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Em nove meses, programa Paraná Anjo Inovador libera R$ 10,4 milhões para 68 startups

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As 68 startups selecionadas no primeiro edital do programa Paraná Anjo Inovador receberam até agosto deste ano o repasse de R$ 10,4 milhões para o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em diversas áreas de atuação. A iniciativa do Governo do Estado, realizada por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), é o maior projeto do Brasil de incentivo financeiro público voltado exclusivamente para startups, e vai destinar até o final do edital um subsídio de R$ 17 milhões para as empresas.

Para o secretário estadual da Inovação, Alex Canziani, o objetivo do programa não é apenas promover o desenvolvimento de soluções inovadoras e fortalecer o ecossistema local, mas também estimular o crescimento do empreendedorismo através do apoio financeiro. “Além de criarem projetos e produtos inovadores que irão ter impacto positivo na vida dos paranaenses, as empresas contribuem para o avanço econômico do estado por meio da geração de renda, postos de emprego, atração de novos investidores e reconhecimento para os próprios paranaenses”, afirma o secretário.

Lançado em 2023, o programa contemplou as startups com até R$ 250 mil cada. O valor é liberado conforme a necessidade e o avanço de cada projeto previsto no plano de trabalho. As empresas têm o prazo máximo de 24 meses – que expira em dezembro de 2025 – para a execução das soluções. Neste período, elas apresentam trimestralmente uma prévia de prestação de contas, além de relatórios técnicos sobre o desenvolvimento do projeto. Na última remessa, realizada em agosto, as startups receberam um total de R$ 2.262.402,21.

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As startups contempladas estão distribuídas em 18 municípios do Paraná, com destaque para Curitiba, que conta com 22 iniciativas, seguido por Maringá com 10 e os municípios de Cascavel e Londrina, com 5 iniciativas cada. Os projetos são divididos em quatro grandes temas alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): saúde, educação, agricultura e gestão pública.

A variedade de projetos contemplados é ampla, abrangendo desde soluções na área de saúde com foco em biotecnologia, como a Hyla Biotech, de Curitiba, que desenvolve um dispositivo para diagnosticar o câncer de mama de forma mais rápida, barata e acessível, até inovações como a da startup Cattus, de Toledo, que criou um banheiro para gatos mais higiênico e sustentável.

No âmbito da educação, a Decola Startup School, de Londrina, desenvolveu uma metodologia que mistura educação empreendedora com ensino regular com objetivo de desenvolver habilidades de resolução de problemas. Já a no.wasTee, no setor de sustentabilidade, criou um novo método de produção de camisetas, com foco no aproveitamento quase total de matéria-prima.

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As agrotechs, movimento de startups voltadas para o agronegócio, também foram contempladas no edital. É o caso da IrriGate, de Curitiba, que desenvolveu um sistema de irrigação autônomo para a agricultura familiar, e graças ao subsídio do programa conseguiu levar a solução para mais de 40 produtores não só do Paraná como de outros estados e até fora do Brasil.

SEGUNDO EDITAL – Em abril, a SEI abriu o segundo edital do Paraná Anjo Inovador, com foco em selecionar até 80 empresas que estejam desenvolvendo projetos nas áreas de Cidades Inteligentes, Esportes, Inovação Social, Educação Inclusiva, Apoio à Inovação para Micro e Pequenas Empresas, Combate às Mudanças Climáticas, Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável.

O edital contou com 545 soluções inscritas, representando quase o triplo de inscrições, um aumento de 190% em comparação com a edição anterior. Além do aumento no número de submissões, o programa mostrou ter um grande impacto no fomento do empreendedorismo no Paraná, uma vez que das 469 empresas que se inscreveram no edital, 101 foram abertas entre a data de publicação e a data final de submissão de projetos.

O resultado das empresas selecionadas está previsto para ser divulgado no dia 19 de novembro, na página do programa.

Fonte: Governo PR

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Seagri participa de encontro de meliponicultura e apicultura na ExpoLondrina

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O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) participou do 2ª Encontro Regional de Meliponicultura e Apicultura nesta terça-feira (8). O evento faz parte da programação da Smart Farm Via Rural, espaço da Seagri na ExpoLondrina. O encontro visa apresentar as boas práticas de produção e pós-produção do mel e derivados, com foco na qualidade e segurança dos produtos.

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná) esclareceram diversas questões relacionadas ao tema, possíveis dúvidas dos produtores.

O diretor de Defesa Agropecuária da Adapar, Renato Blood, destacou a importância da comunicação entre apicultores. “A apicultura, atividade vital para a polinização e produção de mel, enfrenta desafios cada vez maiores, especialmente devido aos impactos dos defensivos agrícolas nas colônias de abelhas. A comunicação entre os apicultores surge como um ponto crucial para garantir a proteção das abelhas e minimizar os danos causados por essas substâncias químicas” disse.

Em uma das palestras, a técnica da Adapar Késia do Santos Benedito levou informações sobre o cadastro de meliponários e apiários na Adapar. Ela explicou como fazer o cadastro na área rural e urbana, quais produtores devem fazê-lo e quais documentos devem ser apresentados.

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Além disso, Késia destacou a importância e benefícios de emitir a Guia de Transporte Animal (GTA) para rastreabilidade, segurança e garantia de sanidade dos animais transportados.

Renan Barzan, gerente regional do IDR-Paraná de Londrina falou da importância e o objetivo do evento. “Nosso objetivo é trazer conhecimento, trazer novas tecnologias, um olhar sobre a produção sustentável. Esse é o espaço para essa troca de experiências para que a gente possa ter um melhor desenvolvimento dessas atividades no Paraná” afirmou.

O tema “Boas práticas de colheita, armazenamento e comércio dos meles e derivados da abelhas nativas” foi apresentado pelo técnico do IDR-Paraná Marlon Thiago Hadzluck. O foco foi o manejo da apicultura – ele explicou a diferença entre cada uma das abelhas sem ferrão e quais culturas elas mais beneficiam com a polinização. Abordou, ainda, as novas normas para criação de abelhas e a importância delas para a agropecuária de todo o mundo.

Marlon explicou também quais são as formas e cuidados para extração e armazenamento de mel e como isso pode interferir no produto final; como as diferentes formas de envasar e apresentar o produto influenciam na credibilidade do cliente; deu dicas para fazer boas vendas e mostrou as diferentes opções de produtos derivados do mel.

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O evento também contou a palestra da médica veterinária Priscila Lima Magarotto de Paula, representando a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Londrina, que apresentou o tema “Regularização das agroindústrias de mel: papel do serviço de inspeção municipal no comércio local”.

A programação contou ainda com a palestra do engenheiro agrônomo do Senar-PR Cléber Henrique de Oliveira com o tema “Diversificação de renda na apicultura”.

Fonte: Governo PR

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