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Custo de produção de proteínas animais está em queda no Paraná, aponta boletim

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A baixa nos preços do milho e da soja está refletindo diretamente na queda do custo de produção de algumas proteínas animais como suínos e frangos, além do leite produzido no Paraná. Os dois grãos, que estão entre os mais cultivados no Estado, são essenciais na alimentação animal.

A análise desses custos e informações sobre o desenvolvimento de outras culturas agropecuárias fazem parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 26 de maio a 1º de junho.

O custo médio de produção de um quilo de suíno vivo em 2022 foi de R$ 7,44. Nos primeiros quatro meses deste ano o valor caiu para R$ 6,71, o que representa redução de quase 10%. A alimentação, que sozinha teve baixa superior a 13%, representa praticamente 80% de todo o custo produtivo.

No caso da bovinocultura de leite, a redução no custo de produção em abril deste ano foi de 1,3%, comparativamente com o mês anterior. No entanto, a escassez de oferta no campo e a competição pelo produto impulsionam o preço pago ao produtor, atualmente em R$ 2,94 o litro no Paraná.

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Nos preços atuais, o produtor precisaria de 18,5 litros de leite para comprar uma saca de milho. Em maio do ano passado ele precisaria do dobro, no mínimo, para pagar a mesma saca. A redução nos custos com alimentação pode ajudar o produtor a enfrentar melhor a entressafra e evitar aumento exagerado nos preços ao consumidor.

O boletim também retrata a análise da Embrapa Suínos e Aves, que verificou queda de 6% no custo de produção do frango no Paraná em abril deste ano, comparativamente com o mês anterior. De um valor médio de R$ 5,30, o quilo caiu para R$ 4,98.

ABACATE E MANDIOCA – O documento traz também informações sobre o abacate, a 13ª fruta em volume entre as comercializadas na Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) em 2022. Foram 10,3 mil toneladas, que renderam R$ 43,6 milhões. Os abacates ali vendidos são provenientes principalmente de São Paulo e Minas Gerais.

O México lidera a oferta mundial com 28,1%, seguido de Colômbia, Peru, Indonésia e República Dominicana, que respondem por 11,3%, 8,9%, 7,7% e 7,3%, respectivamente. O Brasil, com 300,9 mil toneladas, é o sétimo maior produtor mundial e colhe 3,5% do total.

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Os estados de São Paulo (46,7%), Minas Gerais (29,6%) e Paraná (8,6%) participam com 84,9% das colheitas nacionais. Outras 14 unidades da federação cultivam a espécie e complementam as colheitas. No Paraná, o abacate, com uma produção de 30,4 mil toneladas colhidas em 1,6 mil hectares e VBP de R$ 87,5 milhões em 2021, representou 2,4% do volume da fruticultura estadual.

Já a mandioca teve 40% da área de 135 mil hectares colhida até agora. A escassez de chuva nos últimos 40 dias dificultou o trabalho de arranquio da raiz, o que encarece a atividade e pode provocar perda da planta no solo.

Aliado a isso, os preços da mandioca estão em declínio no Paraná. Em fevereiro o produtor recebia, em média, R$ 1.112,00 a tonelada. Na última semana o valor havia recuado para R$ 760,00, o que representa queda de 32% em apenas dois meses. Isso se explica, em parte, pela grande oferta de mandioca no mercado.

Fonte: Governo PR

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Famílias recebem doações do Natal Solidário Portos do Paraná

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O Ecoteatro Very Good, localizado em Paranaguá, no Litoral, ficou lotado, neste domingo (22), de famílias animadas com a entrega de brinquedos do Natal Solidário Portos do Paraná. Foram 1,2 mil brinquedos novos doados pela comunidade portuária e entregues para os filhos de recicladores e demais crianças em vulnerabilidade social durante a 24º Edição de Natal do grupo Very Good.

“A gente está vendo na carinha das crianças, das famílias, que está todo mundo se divertindo, tendo um momento de alegria. O espírito de Natal está presente em todo mundo, nos colaboradores, nos doadores, no pessoal que tá aqui aproveitando, tudo isto é muito especial”, disse a coordenadora de Assistência Médica e Social da Portos do Paraná, Monica Denardi.

Também foram distribuídas 300 cestas básicas, arrecadadas com os ingressos da Corrida do Porto e adquiridas em parceria com os supermercados Bavaresco. Outros 150 presentes foram destinados a uma ação em Antonina, e 50 para a instituição 5C.

A dona de casa Alessandra dos Santos Lara foi a primeira a entrar no evento e garantiu os brinquedos para os três filhos. “A gente soube com mais de um mês de antecedência. E, pra fazer a alegria das crianças, a gente veio cedo”.

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A vendedora Cláudia Kaminski trouxe a filha Heloísa para comemorar o tratamento da saúde dela. “Ano passado a Heloísa passou por um transplante de medula óssea e ocorreu tudo bem. Agora, em agosto, fez um ano de transplante e ela está se recuperando. A festa de hoje é especial, muito importante pra gente”, comentou Cláudia.

Também foram entregues 1,5 mil cachorros-quentes para a comunidade, além de pipoca, picolé e algodão-doce. O público acompanhou os shows musicais e as crianças se divertiram na cama elástica e demais brinquedos instalados no espaço. Um bazar de roupas estava disponível para os participantes.

Dezenas de voluntários deram suporte para a festa acontecer como foi o caso do agente portuário Adrian Lamek, que auxiliou na entrega dos lanches. “É bem interessante ver que esta ação reflete muito o que a nossa empresa preza durante o ano. É um momento significativo, principalmente por ser Natal. É gratificante”, disse Lamek.

Outro voluntário foi a técnica portuária Karen Rodrigues, que há um ano participa de ações sociais com o grupo Very Good. ‘Tenho um sentimento genuíno de querer ajudar, porque são famílias de recicladores e a gente sabe das dificuldades que eles passam o ano inteiro”.

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A campanha teve início em novembro deste ano e mobilizou trabalhadores portuários e empresas parceiras de Paranaguá. O objetivo foi transformar o Natal dos filhos de recicladores e de outras famílias atendidas pelo Very Good, que mantêm uma longa parceria com a Portos do Paraná.

As ações promovidas pelo grupo são coordenadas pelo assistente administrativo Ricardo Godoy dos Santos. Quando não está trabalhando, ele se transforma em “Reciclildo”, um robô feito de resíduos recicláveis, personagem central de peças teatrais que transmitem mensagens educacionais sobre a importância de cuidar do meio ambiente.

‘Não tem como não se emocionar com a ação deste domingo, vendo muitas pessoas felizes, sorrindo, na esperança de levar uma cesta básica ou um brinquedo para as suas crianças, pois muitas vezes os pais não têm condição de comprar. A ajuda da Portos do Paraná, cumprindo o seu papel de responsabilidade social com todo o amor e carinho, resultou neste trabalho lindo”, afirmou Godoy.

Fonte: Governo PR

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