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Darci Piana exalta parceria do Paraná com BRDE na posse de novo presidente

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O governador em exercício do Paraná Darci Piana acompanhou nesta segunda-feira (1º), de forma remota, a posse do novo diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ranolfo Vieira Júnior, que aconteceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele falou sobre a perspectiva de uma continuidade na parceria de longa data entre a instituição financeira e o Governo do Paraná, sobretudo em ações que visem o desenvolvimento econômico sustentável.

Piana parabenizou o novo diretor-presidente e lembrou que a posse de um gaúcho no posto mais alto do BRDE é parte de um acordo entre os três estados do Sul que prevê a rotatividade da presidência a cada um ano e quatro meses. Um novo representante do Paraná deverá assumir o cargo a partir de novembro de 2025. “O BRDE, sob a presidência do Ranolfo, deve dar continuidade à grande parceria que têm com Paraná como um indutor do desenvolvimento econômico, da geração de empregos e renda”, disse.

BANCO VERDE – O governador em exercício também lembrou que foi a partir de uma iniciativa do último presidente paranaense que o BRDE passou a tratar a sustentabilidade ambiental como um pilar de gestão da instituição. “A partir das tratativas do ex-presidente do banco Wilson Bley com o governador Ratinho Junior os empréstimos passaram a ser concedidos com a exigência do cumprimento de metas ligadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas), o que fez com que o BRDE se tornasse o primeiro Banco Verde do Brasil”, lembrou Piana.

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A nova diretoria do BRDE, cuja posse ainda depende da aprovação do Banco Central, deverá contar com dois representantes paranaenses que até bem pouco tempo compunham a estrutura do executivo estadual. Renê Garcia, ex-secretário estadual da Fazenda, deverá assumir a Diretoria de Operações, enquanto a Diretoria Administrativa ficará sob a responsabilidade de Heraldo Neves, ex-presidente da Fomento Paraná.

Quem também acompanhou a posse da nova presidência do BRDE ao lado de Piana foi o ex-governador Orlando Pessuti. Ele já presidiu a instituição entre 2017 e 2018 e desde 2023 atua como secretário do Paraná no Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), órgão que atua na articulação e elaboração conjunta de políticas e programas de desenvolvimento econômico na região.

Para Pessuti, a posse do novo presidente é uma garantia de estabilidade para que o BRDE continue ampliando a oferta de recursos visando o crescimento econômico do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “A expectativa é de que, sob a presidência do Ranolfo, o BRDE continue a ampliar ano a ano seus investimentos em iniciativas e empreendimentos que tenham um impacto positivo no desenvolvimento econômico sustentável e a integração dos estados da região Sul”, afirmou.

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CURRÍCULO – Ex-governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior tem 58 anos e é natural de Esteio. Formado em direito, ele foi delegado de Polícia Civil e chegou a chefiar a instituição em nível estadual. Em 2018, foi eleito vice-governador na chapa com o governador Eduardo Leite e assumiu o comando do estado gaúcho em 2022.
Em seu discurso de posse, Vieira Júnior agradeceu o apoio do atual governador e destacou alguns dados que ajudam a ilustrar a atuação do BRDE. “Em 2023, o BRDE liberou R$ 5,8 bilhões para projetos estratégicos em diferentes setores da economia, um aumento de 32% na comparação com 2022”, declarou.

Atualmente, o BRDE possui uma carteira com mais de 37 mil clientes ativos em mais de 1.200 municípios e, segundo o novo presidente, terá como um dos principais desafios a ajuda na recuperação do Rio Grande do Sul, fortemente atingido pela maior tragédia climática do estado há dois meses. “É uma missão desafiadora que aumenta a responsabilidade de toda a instituição, mas que será possível superar graças ao time qualificado de colaborares”, comentou.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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