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Em 4 anos, 26,4 mil mulheres colocaram DIU pelo Sistema Único de Saúde no Paraná

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Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) revelou que nos últimos quatro anos 26,4 mil mulheres tiveram acesso ao planejamento reprodutivo e sexual garantido com a escolha do Dispositivo Intrauterino TCu 380 (DIU de cobre) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O DIU é um método contraceptivo reversível que apresenta alta eficácia, segurança e boa tolerância, possui longo tempo de atuação, sua inserção é um procedimento simples e tem poucas contraindicações para o uso.

Focando na atenção integral à saúde da mulher e no planejamento familiar, a Linha de Cuidado Materno Infantil do Paraná organiza a oferta deste método nas unidades de saúde, maternidades e ambulatórios. A incorporação do método pelo Ministério da Saúde e atuação de médicos e enfermeiros para inserção do dispositivo resultou no aumento gradativo da procura e no atual número expressivo de mulheres utilizando o DIU. O volume de colocações apresentou alta expressiva a partir de 2021, quando ultrapassou a marca de 5 mil.

O método foi disponibilizado pelo SUS a partir de 2017 – antes só era possível utilizá-lo pagando o dispositivo e a colocação na rede particular. Desde janeiro daquele ano até julho deste ano foram inseridos 36,4 mil DIUs pelo SUS no Paraná, com recorde em 2023 (8.339).

Elaine Regina Catanio, de 35 anos, residente em Enéas Marques, no Sudoeste do Paraná, passou pelo procedimento de inserção do DIU há cerca de um ano. Ela conta que o processo foi tranquilo e realizado com muito cuidado e efetividade. “Consultei na Unidade de Saúde com a médica do município que atende a saúde da mulher. Fiz o ultrassom e, com o resultado, foi agendado o procedimento. A colocação foi feita na própria unidade, tudo pelo SUS”, diz.

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O DIU de cobre pode ser utilizado sem necessidade de troca por dez anos. Caso a paciente deseje retirar o dispositivo deve procurar um profissional qualificado para que o procedimento seja realizado na Unidade de Saúde.

“Além do DIU, nas unidades de saúde do Paraná podem ser encontrados todos os métodos contraceptivos disponibilizados pelo SUS, como a pílula, a injeção, a camisinha. Também pode ser realizada a consulta ginecológica e decidido em conjunto com a equipe de saúde qual o melhor método para a paciente”, explica a chefe da Divisão de Atenção da Saúde da Mulher da Sesa, Carolina Poliquesi. 

AÇÃO REGIONALIZADA  O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) realiza desde junho atendimento ambulatorial, via call center, para consulta ginecológica e inserção de DIU nas mulheres. O atendimento é para mulheres que tiveram seus bebês no HUOP e queiram fazer o uso do método posteriormente, além daquelas domiciliadas em um dos 25 municípios da 10ª Regional de Saúde.

Os atendimentos são realizados pelos enfermeiros docentes do programa de residência em Enfermagem Obstétrica do HUOP, com recursos da Sesa. A iniciativa surgiu da demanda hospitalar, que atende aproximadamente 350 partos por mês.

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A consulta de enfermagem para a inserção de DIU de cobre ocorre no ambulatório de Saúde das Mulheres toda segunda-feira, geralmente pela manhã. As mulheres que tiverem interesse em fazer a inserção do dispositivo, podem entrar em contato via Call Center (45) 3321-4703 por mensagem de WhatsApp e agendar sua consulta. 

Em Turvo, município pertencente à 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, muitas mulheres também aderiram ao DIU de cobre. Uma parceria da Regional de Saúde com a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras do Paraná garante atendimento personalizado, com enfermeiras treinadas e aptas para realização do procedimento. Desde o início deste ano 86 mulheres já optaram pelo DIU nessa localidade. 

“Fui super bem atendida, me deram apoio, com três enfermeiras que me acolheram e me tiraram todas dúvidas. Para as mulheres que têm receio ou medo, podem ir tranquilas, é um método que nos garante segurança”, afirma Flávia Grasile, professora em Turvo, que procurou o SUS para esse serviço.

Confira os dados ano a ano:

2017 – 2.619

2018 – 1.706

2019 – 3.939

2020 – 2.983

2021 – 5.304

2022 – 6.867

2023 – 8.339

2024 (até julho) – 4.735

Fonte: Governo PR

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Secretaria da Saúde promove mutirão de cirurgias pediátricas em Londrina neste sábado

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Com o objetivo de reduzir o tempo de espera por cirurgias eletivas pediátricas e ampliar o acesso ao atendimento especializado para crianças, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Hospital Eulalino Ignácio de Andrade (Zona Sul) de Londrina, promove neste sábado (12) um mutirão de cirurgias pediátricas. A ação vai beneficiar pacientes do próprio município e de outras cidades que integram a 17ª Regional de Saúde.

Ao todo, serão 22 procedimentos cirúrgicos: 16 postectomias – cirurgia comum em crianças, voltada à correção de fimose, e seis intervenções de otorrinolaringologia, como a retirada de amígdalas ou adenoides, indicadas para pacientes com infecções recorrentes ou dificuldades respiratórias.

Os pacientes atendidos no mutirão terão internação e alta no mesmo dia, com atendimento 100% gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para viabilizar a ação, o hospital reservou 26 leitos exclusivos para a internação e recuperação pós-cirúrgica e mobilizou uma equipe especializada, composta por 15 profissionais, entre cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipe de apoio administrativo.

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O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou a importância da ação e o impacto positivo na rotina das famílias. “Estamos falando de cirurgias simples, mas muito importantes para a saúde e o bem-estar das crianças. Sabemos o quanto as famílias aguardam por esses procedimentos e, com esse esforço concentrado, conseguimos dar agilidade à fila de espera. Ampliar o acesso é uma missão que temos levado muito a sério em todo o Paraná”, afirmou.

O Hospital Zona Sul é referência regional em cirurgias pediátricas de média complexidade. Em média, realiza 160 procedimentos eletivos por mês, sendo 120 na área de otorrinolaringologia e 40 em outras especialidades. Do total de pacientes atendidos, 58% são de Londrina e 42% vêm de outros municípios do Paraná.

O diretor-geral da unidade, Geraldo Júnior Guilherme, reforça que a realização de mutirões tem sido uma estratégia eficaz para desafogar a demanda reprimida e atender as crianças que esperam pelo procedimento há mais tempo. “Somos o único hospital da região que realiza cirurgias pediátricas em nível secundário. Sabemos da responsabilidade que isso representa e, por isso, estamos organizando ações como essa, que ajudam a dar vazão à fila e garantem mais agilidade no cuidado com os pequenos”, pontuou.

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ATENDIMENTOS – O Hospital Zona Sul vem registrando números expressivos em 2024. Já foram realizadas 10 mil cirurgias eletivas, mais de 10 mil internações e 25 mil atendimentos ambulatoriais. Apenas no primeiro trimestre deste ano, foram 2.684 cirurgias, 2.299 internações e 6.536 atendimentos ambulatoriais, consolidando o papel estratégico da unidade na assistência especializada da região.

Fonte: Governo PR

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