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Em 15 dias, mais de 1,4 mil Carteirinhas do Autista foram emitidas no Paraná

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Desde o início do mutirão para emissão de Carteirinhas do Autista, em 1º de abril, já foram confeccionados 1.420 documentos no Paraná. A ação faz parte do mês de conscientização sobre o autismo, o Abril Azul.

A Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, por meio de seus núcleos regionais e instâncias avançadas de atendimento, realizou uma articulação com as prefeituras municipais e secretarias de assistência social para que cada cidade pudesse ter ao menos um dia de dedicação à ação.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, esse incentivo para a confecção é essencial na elaboração de políticas públicas assertivas. “É essencial ter números, dados e informações. Precisamos saber onde estão as pessoas autistas, quantas são. Conhecer a realidade do Paraná é fundamental para que consigamos atender a essa população”, explicou.

Até o momento, 168 cidades já realizaram os mutirões, que seguem acontecendo até o final do mês. Em Curitiba, durante todo o mês de abril, é possível já sair com a carteirinha na mão. A ação acontece de segunda à sexta-feira, na sede da secretaria, no Palácio das Araucárias.

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Essa facilidade chamou a atenção da Juliana Carrasco Falavinha Souza, que foi até o local para a emissão da carteirinha de sua filha Helena, de 9 anos. Para ela, a experiência foi muito boa. “Eu vi pela televisão e vim aqui, fui super bem atendida, em uns 20 minutos já estava com ela na mão. A carteirinha facilita a nossa vida, porque o autismo não tem uma face, as pessoas não conseguem identificar olhando para ela, então, é uma forma de identificação e de conscientização”, explicou.

Os municípios que lideram o ranking de emissões são Curitiba (83), Maringá (70) e Ponta Grossa (19), e ainda serão realizadas ações em diversas cidades do Paraná. Na próxima semana haverá mutirões nas regiões de Guarapuava, Umuarama, Laranjeiras do Sul, Pitanga e Cianorte.

ONLINE – Mesmo com a realização dos eventos presenciais, a emissão da Carteirinha do Autista pode ser feita de forma 100% digital. Pelo site www.carteiradoautista.pr.gov.br, é possível anexar os documentos necessários (RG, CPF do Autista; RG, CPF do Responsável, fotografia digitalizada com boa resolução, laudo médico digitalizado com os dados do paciente, CID, assinatura e carimbo de identificação com CRM do médico responsável e exame de Tipo Sanguíneo digitalizado), e gerar o documento, que pode ser impresso depois da finalização e análise.

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Próximas ações confirmadas:

Goioxim – 15 a 19 de abril

08h00 às 12h00

13h00 às 17h00

Secretaria de Assistência Social – Rua Sete de Setembro, 165, Centro

Guarapuava – 19 de abril

08h00 às 12h00

13h00 às 17h00

AGMA – Associação Guarapuavana Mundo Azul – Rua Curitiba, 45, Bom Sucesso

Auditório da Secretaria Municipal de Educação – Rua Brigadeiro Rocha, – 2.777, Centro

Umuarama – 19 de abril

08h00 às 12h00

13h00 às 17h00

Ceju – Centro de Juventude Agnaldo Market – Avenida Goiânia, 3.536, zona 6

Fonte: Governo PR

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Segurança ambiental: esgoto tratado no Paraná devolve água de qualidade aos rios

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) opera um dos sistemas de tratamento de esgoto mais eficientes do país. A empresa consegue, desde 2022, garantir que 100% do esgoto coletado passe por um rigoroso processo antes de ser devolvido à natureza. O padrão de tratamento se mantém até hoje, de acordo com o Relatório de Resultados do quarto trimestre de 2024 divulgado pela Companhia. O trabalho se destaca em comparação ao restante do país, que tem uma média de 52,2% no tratamento do esgoto, segundo o Sistema Nacional de Informações do Saneamento (SNIS).

O tratamento realizado nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) paranaenses se sobressai ao estado de São Paulo, por exemplo, que coleta 93%, mas trata apenas 85% do volume coletado, de acordo com dados da Sabesp de 2024. No Paraná, a Sanepar tem cobertura de mais de 81% e, com o tratamento integral, desempenha papel essencial na preservação dos recursos hídricos e na proteção da saúde pública – e se aproxima da universalização do saneamento.

O tratamento realizado nas ETEs reduz significativamente a carga orgânica do efluente, o que remove as impurezas e agentes contaminantes. Isso impede a poluição dos rios e contribui para a qualidade dos cursos de água, promovendo um ciclo sustentável de uso da água.

Além disso, o processo adotado pela Sanepar segue normas ambientais rigorosas, garantindo que a água devolvida ao meio ambiente esteja dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelos órgãos reguladores. Cada vez mais aprimorado, o trabalho das ETEs atinge uma taxa de quase 90% de eficiência e de conformidade às normas em 2025. Uma diferença de mais de 30% em relação a 2018.

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O diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Julio Gonchorosky, explica que o processo contribui para a resiliência dos rios. “Dada a qualidade de tratamento do esgoto hoje, conseguimos colocar água com melhor qualidade de volta aos rios. Portanto, quando ele chega ao final do seu curso, a água que antes era poluída e imprópria, se torna própria para outros usos,” afirma o diretor.

Com esse processo, além de gerar ganhos ao meio ambiente, o tratamento eficiente do esgoto impacta diretamente na saúde da população e protege ecossistemas aquáticos, reduzindo o impacto de substâncias que poderiam comprometer a fauna e a flora dos rios. “A exposição ao esgoto não tratado ou mal tratado e água de má qualidade pode gerar danos a todos, mas principalmente à população infantil”, reforça o Júlio.

A Sanepar investe continuamente em novas tecnologias para aprimorar seus processos, incluindo métodos avançados de filtragem e remoção de micropoluentes, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a segurança hídrica do Estado.

IMPACTOS NA SAÚDE – O Instituto Trata Brasil lançou o estudo “Saneamento é saúde: como a falta de acesso à infraestrutura básica impacta na incidência de doenças (DRSAI)”. Os dados revelam que, entre 2008 e 2023, o Paraná teve redução de 3,6% nas mortes de crianças de zero a quatro anos e de 5,9% em crianças de cinco a nove anos. E o saneamento é responsável por grande parte dessa melhoria na saúde.

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Gonchorosky ressalta que os ganhos para a população com o esgoto bem tratado e com a melhoria no meio ambiente também deve gerar responsabilidade coletiva. Além do trabalho das ETEs, a conscientização da população sobre o descarte correto do lixo e de resíduos, como medicamentos e produtos químicos, é fundamental para manter a qualidade dos mananciais e garantir um futuro com água segura para todos.

COMO É O TRATAMENTO– Nas Estações de Tratamento da Sanepar ele acontece em diversas etapas. Primeiro, a água passa por um processo de separação dos resíduos sólidos mais pesados, como areia e detritos.

Em seguida, ocorre a remoção de materiais orgânicos e impurezas por meio de processos biológicos e químicos, nos quais os microrganismos degradam a matéria orgânica. Depois, a água segue para a etapa de desinfecção, onde recebe tratamento com produtos específicos para eliminar outros microrganismos nocivos à saúde.

Só então, após rigorosas análises para garantir que atende aos padrões ambientais, essa água tratada é devolvida aos rios, contribuindo para a manutenção do ciclo hídrico e para a preservação dos recursos naturais.

Conheça AQUI mais sobre o trabalho de coleta e tratamento de esgoto.

Fonte: Governo PR

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