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Edição especial dos Jogos Escolares do Paraná começa com alunos de 828 colégios

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Mais de 34 mil pessoas, entre atletas, dirigentes e árbitros participaram neste fim de semana da primeira etapa dos Jogos Escolares do Paraná (Jeps). Foram as primeiras competições da edição 2024, que comemora os 70 anos dos Jeps. Alunos de 12 a 17 anos de 673 escolas estaduais e municipais e de 155 colégios particulares competiram nas modalidade de futsal, atletismo, basquetebol, voleibol, handebol e xadrez. Os jogos envolvem, também, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia e golf 7, que são disputadas apenas nas fases finais.

Foram sede dos Jeps nesta etapa os municípios de Jesuítas, Itaperuçu, Renascença, Marmeleiro, Medianeira, Pinhão, Siqueira Campos, Jacarezinho, Ângulo/Atalaia, Pontal do Paraná, Terra Rica, Coronel Vivida, Telêmaco Borba, Palotina, União Vitória e Douradina.

Em meio às competições acirradas e à energia contagiante da competição, se desenrolam histórias de dedicação ao esporte e à formação de novos atletas. Aos 56 anos, Sandoval Gomes, de Nova Aurora (Oeste), é um exemplo. Iniciou sua jornada nos Jogos Escolares como atleta de handebol e futsal e tornou-se treinador, dedicando-se a preparar e acompanhar as equipes ao longo de mais de 40 anos.

“Hoje é uma alegria imensa poder treinar meu filho João Victor, de 15 anos, um dos destaques do futsal do Colégio Estadual Machado de Assis, em Nova Aurora”, disse. Para João Victor, a experiência de ser treinado pelo pai é única e desafiadora. “A cobrança é grande, mas o incentivo é ainda maior. Me espelho na história brilhante que meu pai construiu no esporte”.

Outra personagem marcante dos Jeps é Antônio Guilherme Franco, conhecido como Toco, um apaixonado pelo esporte e pelos Jeps. Ele comandou equipes da competição escolar por mais de quatro décadas e atualmente, aos 71 anos, passou o bastão de treinador de voleibol do Colégio Estadual Rui Barbosa para os filhos, Pablo e Pâmela.

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“Graças ao exemplo dele, seguimos no esporte, proporcionando oportunidades para inúmeras crianças através da educação física”, afirma Pâmela.

Outro profissional que acumula uma rica trajetória nos Jogos Escolares do Paraná é o professor Sidnei Kummer, natural de Renascença. Assim como Sandoval e Antônio Guilherme, ele também tem mais de 40 anos de atuação nos Jeps. Como professor, Kummer foi campeão 24 vezes, além de ter comandado a Secretaria do Esporte de Renascença.

“Quando a cidade é pequena, o povo tem um amor pelas pessoas que vêm de fora”, afirma. “Não tínhamos cinema e fliperama, nossos professores passavam um filme em videocassete nos alojamentos”.

INDÍGENA – Em Pontal do Paraná, a cerimônia de abertura reuniu 500 atletas e um público que lotou o Ginásio Ezequiel Pinto da Silva. Com adornos e pintura facial, Danilo Acosta Hortega, de 14 anos, representou a comunidade indígena e em especial, sua aldeia, Guaviraty.

O atleta, que é estudante da Escola Indígena Guavirá Poty, de Pontal do Paraná, participou da prova de 150 metros, no atletismo, e agora se prepara para seguir representando sua cultura na etapa macrorregional da competição. “Sou muito ativo na minha aldeia, gosto de correr e praticar esportes. Essa é minha primeira vez participando dos Jogos Escolares e representar minha cultura é muito importante”, disse.

Já Carlinhos e Chagas, como são conhecidos, estão defendendo as cores do Colégio Estadual Cívico-Militar Helena Viana Sundin, também de Pontal do Paraná. Muito em breve estarão vestindo o tão sonhado manto verde e amarelo para defender o Brasil durante o Campeonato Mundial Sub-17 de Futsal. Eles foram convocados pela federação nacional da modalidade para compor a Seleção Brasileira, que vai em busca do título na competição, que acontecerá entre os dias 19 e 27 de maio, no Paraguai.

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“Estamos muito felizes. Ter alunos representando nossa escola, nosso município e nosso Estado vestindo o uniforme verde e amarelo é muito gratificante. Isso mostra que a disciplina e a perseverança, valores que são constantemente trabalhados nos colégios, são fundamentais para o sucesso deles”, destacou Carla Toro Munoz, professora de educação física dos atletas convocados.

JEPS – A próxima atividade dos Jogos Escolares do Paraná 2024 é a abertura da Fase Regional de Curitiba, nesta terça-feira (7), com início das competições na quarta. A capital paranaense conta com 5,4 mil participantes inscritos, representando 116 colégios entre estaduais, federais e escolas privadas.

Um dos mais tradicionais eventos esportivos promovido pelo Governo do Estado, os Jeps reúnem atletas de 12 a 17 anos, alunos de escolas estaduais, municipais e particulares. A competição é realizada pela Secretaria estadual do Esporte, em parceria com a Secretaria da Educação, municípios e a Federação Paranaense do Desporto Escolar.

A cada edição, os Jeps crescem em número de participantes, qualidade dos atletas e interesse da comunidade. Em 2022, foram mais de 90 mil inscritos, entre alunos-atletas e professores-treinadores, de 395 municípios, um recorde até então. Em 2023, houve mais de 113 mil participantes de 396 municípios.

Confira as imagens das competições e outras notícias em tempo real acessando AQUI.

Fonte: Governo PR

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Com aporte estadual de R$ 1,2 bilhão, Casa Fácil ultrapassa 100 mil famílias impactadas

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Desde que foi lançado, em 2019, o Programa Casa Fácil já impactou 102.903 famílias com a construção de 85.014 moradias e a realização de 17.889 regularizações fundiárias. Com ações presentes em 365 dos 399 municípios paranaenses, através dessa iniciativa o Governo do Paraná aportou diretamente R$ 1,2 bilhão no segmento habitacional, além de movimentar investimentos na construção civil na ordem dos R$ 17,2 bilhões e gerar milhares de empregos em todo o Estado.

Executado pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e com atuação em diversas frentes, o objetivo principal é viabilizar a construção habitacional desde os menores municípios até a Capital do Estado, com empreendimentos de grande ou pequeno porte, com prioridade de atendimento e concessão de subsídios de R$ 20 mil para o público com renda mensal de até quatro salários mínimos nacionais.

Na abertura do 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado entre 4 e 6 de dezembro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior renovou o contrato com a Caixa Econômica Federal para destinar mais R$ 600 milhões e garantir a continuidade das ações da modalidade Valor de Entrada.

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Ainda durante o evento, o governador assinou um convênio de US$ 187 milhões (R$ 1,13 bilhão) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa Vida Nova, outra modalidade do Casa Fácil. O projeto é voltado para a construção de moradias para o público em situação de vulnerabilidade social, residentes em favelas, assentamentos precários e áreas de risco. Elas são realocadas para novos empreendimentos, enquanto as áreas desocupadas passam por um processo de recuperação e proteção ambiental. Os beneficiários contam também um acompanhamento intersetorial em parceria com 15 secretarias estaduais.

Outro destaque é a modalidade Viver Mais, cujo atendimento é focado na pessoa idosa, por meio da construção de condomínios residenciais fechados com ampla infraestrutura de lazer e bem-estar. Entre empreendimentos já entregues ou em fase de licitação e projeto, serão viabilizados 35 condomínios no Estado, com um total de 1.400 unidades habitacionais, e investimentos que superam R$ 244 milhões.

A modalidade é pioneira em apresentar uma solução baseada na cessão de moradias em regime de aluguel social para o público da terceira idade. E em parceria com os municípios, os moradores também recebem acompanhamento periódico de saúde, educação física e assistência social.

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O Programa Casa Fácil Paraná é considerado uma referência nacional em políticas habitacionais e já serviu de exemplo para outros 13 estados e cinco municípios da federação. Além dos números robustos na produção de novas moradias e na regularização fundiária, o projeto acumula seguidos prêmios por essa expressiva atuação.

O presidente da Cohapar, Jorge Lange, reiterou o Casa Fácil como uma política pública de habitação sólida e exemplar, a qual tem influenciado outras regiões do Brasil. “Existe uma união de esforços entre as diferentes esferas governamentais e o setor privado, o que é essencial para o êxito do projeto, garantindo moradia acessível e desenvolvimento urbano sustentável para a população e municípios paranaenses”, disse.

Fonte: Governo PR

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