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Diálogo promovido pelo Governo valoriza servidoras e o papel da mulher em postos de liderança

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As mulheres ocupam cada vez mais espaços na vida pública, mas nem por isso enfrentam menos dificuldades. Esses desafios e conquistas foram abordados no webinar Mulheres no Controle, realizado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) em parceria com a Escola de Gestão do Paraná, nesta quinta-feira (30). Esta foi uma das atividades de encerramento do Mês das Mulheres, promovidas pelo Governo do Estado.

A primeira-dama do Paraná e presidente do Conselho de Ação Solidária, Luciana Saito Massa Luciana Saito Massa, abriu a roda de conversas composta apenas por mulheres que exercem atividades de gestão e liderança. Ela ressaltou o potencial de todas as mulheres e a importância delas estarem inseridas no contexto político. “É um lado da vida que eu não conhecia. Sempre priorizei a casa, os filhos, mas nesse momento pude estar ao lado de meu marido, ajudando na grande missão de cuidar do futuro do Estado”, declarou.

APOIO – Luciana frisou que o governador Carlos Massa Ratinho Júnior tem incentivado a representatividade feminina e o cuidado com esse público, por meio de políticas públicas. Essas políticas podem ser consultadas no site Ame-se, que reúne serviços e programas pensados para mulheres desenvolverem seu potencial, tanto na vida pessoal como profissional. Ela citou do Guia da Mulher Paranaense disponível no Ame-se.

“A mulher pode ser o que ela quiser. Precisamos de respeito e oportunidades para demonstrarmos que temos condições de estar envolvida nos meios que ainda são muito masculinos”, disse a primeira-dama. “Temos que vibrar com a conquista de cada mulher que ocupe espaço de representatividades. Vivemos desafios semelhantes”.

POLÍTICAS – Os avanços do Governo do Estado em ações para o público feminino foram explanados pela secretária estadual da Mulher e da Igualdade Racial, Leandre dal Ponte. Para ela, as mulheres, em suas especificidades, precisam compartilhar vivências, angústias e sonhos, com o objetivo se se fortalecerem.

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“O Paraná conquistou muitos avanços, como a criação da Secretaria da Mulher e da Igualdade Racial, porque políticas específicas precisam de instrumentos específicos”, avaliou Leandre. “Devemos fazer esse pacto para que busquemos políticas de equidade para alcançar a igualdade. Esse universo é diverso, cada uma com sonhos particulares. Independente da escolha, todas devem ser respeitadas e as políticas pública devem alcançar todas as mulheres”.

SERVIDORA – Ela destacou a parceria com a CGE, na construção de canais de interação com a servidora. Dentro da Ouvidoria-Geral foram criados canais específicos para mulheres denunciarem assédio em ambiente de trabalho. “O ambiente hostil a mulheres não é exclusividade da iniciativa privada, ocorre em todas as esferas. E queremos tornar esses ambientes saudáveis para todos”. Leandre apontou a necessidade de mudança cultural e da sociedade. Para isso, os lugares decisórios, no campo político, devem ser ocupados cada vez mais pelas mulheres.

APOIO – A convidada especial para o webinar foi a auditora Patrícia Alvares, chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério do Planejamento e Orçamento. Ela entrou na Controladoria-Geral da União em 2008 e constatou que é mais fácil para homens chegarem em postos de liderança. Patrícia atribuiu sua carreira bem-sucedida ao apoio que recebe do marido, o que lhe permitiu estudar e alcançar o posto de liderança.

“Os quadros de liderança são majoritariamente masculinos. Estudei muito para que a qualidade técnica superasse as restrições. Mesmo com mestrado e doutorado, a gente não se sente capaz”, comentou. Para ela, a mulher não precisa adotar a postura rígida e masculinizada, mas a de conversa e de empatia.

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Patrícia participou do concurso de artigos científicos do Conselho Nacional de Controle Interno. O material escrito com Fernanda Guedes e Maíra Lima, aborda estereótipos e desigualdade na administração pública federal. “Mulheres são mais preocupadas com a efetividade do trabalho. O processo vem melhorando, mas temos muito o que fazer”, resumiu.

NA CGE – O encontro, que reuniu mais de 150 participantes pelo canal do Youtube, foi encerrado pela chefe de Gabinete da CGE, Marilis Molinari. Na CGE, 60% dos servidores são mulheres e sete delas ocupam cargos de liderança.

“Mudanças ocorreram graças a mulheres poderosas. Precisamos dessas políticas para tratamento equânime, para que todas tenham oportunidade de se firmar no ambiente profissional”, constatou Marilis. Ela explicou que ninguém vive só de projetos pessoais ou só de projetos profissionais, é preciso equilíbrio. “As mulheres precisam abandonar a perspectiva masculina de competição e se unirem, colaborarem umas com as outras. Temos características desprezadas ou ignoradas pelo universo masculino e que só nós compreendemos e podemos nos apoiar”, declarou.

Na busca por promover ambientes saudáveis de trabalho, Marilis incentivou servidoras que tenham sofrido algum tipo de assédio a procurarem a Ouvidoria. O pedido se justifica pois, a cada campanha de sensibilização sobre o trema, os registros aumentam.

A conversa foi mediada por Mirian Simões, coordenadora de Desenvolvimento Profissional da CGE. O material completo pode ser assistido no canal da CGE no YouTube.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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