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Detecção de drogas, armas e até explosivos: núcleo de cães da PCPR completa 13 anos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) celebra neste sábado (3) os 13 anos do Núcleo de Operações com Cães (NOC). Atuando em apoio às demais forças de segurança na detecção de ilícitos – como drogas, armas, munições e até explosivos – o grupo contabiliza, somente neste ano, o atendimento a 533 ocorrências, com a apreensão de 944 quilos de drogas e a localização de 73 armas.

Quinze cães estão em serviço no NOC atualmente, além de outros em treinamento. São seis unidades do Núcleo distribuídas entre Curitiba, Pato Branco, Cascavel, Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu, todas equipadas com viaturas adaptadas para o transporte dos animais com conforto e segurança. Isso permite que eles prestem apoio a operações policiais em todo o Paraná, dando suporte a forças policiais municipais, estaduais e federais. Os cães especialmente treinados para essa missão participam de operações, cumprimentos de mandados de busca e apreensão e abordagens a veículos em rodovias.

O delegado da PCPR e chefe do NOC, Cristiano Quintas, destaca que o trabalho do Núcleo reflete na prisão de criminosos. “Os cães são preparados para levar os policiais à apreensão de ilícitos que são importantes para provar a materialidade dos crimes que são investigados”.

Ele acrescenta que a presença destes animais aumenta a eficácia nas ações porque eles têm a capacidade de localizar as drogas, armas e munições de forma muito mais rápida do que os humanos. “Isso evita que os agentes fiquem expostos por muito tempo em ambientes que são hostis, mas nos quais eles precisam estar para dar cumprimento a mandados judiciais de busca e apreensão ou de prisão, por exemplo”, explica o delegado.

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TREINAMENTO – Os cães podem chegar de duas formas ao NOC. Quando ainda são filhotes, com 60 dias de vida, em média, tendo todo o seu treinamento feito pelo policial que o acompanhará na jornada de operações durante sua atividade. Porém, o mais comum é a aquisição de animais com um pouco mais de idade e que já possuam uma base de adestramento.

“Quando o cão chega ao NOC, mesmo que já seja adestrado, o seu treinamento passa a ser direcionado para a função de detecção que ele vai exercer. Eles são aprimorados e treinados constantemente durante todo o seu tempo de serviço”, explica Quintas.

O treinamento tem como base as situações reais encontradas pelos policiais no dia a dia, permitindo que os animais saibam como agir durante as operações. A PCPR garante o bem-estar dos cães com instalações adequadas nos canis, boa alimentação, cuidados veterinários e, também, carinho por parte dos seus condutores.

Os animais permanecem na ativa até os oito anos de vida. Quando chegam próximos a esta idade, os condutores reduzem a quantidade e a intensidade do trabalho, a fim de poupá-los de maiores esforços. Chegando a aposentadoria, podem permanecer no canil do núcleo ou passar por um processo de adoção. A prioridade é dada ao policial que o acompanhou durante toda a vida. Caso ele não possa levar o animal para casa, o NOC realiza um processo seletivo interno para a adoção, no próprio Núcleo. A terceira hipótese é a abertura de um processo seletivo destinado aos demais policiais da PCPR.

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AÇÕES EDUCATIVAS – Outro importante foco do NOC são as ações educativas. Em junho, mês dedicado à prevenção ao uso de drogas, 5,1 mil pessoas participaram de eventos promovidos por todo o Paraná que contaram com demonstrações destes animais em ação.

O público tem a oportunidade de conhecer de perto os cães e ver como eles detectam as drogas. Além disso, eles despertam a atenção e o interesse das crianças e adolescentes para o tema do combate aos entorpecentes.

“Além das atividades de repressão ao crime, o Núcleo de Operações com Cães colabora na divulgação e na conscientização no que diz respeito aos malefícios relacionados ao uso de entorpecentes e o tráfico de drogas”, destaca o delegado da PCPR.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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