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Drones tecnológicos com sinais de alerta já realizaram 96 patrulhas no Litoral

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No verão paranaense, uma novidade tecnológica tem conquistado os banhistas – e, especialmente, as crianças. Os drones equipados com sinalização e comunicação por voz, usados pelo Corpo de Bombeiros do Paraná, já realizaram 96 patrulhas preventivas desde 14 de dezembro, tornando-se uma atração e um importante aliado na segurança das praias.

Para Miguel Batista dos Santos, de 10 anos, morador de Piraquara, os drones chamam a atenção de um jeito diferente. “Eles parecem uma bronca do bem, sabe? Acho que ajuda muito, porque se uma pessoa estiver se afogando lá do meio, o drone já consegue ver”, diz.

Com bases em Matinhos e Guaratuba, os drones cobrem todo o Litoral conforme a demanda, como explica a capitã do Corpo de Bombeiros, Tamires Silva Pereira. “Escolhemos Guaratuba por ser uma área mais isolada, onde o apoio demora mais, e Matinhos pela facilidade de deslocamento para municípios próximos, como Pontal do Paraná e Antonina”, detalha.

Além de patrulhar áreas de risco e alertar banhistas sobre correntes de retorno ou zonas sem guarda-vidas, os drones também têm sido utilizados em buscas e salvamentos. Segundo a tenente, eles participaram de quatro operações para localizar vítimas recém-submersas. “Esse equipamento é muito robusto. Ele tem um alcance de voo maior, zoom de alta precisão e câmera térmica, permitindo localizar vítimas até em áreas de mata ou debaixo de escombros”, salienta.

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O diferencial que mais tem encantado as famílias nas praias, porém, é o uso de comunicadores de voz. A turista Liabilih Angela Ribas Schoemberger, de 15 anos, ficou impressionada com a eficácia. “A gente estava perto de uma bandeira preta, onde não tinha guarda-vidas, e o drone avisou que não podíamos ficar lá. Então, fomos para perto da bandeira de guarda-vidas. Achei muito legal, porque ajuda as pessoas a evitar riscos de se afogar”, afirma.

Os drones, que patrulham as praias duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde, já estão mudando a dinâmica da prevenção. “Os banhistas têm obedecido às orientações dos drones, e essa abordagem por ar tem facilitado muito a conscientização e prevenção, porque o drone consegue chegar bem próximo das pessoas, com mensagens claras”, afirma Tamires.

EQUIPAMENTOS – Os drones são do modelo DJI Matrice 350 RTK e estão equipados com hélices maiores, garantem maior estabilidade, menor consumo de bateria e autonomia de voo de até 55 minutos, sendo menos suscetíveis a ventos fortes e operando até mesmo sob chuva.

ATENDIMENTOS – Desde o início do Verão Maior Paraná, o Corpo de Bombeiros já realizou mais de 80 mil orientações a banhistas e quase 7 mil ações de sinalização. Apesar dos esforços, ainda são registrados casos de imprudência: 661 pessoas precisaram ser resgatadas no mar, 44 em situação de afogamento.

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O passo inicial para aproveitar o banho de mar sem se colocar em perigo é escolher bem o local para montar acampamento e se refrescar. E o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) ajuda nessa decisão com a utilização de placas de sinalização. As áreas protegidas por guarda-vidas ficam entre duas bandeiras bicolores (vermelho e amarelo). A orientação é sempre tomar banho de mar dentro desse espaço.

Os locais desguarnecidos de guarda-vidas, por sua vez, são marcados por bandeiras pretas, que significam que não se deve entrar na água naquela região. Sem um guarda-vidas por perto, mesmo com as rondas efetuadas pelos profissionais, a ajuda em caso de emergência pode não chegar em tempo hábil.

VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, mais de 48 shows de artistas paranaenses nos Palcos Sunset em Caiobá, Guaratuba, São Pedro do Paraná e Porto Rico, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

Fonte: Governo PR

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Sanepar orienta população a como escoar corretamente água da chuva dos imóveis

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As chuvas regulam o ciclo da água e trazem benefícios para as pessoas e para o meio ambiente. Porém, para que cumpra a função de reguladora e seja benéfica para todos deve ter um direcionamento adequado. A água da chuva deve seguir o curso natural até os rios e córregos e, por isso, é preciso que as calhas e os ralos devam estar ligados nas galerias pluviais ou que essa água seja percolada em solo. Nunca devem ser dispostas nas redes coletoras de esgoto.

O gerente-geral da Sanepar na região Metropolitana, Fábio Basso, afirma que a água da chuva, o descarte de lixo e óleo nas redes são as maiores causas dos vazamentos e problemas no transcurso do esgoto. “As tubulações não suportam carga maior do que a projetada,” explica.

As tubulações que transportam o esgoto até o tratamento são dimensionadas para receber somente o líquido oriundo dos banheiros, pias de cozinhas, tanques e máquinas de lavar roupas. Quando direcionada incorretamente para a rede coletora, a água da chuva causa transtornos operacionais, ambientais e para a própria população, causando extravasamentos das tubulações e dos poços de inspeção da Sanepar, refluxo do esgoto para dentro dos imóveis e, interferindo no processo de tratamento nas estações.

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Em algumas cidades, como por exemplo, as litorâneas, que estão ao nível do mar, as ruas alagam quando ocorrem chuvas mais intensas e abundantes. Nessa situação, não devem ser abertos os tampões das tubulações de esgoto para tentar escoar essa água mais rapidamente.

Os poços de visitas e os dispositivos tubulares de inspeção são utilizados pelas equipes da Sanepar para manutenção e vistorias nas redes coletoras de esgoto. O seu uso inadequado irá causar problemas operacionais, aumentando sobremaneira o volume dentro da rede e trazendo transtornos para todos.

“Algumas pessoas têm aberto as tampas que dão acesso à rede coletora de esgoto para fazer a drenagem urbana do seu bairro ou balneário. Isso traz danos significativos para toda coletividade e também para o meio ambiente. Nosso apelo é que jamais sejam abertos esses dispositivos, para receber água de chuva,” alerta o gerente.

DANOS AO PATRIMÔNIO – O mau uso do sistema, o despejo de lixo nas tubulações de esgoto e a depredação das tubulações e dispositivos, assim como a ação de vandalismo e furto de tampas e peças do sistema causam danos operacionais, danos ambientais e patrimoniais.

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O Guia do Cliente da Sanepar, das páginas 38 à 49, orienta o passo a passo para fazer a interligação correta do imóvel, o que pode e o que não pode ser lançado no sistema de coleta e para onde deve ser direcionada a água da chuva. O guia está disponível neste site.  

Fonte: Governo PR

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