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Corredor Sustentável: oito postos de abastecimento com GNV ligam Curitiba a Londrina

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A Compagas anunciou nesta segunda-feira (13) o início da operação da primeira rota do Projeto Corredores Sustentáveis no Paraná, que conecta os municípios de Curitiba e Londrina, interligando as regiões da Capital e Norte do Estado. Nesse percurso, oito postos de abastecimento de veículos pesados movidos a gás, especialmente caminhões, já estão em funcionamento.

A estrutura garante a autonomia de trajeto do Interior até o Porto de Paranaguá e promove a integração do Paraná com as rotas de São Paulo e Santa Catarina. Além dos postos em operação, a Companhia planeja adicionar mais dois até o final do ano, com expansão prevista para as cidades de Maringá e Paranaguá até 2025.

O CEO da Compagas, Rafael Lamastra Jr., vê a implementação desse primeiro corredor como um marco do projeto, refletindo o progresso na transformação da matriz energética do Estado no setor de transportes.

“Nosso objetivo é contribuir para uma transição energética mais sustentável e eficiente, reduzindo a dependência do diesel e mitigando a emissão de poluentes. Acreditamos que há uma oportunidade para aumentar a participação do gás natural e, principalmente, do biometano na matriz de transportes do país, destacando-os como essenciais para a transição energética em meio às mudanças climáticas”, destaca.

O projeto Corredores Sustentáveis começou em 2020 na Compagas, com a identificação das principais vias de transporte do Paraná e dos locais estratégicos para a introdução do gás na matriz energética. A meta é estabelecer uma ligação entre produtores e consumidores, integrando as principais rotas rodoviárias com o Porto de Paranaguá e promovendo o transporte sustentável para exportação de alimentos e para o agronegócio.

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A estratégia da Compagas é ampliar a oferta de gás natural e biometano para veículos pesados, especialmente caminhões e ônibus, facilitando o transporte da produção agroindustrial, inicialmente das regiões Norte e Noroeste do Estado, para o Porto de Paranaguá, integrando o Estado às principais rotas logísticas do país e contribuindo para a mobilidade urbana sustentável.

PROJETO – O Corredores Sustentáveis foi dividido em três fases. Nesta primeira, atualmente em desenvolvimento, com parte já em funcionamento, concentra-se na utilização de postos de combustível já existentes ao longo das rodovias onde a Compagas possui infraestrutura, abrangendo áreas como Curitiba, Região Metropolitana e Ponta Grossa. Os postos são voltados e veículos leves e pesados.

O posto que comercializa o gás veicular em Londrina é operado pela Gastech e vende o biometano. Para o gestor do projeto, Waner Labigalini, garantir essa interligação com outras regiões e Estados é fundamental para o desenvolvimento do transporte de cargas mais sustentável e economicamente viável. “Podemos descrever com segurança que a solução do biometano para frotistas de pesados, além do benefício sustentável, traz a viabilidade econômica e a pegada de carbono. E a participação da Compagas no projeto dá mais segurança e credibilidade”, destaca.

Nas próximas fases, a Compagas fará a expansão para outras regiões do Paraná. A meta é desenvolver polos de abastecimento nas diferentes mesorregiões, utilizando o potencial de produção de biometano, favorecendo a economia local e a implantação de novos negócios.

A Compagas também está engajada em identificar potenciais investidores para a instalação de novos postos de abastecimento, estabelecendo parcerias com a indústria automotiva especializada em veículos pesados e promovendo a conscientização entre os consumidores finais, especialmente entre as grandes frotas de transporte.

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INSPIRAÇÃO EUROPEIA – A iniciativa foi inspirada em ações semelhantes, realizadas na Europa, que estruturaram rotas e infraestrutura de abastecimento de gás natural focado no transporte de cargas e permitiram a cobertura das principais rotas de escoamento de cargas dos países que integram o continente, além da diversificação energética nesse segmento.

No Brasil, o projeto nasceu no Paraná, a partir da idealização da Compagas, e hoje é uma realidade em diversos estados. Atualmente, mais de 50 rodovias estão mapeadas com pontos estrategicamente localizados para viabilizar a integração da malha nacional de transporte.

“A atratividade da iniciativa está na sua capacidade de reduzir custos operacionais, ao mesmo tempo em que promove uma logística mais eficiente e limpa. O gás natural e o biometano são vistos como combustíveis essenciais para a transição energética, alinhada aos objetivos de sustentabilidade ambiental e econômica”, conclui Lamastra.

CAMINHOS CONECTADOS – Ainda como parte do seu compromisso com o futuro sustentável do transporte, a Compagas lançou o GNV GO!, um aplicativo que, de forma rápida, calcula a competitividade do combustível na hora de abastecer. O app, disponível para smartphones Android, também permite encontrar postos que abastecem o GNV, oficinas convertedoras e inspeções veiculares, tudo a partir da localização do usuário.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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