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Copel vai investir mais de R$ 1 bilhão na infraestrutura elétrica no Noroeste do Paraná até 2025

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A Região Noroeste do Paraná será beneficiada, até 2025, com investimentos em obras na infraestrutura elétrica que totalizam R$ 1,019 bilhão. A Copel já está aplicando parte do montante na construção e ampliação de subestações, linhas e na implementação dos principais programas da empresa, como o Paraná Trifásico.

Somente em 2023, a companhia está aplicando R$ 289,34 milhões na região, o que representa 16% do total de R$ 1,8 bilhão que está sendo investido em distribuição de energia em todo o Paraná. Em 2024 a expectativa é investir R$ 328,55 milhões e, em 2025, R$ 401,42 milhões.

“O volume de investimentos no Noroeste é bastante expressivo e vai se traduzir em benefícios para a população e para o setor produtivo como um todo”, afirma Edison Ribeiro da Silva, superintendente de engenharia de expansão da Copel. “Essas obras englobam desde investimentos convencionais na ampliação da infraestrutura elétrica até o uso de novas tecnologias e automação, o que proporciona um salto na qualidade da energia fornecida”.

A maior parcela é destinada ao Paraná Trifásico. Em 2023 o programa está recebendo R$ 91,85 milhões para ampliar a malha de redes trifásicas, que são mais resistentes e contam com equipamentos com tecnologia capaz de religar a rede em poucos segundos em caso de desligamento. Até o início de junho o programa entregou 2.081 quilômetros de redes trifásicas em toda a região.

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Nova Cantu, com 94 km de cabos, Mandaguari, com 89 km, e Campina da Lagoa, 83 km, são os municípios com maior extensão construída.

LINHAS E SUBESTAÇÕES – Uma grande parte do montante total está sendo aplicada na construção, ampliação e modernização de linhas e subestações. Somente em 2023 foram destinados R$ 68,55 milhões. A população de Maringá será uma das principais beneficiadas e vai contar com a nova subestação Ingá, que já foi construída e está em fase de comissionamento, quando são realizados testes para colocá-la em operação. O empreendimento recebeu, ao todo, R$ 41,5 milhões em investimentos e vai operar na tensão de 138 mil volts.

A nova unidade vai ampliar a capacidade de distribuição de energia no Noroeste juntamente com outras obras, como a subestação Morangueira, que também está sendo construída no município. O empreendimento, que conta com novas linhas de transmissão, totalizará R$ 39 milhões em investimentos. A unidade vai operar em 138 mil volts e a previsão é que as obras sejam concluídas em 2025.

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Além das novas unidades, a Copel está investindo R$ 24,7 milhões em uma grande ampliação da subestação Jardim Alvorada, que também opera em 138 mil volts e desempenha um papel fundamental no fornecimento de energia à cidade.

OUTROS PROJETOS – Além das obras citadas, a Copel vai investir, ainda em 2023, R$ 83,37 bilhões em obras de atendimento direto a solicitações de consumidores na região Noroeste. Serão destinados mais R$ 39,71 milhões para obras do Confiabilidade Total, programa que se concentra em melhorias para a comunicação, integração e automação de subestações e visa à redução da duração e da frequência das interrupções vivenciadas pelos consumidores.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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