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Em dez anos, 28 cidades do Paraná alcançam o topo do Índice de Desempenho Municipal

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O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) divulgou nesta quarta-feira (13) o mais recente Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), que avalia e acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico das cidades paranaenses. Ele mostra que 28 novos municípios alcançaram o indicador de Alto Desempenho, o que mostra um aumento na qualidade de vida da população, no recorte de uma década. Em 2010, apenas Curitiba aparecia no topo.

Esta edição foi elaborada com dados administrativos captados até 2021 – período requerido para a consolidação das informações – fornecidos por entidades da administração pública como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Saúde.

Elaborado para todos os 399 municípios do Estado, o IPDM retrata o desempenho em relação à renda, que aglutina dados do mercado de trabalho formal e agropecuária; educação, com indicadores da área relevantes; e saúde, refletindo indicadores de mortalidade na infância, de monitoramento pré-natal e das mortes em geral.

Os indicadores finais se consolidam entre os valores 0 e 1, cujos resultados se enquadram em quatro estratos de desempenho: Baixo Desempenho (de 0 a 0,39), Médio-baixo Desempenho (de 0,4 a 0,59), Médio Desempenho (de 0,6 a 0,79) e Alto Desempenho (de 0,8 a 1).

Entre os principais resultados do IPDM Geral, que sintetiza a média dos indicadores das três dimensões, está o fato de que a maioria dos municípios do Paraná encontra-se nos níveis mais elevados, com 360 no estrato de Médio Desempenho e 29 no Alto Desempenho (Araucária, Cafelândia, Cambira, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Dois Vizinhos, Douradina, Francisco Beltrão, Itaipulândia, Jaguapitã, Joaquim Távora, Londrina, Mandaguari, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Maripá, Medianeira, Quatro Barras, Palotina, Paranavaí, Pato Branco, Quatro Pontes, Santo Inácio, Sabáudia, Saudade do Iguaçu, Toledo e Ubiratã).

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, ressalta que o indicador demonstra que o Paraná teve uma evolução de um ano para outro de quase 1% (na média dos resultados das cidades, a evolução foi de 0,7219 para 0,7290 entre 2020 e 2021), o que é bastante relevante diante da complexidade do levantamento.

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“Isso possivelmente vai ser refletido no novo índice de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e significa que o Paraná está melhorando: mais educação, mais renda, mais oportunidades, melhor saúde. Tudo isso os indicadores nos demonstram. Já tivemos um grande salto no PIB, pulando para a quarta maior economia, alcançamos a maior população do Sul e 34 municípios fazem parte do clube do bilhão no Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP), o que mostra que o Estado vive um bom momento”, diz.

Guto Silva explicou que a atualização do índice é fundamental no planejamento do Estado. “A apresentação pelo Ipardes, que constitui esse índice do IPDM, aponta as nossas potencialidades e também liga o alerta para regiões em que precisamos intensificar ações para melhorar a realidade de alguns pedacinhos do Paraná, que precisam de um olhar mais atento, para que a gente possa induzir, levar, ampliar os investimentos, capacitar, treinar, atacar os problemas ali identificados pelo índice”, afirma.

AVANÇOS – A melhora no desempenho dos municípios paranaenses advém, principalmente, das dimensões educação e saúde, para as quais as cidades vêm, desde o início da série, apresentando constante evolução. Na saúde, a taxa de mortalidade infantil é a menor da história recente e o Samu passou a cobrir 100% do território. Na educação, o Paraná alcançou recentemente a melhor rede estadual no ensino médio, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

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“Na média geral muitos municípios ascenderam de categoria, o que significa que as políticas públicas em andamento estão surtindo resultados, principalmente na saúde e educação, apontando ainda a necessária revisão das questões de distribuição de rendas”, diz o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

No âmbito da renda, especificamente de 2020 para 2021, o IPDM mostra avanço significativo, com 47 municípios ascendendo a um estrato superior (casos de Faxinal, Reserva e Nova Laranjeiras, por exemplo), associado ao início de recuperação do mercado de trabalho com o declínio da pandemia da Covid-19 e a progressiva retomada das atividades econômicas.

Por outro lado, esta dimensão permanece indicando diferenças importantes na distribuição, associadas às características da rede de cidades do Estado, com participação de alguns centros de maior porte, ao lado de uma extensa gama de municípios de pequeno porte. Para reequilibrar esse cenário, o Estado desenvolve um programa chamado Paraná Produtivo, que conecta de maneira mais efetiva as cadeias produtivas de algumas regiões, potencializando a atração de novos investimentos.

Callado explicou que o IPDM é um instrumento importante justamente para definir os rumos do planejamento de políticas públicas que podem corrigir distorções, assim como o observado a partir de investimentos em educação e saúde, que tiveram o IPDM elevado em um bom número de municípios.

“Esse instrumento demonstra, estatisticamente, o desempenho dos municípios e, obviamente, das gestões frente aos municípios e serve para embasar o desenho dessas políticas públicas, a revisão de muitas políticas públicas quando se fazem necessárias e também a aplicação de recursos em áreas importantes”, complementa.

Confira a tabela do índice geral por município AQUI (em ordem alfabética).

Fonte: Governo PR

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Com apoio da Copel, hospital de Umuarama substitui aparelhos e ganha eficiência energética

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O Instituto Nossa Senhora Aparecida, hospital filantrópico de referência para mais de 20 municípios do Noroeste do Paraná, recebeu melhorias para reduzir o consumo de energia elétrica e aumentar a sustentabilidade de suas operações. Com mais de 50 anos de atuação e reconhecido pelo atendimento humanizado, o hospital substituiu 70 aparelhos de ar-condicionado por modelos mais eficientes e instalou 364 painéis solares, com potência geradora total superior a 150 kW.

“Temos sete salas cirúrgicas e 123 leitos, incluindo os da unidade de tratamento intensivo. Os novos aparelhos de ar-condicionado deram maior bem-estar aos pacientes, com uma boa climatização, e as placas solares trouxeram economia financeira e sustentabilidade, por meio da geração de energia limpa”, destaca Letícia Rebello, diretora-assistente de Saúde do hospital.

Ela aponta que os recursos economizados já têm destino certo: reformas, ampliações e aquisição de itens para o atendimento ao público.

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As intervenções foram custeadas pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel, que realizou uma chamada pública exclusiva para hospitais com essas características de atendimento à população, no valor de R$ 35,2 milhões.

Regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o programa está garantindo financiamento a fundo perdido para 41 hospitais paranaenses. Desses, 37 propuseram instalar usinas para geração de energia elétrica, reduzindo significativamente seus custos operacionais.

“Nossa ideia foi dar um vetor de melhoria para os hospitais, elaborando um programa voltado a um dos principais custos que estas instituições têm. Buscamos eficiência no consumo da energia e também a possibilidade da geração própria”, explica Julio Omori, diretor comercial da Copel.

A geração própria de energia solar e a modernização dos equipamentos de climatização contribuem diretamente para a redução da conta de luz da instituição, permitindo que mais recursos sejam direcionados para o atendimento médico prestado pela unidade de Umuarama, em clínica geral e nas especialidades de tratamento hemodinâmico e cirurgia cardíaca, além de cirurgias bariátricas.

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SÉRIE – O projeto executado pelo Instituto Nossa Senhora Aparecida é tema do terceiro vídeo, de uma série que a Copel divulga ao longo desta semana sobre o trabalho realizados pelos hospitais, com o apoio da companhia. Os primeiros vídeos da série destacaram instituições de saúde em Pato Branco e Ponta Grossa.

Fonte: Governo PR

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