dos três – o navio doca multipropósito Bahia (NDM Bahia – G40) – mede 168 metros de comprimento e 23,5 metros de largura. Ele tem 600 tripulantes e está atracado no berço 205. Atua tanto em ações de ajuda humanitária como em apoio às forças armadas. O G40 foi projetado para transportar, além das tropas, veículos e até helicópteros. A embarcação atua em grandes áreas oceânicas e na proteção de plataformas marítimas de petróleo.

    Na sequência (a leste do cais), a Fragata “Liberal” (F43) está atracada no 206/7 e a Fragata “Defensora” (F41) no 208. Ambas medem 133 metros de comprimento e 14,5 metros de largura e têm tripulação de cerca de 284 pessoas a bordo.

    Fonte: Governo do Paraná

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    Colégio de Ibaiti une inovação, moeda digital e sustentabilidade em projeto de reciclagem

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    O Colégio Estadual Aldo Dallago, em Ibaiti, no Norte Pioneiro, encontrou uma maneira de aliar a conscientização e o cuidado com o meio ambiente ao estímulo à inovação, além de envolver toda a comunidade escolar: o projeto “Movimento CEAD Recicla”.

    O projeto foi uma ideia da professora Erika Gelinski e tinha como proposta que os alunos se organizassem para encontrar uma solução para o descarte inadequado de resíduos no ambiente escolar e em suas imediações, especialmente tampas e garrafas plásticas.

    “Os alunos se encarregaram da divulgação de uma campanha sobre a arrecadação de garrafas PET, realizaram pesquisa sobre reciclagem e fizeram a conscientização da comunidade escolar”, conta.

    Nessa primeira etapa do projeto, as tampas e garrafas arrecadadas eram destinadas a uma ONG de Curitiba. Como forma de incentivo, a turma que mais arrecadasse seria premiada com uma pizza ao fim do semestre.

    Entretanto, ainda em 2024, a ONG deixou de coletar material reciclável. Isso fez com que o próprio colégio assumisse a atividade, que ficou a cargo do Clube de Ciências, implementado em agosto do mesmo ano. Os alunos do clube, então, idealizaram uma forma de otimizar o processo de coleta. Sob a supervisão do professor de Robótica, Matheus Vigilato de Morais, eles projetaram e construíram uma máquina para a contagem automática das garrafas.

    Utilizando uma placa Arduino e componentes desenvolvidos pelos próprios alunos, a máquina registra a coleta em um banco de dados e exibe, em um monitor fixado na parte frontal, a quantidade arrecadada por turma. “O processo é muito simples e foi desenvolvido para criar uma interação com a máquina o mais fácil, divertida, dinâmica e gamificada possível”, explica Matheus.

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    No mesmo ano, o dispositivo foi apresentado na feira de inovação do Norte Pioneiro do Estado – a GeniusCom, que acontece anualmente na cidade de Jacarezinho – conquistando o 2º lugar na categoria NP Maker Senior.

    “A proposta dos Clubes de Ciência é justamente aproximar os alunos da produção científica, estimulando a busca por soluções inovadoras com o desenvolvimento de tecnologias que impactem o seu cotidiano”, afirma o secretário estadual de Educação, Roni Miranda. “São 200 clubes no Paraná, que beneficiam 6 mil estudantes”.

    Com a arrecadação, surgiu a necessidade de se dar uma destinação ao material coletado. Assim, os alunos também desenvolveram um processo para a transformação das garrafas PET em filamentos para uso em impressoras 3D.

    “Com isso transformamos vários quilos de plástico que poderiam ser descartados de forma incorreta em novos produtos”, avalia Matheus. Utilizando a impressora 3D, cedida por ele à escola, são criados objetos para uso dos próprios alunos, como porta-mochilas e componentes para as aulas de robótica, por exemplo.

    “O projeto impacta positivamente o ambiente escolar, porque demonstra na prática as ações realizadas, além de instigar a participação dos demais alunos no desenvolvimento de novos projetos”, destaca o diretor Flávio Batista dos Santos.

    MOEDA PEDAGÓGICA – Para continuar estimulando a arrecadação do material reciclável, a equipe do Aldo Dallago apostou em outro incentivo: ao invés da pizza semestral, as turmas passaram a receber pelas garrafas coletadas uma moeda pedagógica digital, fruto de outro projeto da escola, o CEAD$. Mensalmente, para a turma que mais arrecada garrafas, são distribuídas cinco moedas para cada aluno.

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    O projeto CEAD$ foi inicialmente desenvolvido como uma estratégia para estimular os alunos a terem uma participação ativa nas aulas, melhorar a frequência e conscientizar sobre o ambiente escolar.

    A ideia foi concebida pelas professoras Erika e Selma Ramalho, com ajuda do professor Matheus, e consiste na distribuição semanal das moedas pedagógicas aos alunos como forma de premiação, considerando frequência, desempenho nos recursos educacionais digitais e rendimento diário.

    Elas podem ser utilizadas para a aquisição de itens, como material escolar, uniformes, brinquedos e alimentos, que estão disponíveis na loja virtual da escola, onde os alunos também verificam seu saldo e compras anteriores.

    “É um meio de incentivar os alunos a estudar mais, a se comportar nas aulas, a não faltar. Hoje em dia eu estou mais focado nos estudos”, diz o aluno Ryan Carlos dos Santos Reis, que está no 9º ano do Ensino Fundamental e tem feito bom uso das moedas arrecadadas. “Há pouco tempo eu comprei uma camiseta do uniforme”. Os itens comprados são entregues às quintas-feiras nas salas de aula.

    “A equipe gestora abraçou a causa, auxiliando na implementação, promovendo a loja entre os responsáveis e contribuindo com doações para torná-la ainda mais atrativa”, conta Erika. A iniciativa também recebe apoio da comunidade escolar na arrecadação de brindes.

    Segundo ela, o projeto comprova que a colaboração e o trabalho em equipe podem transformar o ambiente educacional, tornando a experiência escolar mais envolvente e significativa para todos.

    Fonte: Governo PR

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