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Corpo de Bombeiros implanta análise digital de projetos de segurança contra incêndio

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O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) está implantando no Estado a análise digital de projetos de segurança contra incêndio e pânico. A partir de agora, a documentação referente a esse serviço será encaminhada e analisada de maneira virtual, garantindo maior celeridade e conforto para a população que precisar desse atendimento.

O período de transição para que o trâmite se torne exclusivamente online é de seis meses. Assim, até abril de 2025 ainda serão aceitos projetos em meio físico.

Considerando os últimos três anos, a Corporação recebeu cerca de 7,4 mil projetos técnicos para serem analisados em todo o Paraná. Como cada um deles pode ser averiguado várias vezes, dependendo do andamento dos processos, estima-se que tenham sido necessárias 22.900 análises anuais de projetos dessa natureza. Uma ação que se torna muito mais facilitada com todas as informações disponíveis quase que de imediato na tela do computador.

Há três tipos de projetos que demandam essa análise minuciosa e que estão incluídos nesse novo procedimento: edificações com baixo risco de incêndio, mas com área construída superior a 1.500 m² ou com mais de três andares; construções de risco de incêndio mediano a alto, com mais de 1.000 m² de área construída ou com mais de dois andares.

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As edificações com riscos especiais, como locais com grande concentração de público, armazenamento de líquidos inflamáveis ou produtos químicos, necessitam do aval do Corpo de Bombeiros atestando que estão sendo atendidas todas as normas de segurança contra incêndios.

“Para a população, uma das vantagens é a diminuição do custo. Não será mais necessário fazer várias impressões para análise do projeto técnico, reduzindo ainda a produção de lixo e gerando um ganho ambiental. Além disso, o contribuinte terá análises mais ágeis e mais precisas”, comentou o capitão Alexandre Mançano Cavalca, integrante da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), do CBMPR. O cidadão tem, também, a eliminação do custo dos deslocamentos até uma unidade do Corpo de Bombeiros para a entrega in loco da papelada.

O oficial explica ainda que há, da mesma forma, impactos positivos para o CBMPR, proporcionando um modelo em que os dois lados do processo saem ganhando. “É muito importante para nós o procedimento virtual para aumentarmos ainda mais a qualidade de análise, diminuindo a possibilidade de erros. Consequentemente, teremos melhoria nas nossas construções, com o aumento da segurança contra incêndio”, destacou.

“Facilita a centralização de análise, a colocação da análise em pontos focais, e a trabalhar o intercâmbio com os especialistas, fazendo atendimentos técnicos virtuais. Isso tudo vai agregar na qualidade final do serviço”, complementou.

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REGISTRO E ACESSO – Outro ponto importante da digitalização de todo esse material se traduz na facilidade de registro e de acesso ao histórico das movimentações de cada projeto, desde sua primeira incursão junto ao CBMPR. O armazenamento, passando a ser todo virtual, resulta ainda em diminuição de gastos para a sociedade, já que atualmente a Corporação precisa dispor de muito espaço físico para guardar as milhares de documentações.

Cada projeto exige a apresentação de uma série de documentos, que varia de acordo com cada cenário. São ofícios, procurações, Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), Registros de Responsabilidade Técnica (RRT), memoriais de cálculo, pranchas com a planta da edificação, entre outros.

A transmissão desses documentos passa a ser realizada por meio do e-protocolo digital do Governo do Estado. A adoção desse sistema garante a segurança das informações, protegendo dados sigilosos dos usuários, incluindo dos projetos em si. O e-protocolo é o meio utilizado na esfera estadual para o protocolo on-line de documentos de diversos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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