10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Curso de desenvolvedor de sistemas do BRDE forma 632 alunos de escolas públicas

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    O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) promoveu nesta terça-feira (28), em parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Parque Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), a formatura de 632 alunos de escolas públicas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, integrantes do programa Dev the Devs, que oferece formação inicial para desenvolvedores de sistemas, de forma gratuita.

    O evento, em formato híbrido, foi realizado no Tecnopuc, em Porto Alegre (RS), com participação da diretoria do BRDE, parceiros estratégicos do programa, com transmissão simultânea pelo YouTube.

    Com início no segundo semestre do ano passado, o curso ofertou 2.100 vagas para alunos acima de 16 anos, estudantes do Ensino Médio da rede pública no Sul. Houve 3 mil inscrições com 50% das vagas destinadas às meninas. Foram 345 formandos no Rio Grande do Sul, 134 em Santa Catarina e 153 no Paraná.

    O presidente do BRDE, Wilson Bley, parabenizou os formandos e destacou a importância da área da tecnologia quando se trata de oportunidades no mercado de trabalho. “Somos gratos aos parceiros e renovamos o interesse em continuar esse programa tão inovador. O BRDE quer ter novas habilidades, em estar presente no diálogo com a sociedade e apresentar soluções para criar o desenvolvimento econômico da região, mas, principalmente, o desenvolvimento social”, completou.

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    O diretor de Operações do banco, Otomar Vivian, reforçou o papel do BRDE na promoção da educação. “Só existe um caminho, o da educação. Não há como pensar em desenvolvimento sem tecnologia e sem educação. Por isso desejo vida longa ao Dev the Devs”, afirmou.

    CONTEÚDO ONLINE  Durante os últimos seis meses, os jovens tiveram acesso aos conteúdos 100% online, com foco em conceitos de computação e de pensamento computacional, e contato com algumas linguagens de programação. Além disso, os estudantes participaram de encontros virtuais, oficinas sobre carreira e mercado de trabalho e de mentorias individuais com profissionais das áreas da TI.

    Brenda Meira, uma das estudantes presentes no evento, que estuda e reside em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, ressaltou a importância dos professores ao longo do curso. “As mentorias tiveram um papel fundamental no projeto. Elas vão nos introduzir no mercado de trabalho de forma muito mais fácil, certamente renderão frutos para a nossa carreira.

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    PARCERIAS – Foram parceiros da segunda edição do Dev the Devs, junto com o BRDE e o CAF, as seguintes organizações: Reginp (Rede Gaúcha de Inovação), Secretaria de Educação do RS, Separtec (Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do PR), Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), Hotmilk (Ecossistema de Inovação da PUCPR), Junior Achievement RS e Secretaria da Educação de Santa Catarina.

    José Rafael Neto, representante do CAF no Brasil, destacou que a conclusão desse curso é fruto de uma cooperação técnica entre a CAF e  BRDE para dar oportunidade aos jovens de transformarem seus futuros pelo estudo. “Isso é inclusão, consciência e educação”.

    Representando as alianças do Paraná, José Maurino, do Separtec, e Fernando Luciano, da Hotmilk, também celebraram a realização do projeto que foi, segundo eles, uma virada de chave profissional para tantos estudantes.

    “A PUCRS trouxe os conteúdos de um dos melhores cursos de tecnologia do país, uma oportunidade que, talvez, de outra maneira, esses jovens não teriam”, disse Fernando. Maurino ainda agradeceu a confiança dos pais dos formandos que confiaram no programa e ressaltou a importância da divulgação de projetos como o Dev the Devs.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento das exportação de carne suína

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    Depois de ter alcançado a maior participação histórica na produção nacional de suínos no ano de 2024, o Paraná não para de registrar aumentos consideráveis nesse setor. As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.

    O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas.

    Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas.

    Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%.

    Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila.

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    BOVINOS – O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40.

    No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas em função da nova taxação imposta pelos Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos.

    “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral.

    FRANGO – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024.

    Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo.

    MEL – O Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel natural no acumulado do primeiro bimestre de 2025. Foram enviadas 885 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 2,845 milhões. No mesmo período do ano passado tinham sido exportadas 208 toneladas, com receita de pouco mais de US$ 477 mil.

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    No Brasil também houve aumento no volume exportado, saindo 5.347 toneladas por US$ 16,512 milhões. Em 2024 foram exportadas 3.874 toneladas no primeiro bimestre, com receita de US$ 9,960 milhões. Minas Gerais lidera as exportações de mel, com 1.827 toneladas no bimestre e US$ 5,632 milhões de arrecadação. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 979 toneladas (US$ 2,931 milhões).

    FEIJÃO – Os produtores paranaenses de feijão já colheram 3% dos 332 mil hectares estimados para esta segunda safra. Apesar da redução de 24% em relação à área de 435 mil hectares semeada em 2024, a extensão supera em muito os 166 mil hectares da primeira safra, que teve a colheita encerrada em março, com 339,2 mil toneladas.

    A expectativa é que a próxima colheita renda 610,6 mil toneladas. Mas essa estimativa pode retroceder em razão do tempo seco e quente, com chuvas irregulares e insuficientes para reverter as perdas já consolidadas. À preocupação com a produção se soma a pressão sobre os preços, que decresceram com a oferta em janeiro, principalmente de feijão preto, e que são analisados no boletim do Deral.

    MILHO – A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada.

    O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

    Fonte: Governo PR

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