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De olho em 2024, Geração Olímpica e Paralímpica abre mais vagas e atualiza valor das bolsas

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Estão abertas as inscrições para a 12ª edição do Geração Olímpica e Paralímpica. Serão 1.298 bolsas para atletas e técnicos do Paraná, 138 a mais em relação ao ano passado (aumento de 12%). A edição de 2023 conta com novidade também do aumento do investimento para as bolsas, de R$ 4,7 milhões para R$ 5,2 milhões, com incremento em praticamente todas as categorias, de olho nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024. Os formulários ficam abertos até o dia 5 de maio, às 23h59 (horário de Brasília). As inscrições podem ser feitas AQUI.

São seis categorias: formador escolar (402 vagas), destinada a atletas de 11 a 17 anos; técnico formador escolar (60 vagas), para técnicos que participaram dos Jogos Escolares do Paraná em 2022; estadual de Entidade de Administração do Desporto (400 vagas), para atletas de 11 a 21 anos, praticantes de modalidades olímpicas ou paralímpicas oficiais; técnico de Entidade de Administração do Desporto (70 vagas), para os técnicos que treinam atletas ou equipes no Estado de modalidades olímpicas ou paralímpicas oficiais; nacional (300 vagas), para atletas com trajetória de reconhecimento esportivo e resultados expressivos; e internacional (66 vagas), que representam o Paraná em competições fora do Brasil.

O aumento do aporte financeiro atende de forma mais eficaz a demanda de atletas e técnicos do Estado, uma vez que o investimento anual era o mesmo desde 2016. Na categoria internacional, por exemplo, o aumento foi de R$ 500. As categorias com atletas de elite e a de formação foram as que tiveram os principais incrementos em número de vagas, valorizando as duas pontas do ciclo do esporte. As bolsas são financiadas pela Copel mensalmente e o programa tem a duração de seis meses.

Os interessados em se inscrever no programa Geração Olímpica e Paralímpica devem ler com atenção o regulamento. O processo é aberto a todos os interessados e só será permitida a inscrição em uma categoria. Há critérios de classificação e algumas exigências nas categorias, como residência fixa no Estado ou convocação para integrar seleções brasileiras permanentes em outra unidade federativa. Também não é permitida a troca de categoria após a inscrição ser realizada.

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As inscrições serão avaliadas por uma Comissão de Avaliação formada por membros da comunidade esportiva do Paraná, representada pela Secretaria de Estado do Esporte, Paraná Esporte, Copel e Entidades de Administração do Desporto do Estado do Paraná – EAD que sejam devidamente reconhecidas pelas respectivas Entidades de Administração do Desporto Nacionais de cada modalidade esportiva. Veja o regulamento AQUI.

A coordenadora do programa, Denise Golfieri, afirma que o objetivo do programa é tornar o Estado do Paraná referência no Brasil no esporte olímpico e paralímpico, valorizando seus atuais talentos esportivos nos âmbitos estadual, nacional e internacional. Ela também agradeceu o apoio da Copel. “Conseguimos esse ano um valor maior de repasse para as bolsas e alguns valores de categorias puderam ser ajustados. A Copel está ajudando a alavancar ainda mais a carreira esportiva dos nossos técnicos e atletas e com isso vamos fortalecendo o esporte no Paraná”, afirma.

“Esse ano fizemos um trabalho em conjunto com a Copel e o Governo do Estado para aumentar o número de bolsas. Fizemos uma revisão no valor de algumas categorias porque o ano de 2023 é extremamente importante porque antecede os Jogos Olímpicos de Paris 2024, então tínhamos a intenção de melhorar e contribuir mais para esses atletas que estão buscando as vagas olímpicas e paralímpicas”, complementa o diretor de Esportes da Secretaria de Estado do Esporte, Cristiano Barros Homem d’El Rei.

As bolsas alcançaram 15 mil atletas em 12 anos. É um dos principais programas de bolsa-atleta do Brasil. “Para a Copel é um orgulho ser a maior incentivadora do esporte e da cultura no Paraná. Nós sabemos que programas como o Geração Olímpica e Paralímpica, mais do que ajudar a formar atletas de ponta, têm um caráter social relevante, pois em muitos casos geram inclusão a crianças e adolescentes”, afirma o presidente da Copel, Daniel Slaviero.

EXEMPLO – Rodrigo Ferla, já foi seis vezes bolsista do programa Geração Olímpica e Paralímpica na categoria técnico, atualmente é head coach da Seleção Brasileira de Parataekwondo. Na sua carreira já foi técnico da seleção dos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2021 e também foi para os Jogos Parapanamericanos de Lima em 2019, em ambas as competições o Brasil foi campeão da modalidade. Em 2022, foi eleito pela World Taekwondo como o melhor técnico de Parataekwondo do mundo. 

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“A bolsa do Paraná contribuiu muito para minha carreira, eu consegui investir 100% do recurso recebido do Geração Olímpica e Paralímpica na minha trajetória. Eu participei com esse recurso de diversas competições com a minha equipe, não só no País mas também fora, e isso fez muita diferença pra mim”, destaca. “É um dos poucos projetos no País que valoriza o técnico, não somente o atleta, e isso faz um grande diferencial para todos”.

A surfista Luara Mandelli, de 14 anos, foi bolsista do programa nos últimos quatro anos e desde então vem se mostrando como uma promessa na modalidade. Luara foi campeã brasileira aos nove anos, também já foi tricampeã do circuito Hang Loose Surf Attack, um dos circuitos mais importantes para as categorias de base. Seu último grande título foi a conquista do 3º Lugar na categoria QS no Punta Rocas Open Pro, realizado pela Liga Mundial de Surf.

“Faço parte do programa praticamente desde o início da minha carreira. Tenho muito orgulho de fazer parte desse projeto lindo que é referência no País. Com certeza a Geração Olímpica e Paralímpica fez e ainda vai fazer toda a diferença na minha vida”, finaliza.

Confira a evolução das bolsas e das vagas do Geração Olímpica e Paralímpica 2023:

Formador Escolar – de R$ 200 de R$ 250 (de 325 para 402 vagas)

Técnico Formador Escolar – de R$ 350 para R$ 500 (de 45 para 60 vagas)

Estadual (Entidade de Administração do Desporto) – R$ 500 (400 vagas)

Técnico (Entidade de Administração do Desporto) – de R$ 850 para R$ 1.000 (70 vagas)

Nacional – R$ 1.000 (de 270 para 300 vagas)

Internacional – de R$ 1.500 para R$ 2.000 (de 30 para 66 vagas)

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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