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Copel investe R$ 60 milhões em nova subestação para Campo Mourão e região

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A Copel está investindo R$ 60 milhões na construção de uma nova subestação em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná. O empreendimento atenderá diretamente 24 mil ligações de energia no município, e também nas vizinhas Araruna e Farol. Com 40% da obra concluída, a unidade também vai fortalecer o sistema regional, por meio da interligação prevista com outras duas subestações, em alta tensão (138 mil volts). Estas conexões formam um anel que garante redundância ao sistema, reduzindo o risco de desligamentos de grande proporção.

Os desligamentos de médio e pequeno impacto também serão minimizados com a construção de 11 novos circuitos alimentadores em média tensão, responsáveis por levar a energia até os consumidores finais, como residências, comércios, indústrias e propriedades rurais.

“As obras estão andando em bom ritmo e devemos entregar esta unidade no final do próximo ano”, informa o superintendente de Engenharia de Expansão da Copel, Edison Ribeiro. A área é responsável pelo planejamento e execução de obras estruturantes para a ampliação e reforço do sistema de distribuição de energia em todo o Paraná. “A nova subestação em Campo Mourão está entre os investimentos mais importantes que temos em andamento atualmente e integra um pacote recorde de recursos na modernização de todo o sistema”, afirma o superintendente.

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INVESTIMENTOS – A subestação de Campo Mourão integra um pacote de 17 novas subestações em construção pela Copel. Recentemente foi colocada em operação uma unidade do mesmo porte em Francisco Beltrão, e ainda em 2024 devem ser concluídas as obras da subestação Morangueira, em Maringá, e São Miguel do Iguaçu, no município homônimo do Oeste.

Também possuem novos empreendimentos importantes para o sistema elétrico os municípios de Almirante Tamandaré, Apucarana, Balsa Nova, Brasilândia do Sul, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Cianorte, Mallet, Paiçandu, Paula Freitas, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Santa Mônica e Vitorino.

Além das novas estruturas, 80 subestações estão sendo ampliadas e modernizadas em todas as regiões do Paraná. Em 26 delas, as melhorias serão concluídas ainda em 2024. Nas 54 unidades restantes, as obras serão finalizadas a partir de 2025. O plano de investimentos para 2024 direciona R$ 2,1 bilhões, o maior orçamento para um ano, na Companhia.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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