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Dia da Agricultura Familiar: IDR-PR fez 155 mil atendimentos a produtores em sete meses

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O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR Paraná) destaca nesta quinta-feira, 25 de julho, Dia Internacional da Agricultura Familiar, a importância deste segmento para a economia paranaense, além do apoio e o trabalho do Governo do Estado voltados aos produtores.

Nos primeiros sete meses de 2024, o IDR Paraná fez 155 mil atendimentos a agricultores familiares paranaenses, seja de forma individual nos escritórios, com visitas a campo e assistência técnica remota. Há também os atendimentos coletivos por meio de reuniões técnicas, práticas, cursos, dias de campo, encontros e reuniões com a comunidade.

De acordo com a Assessoria de Planejamento do IDR-Paraná, foram aprovados 5.854 projetos de crédito rural por meio dos profissionais do Instituto e elaborados 90.017 projetos envolvendo várias atividades agropecuárias, no mesmo período. Os extensionistas trabalham não somente na assistência técnica direta aos cultivos e criações, como também prestam orientações a respeito da gestão das propriedades. 

Outra preocupação dos profissionais é discutir com os produtores temas fundamentais para a agropecuária como a sustentabilidade econômica e ambiental dos empreendimentos familiares, a atuação das mulheres e a sucessão familiar. Temas recorrentes em todos os eventos promovidos pelo Instituto no Estado.

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No Paraná, 80% dos 371.051 estabelecimentos agropecuários são familiares, somando 270 mil propriedades que movimentam toda a engrenagem econômica do setor agropecuário paranaense e são responsáveis por boa parte dos alimentos que chegam à mesa do consumidor. 

O Governo do Estado tem diversas iniciativas de apoio à inclusão sócio produtiva de agricultores familiares, à melhoria da infraestrutura rural e de estímulo ao empreendedorismo neste segmento. Também é motivada a implantação de atividades não agrícolas, como o turismo rural, o artesanato e a gastronomia, que podem gerar renda para as famílias.

O diretor-presidente do DR Paraná, Richard Golba, lembra que os agricultores familiares produzem suínos, aves, peixes, ovos, grãos, olerícolas e frutas, além das pequenas agroindústrias, que hoje têm uma presença marcante no Estado. “Um exemplo é o grande número de estabelecimentos que produzem queijos artesanais de excelente qualidade e que este ano foram premiados em um concurso nacional do produto”, menciona. Ele lembra que outros setores como a produção de mel, doces, massas, bolachas, pães e embutidos seguem esse caminho.

Os produtores contam com a assessoria dos profissionais do IDR-Paraná para a estruturação e regularização de suas agroindústrias. “Nas grandes cooperativas do Paraná, exemplos de sucesso para todo o país, o produtor familiar é maioria entre os cooperados. Agora, também estamos vivendo a fase do fortalecimento das cooperativas familiares”, observa o dirigente do IDR Paraná.

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“Elas reúnem aqueles produtores que, por alguma razão, não se sentiram incluídos nas grandes organizações. O IDR-Paraná está totalmente envolvido nesse processo, dando assessoria para as novas cooperativas”, concluiu Golba.

ECONOMIA MUNDIAL – O Dia Internacional da Agricultura Familiar foi criado em 2014 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), como forma de chamar a atenção para este segmento importante para a economia mundial.

De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, o mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atividade familiar emprega mais de 10 milhões de pessoas ou 67% do total de pessoas na agropecuária no país. Isso significa que ela é responsável por 40% da renda da população economicamente remunerada no campo.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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