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Cultura apresenta eixos finais do investimento da Política Nacional Aldir Blanc no Paraná

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A Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) apresentou nesta terça-feira (28) os eixos finais da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) no Paraná, que foram debatidos durante as oito audiências públicas realizadas em todas as macrorregiões nos últimos dias. O evento com foco nas devolutivas foi online e transmitido ao vivo no canal Cultura Paraná no YouTube. Já o documento que foi apresentado na reunião pode ser conferido AQUI

Cerca de 600 pessoas participaram das audiências. Elas fizeram aproximadamente 400 intervenções, que resultaram em 160 propostas para a PNAB no Paraná. O balanço foi apresentado pela diretora-geral de Cultura, Elietti de Souza Vilela.

Segundo ela, as propostas geraram um novo mapa de prioridades e resultou em um redirecionamento de execução dos Eixos da PNAB. Esta construção coletiva foi aprovada pelo Conselho Estadual da Cultura (Consec) nesta segunda-feira (27) para o Plano Anual de Aplicação de Recursos (PAAR).

O PAAR é o detalhamento do Plano de Ação cadastrado pelos estados na Plataforma Transferegov no momento da adesão à PNAB. Assim, a partir das metas e ações já definidas no Plano de Ação, os estados devem detalhar as atividades, respectivos valores, resultados esperados, dentre outras informações que nortearão a execução dos recursos.

EIXOS – A soma total de recursos a serem distribuídos para os editais da PNAB é de R$ 160 milhões, sendo R$ 87 milhões para os municípios e R$ 73 milhões para o Estado. Este valor será destinado para o Paraná anualmente até 2027. O valor de R$ 73 milhões para o Estado em 2024 é dividido da seguinte maneira: R$ 63 milhões para ações gerais e R$ 10 milhões para a Política Nacional Cultura Viva (PNCV) – que tem como objetivo de valorizar a cultura de base comunitária.

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O eixo 1 será de qualificação e terá o orçamento de R$ 6 milhões. Os valores são divididos em três subeixos: qualificação de produtores, qualificação de artistas e técnicos e qualificação de espectadores. O eixo 2 tem R$ 42,83 milhões disponíveis para financiar quatro subeixos: editais de fomento (multiáreas) para cada uma das macrorregiões; caminhos da arte – CCTG – Companhia G2; cinema na praça e circulação.

O eixo 3, com o valor R$ 1,5 milhão será de apoio e prêmio a equipamentos ou espaços culturais. Já o eixo 4, que abrange o Paraná Festivais, será de R$ 6,6 milhões e é dividido em dois subeixos: Programa de Ecossistema Cultural (Festivais e Economia Criativa) e Prêmio Selo Paraná Festivais.

O eixo 5 terá R$ 3,3 milhões para preservação de patrimônio cultural e o 6, com R$ 9,12 milhões, será dividido nos subeixos Pontos de Cultura e Pontões de Cultura. Por fim, o eixo 7 terá R$ 3,65 milhões divididos nos subeixos Pareceristas e Assessoria de Monitoramento, Acompanhamento e Prestação de Contas. Confira neste documento os valores detalhados para cada subeixo

CICLOS DE DIÁLOGO – Um dos princípios da PNAB é a gestão democrática e compartilhada dos poderes públicos entre si, e entre eles e a sociedade civil. A partir deste objetivo, os ciclos de diálogo buscaram a participação social de agentes culturais e população local, que são cruciais para a elaboração do PAAR.

Em agosto de 2022, quando foi instituída a Política Nacional Aldir Blanc, a SEEC promoveu uma série de oitivas. Nessa ocasião, foram 22 audiências públicas setoriais que contaram com 827 inscritos e 2.270 propostas. Já em 2023, houve a Conferência Estadual de Cultura, que reuniu 286 delegados natos e eleitos pelas Conferências Municipais e Intermunicipais. Na conferência, foram abordados os dez eixos setoriais do Estado do Paraná e o Plano Estadual de Cultura. No total, foram aprovadas 23 propostas que foram compiladas em relatório final, que podem ser conferidas.

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No primeiro bimestre de 2024, os Agentes Regionais de Cultura (ARCs), distribuídos nas oito macrorregiões histórico-culturais do Estado do Paraná, contribuíram com pesquisa e escuta da demanda local de políticas públicas em cada uma destas regiões. Esse trabalho ajuda no mapeamento de agentes e iniciativas culturais para o desenvolvimento de potencialidades locais e fortalecimento do Sistema Estadual de Cultura.

No dia 9 de abril, durante Reunião Ordinária do CONSEC, feita na Biblioteca Pública do Paraná, foram deliberados e aprovados os oito eixos de execução dos recursos da PNAB, assim como o plano de ação cadastrado pelo Estado do Paraná para o recebimento dos recursos.

CONSEC Implantado pela Lei 17.063/12, o Conselho Estadual de Cultura (CONSEC) é um órgão colegiado integrante da estrutura organizacional básica da Secretaria de Estado da Cultura. É composto paritariamente por 36 representantes da sociedade civil e do poder público, que tem por finalidade a participação da sociedade na formulação das políticas públicas de cultura do Paraná.

Entre as atribuições dos conselheiros estão: fiscalizar a execução dos projetos culturais e a aplicação de recursos, emitir pareceres sobre questões técnico-culturais, participar da formulação de políticas públicas do Governo do Estado na área da cultura, incentivar a proteção do patrimônio cultural, valorizar as manifestações culturais locais e regionais, incentivar pesquisas sobre a cultura paranaense.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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