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Copel investe em projeto de P&D inovador de certificação de hidrogênio

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A Copel Geração e Transmissão firmou contrato com o Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) para investir cerca de R$ 2,5 milhões no desenvolvimento de uma plataforma computacional em nuvem, para certificação de hidrogênio de baixo carbono produzido a partir de biomassa (resíduos orgânicos, dejetos, bagaço de cana, entre outros).

A solução deverá incorporar tecnologia blockchain e métricas de pegada de carbono – quantidade de emissões de gases de efeito estufa geradas direta ou indiretamente em serviços e produtos. O gerente do projeto de P&D na Copel, Fabio Sevscuec, destaca a importância dessa iniciativa.

“O projeto é inovativo, não temos no Brasil a certificação de hidrogênio de baixo carbono oriundo da biomassa, sendo que essa certificação é essencial para o desenvolvimento de negócios, tanto no âmbito nacional quanto internacional’’, disse.

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O projeto iniciou neste mês de outubro, e deve durar dois anos. Durante esse período, equipes da Copel e do Senai vão desenvolver a solução tecnológica que visa promover a sustentabilidade e impulsionar a economia verde e a competitividade do Brasil no mercado global de hidrogênio de baixo carbono.

O uso do blockchain, um registro digital descentralizado e imutável de transações, trará transparência, confiabilidade e a rastreabilidade necessária ao produto. “Sabemos dos desafios em desenvolver uma certificação que hoje não existe, precisaremos trabalhar em conjunto com órgãos governamentais e diversos outros atores para que a tecnologia seja aceita pelo mercado. Mas é essa a finalidade dos projetos de inovação, desenvolver novas tecnologias que impactem a sociedade”, acrescenta Fabio.

Segundo o engenheiro e pesquisador do ISI-TICs, Diego Moura, a adoção do hidrogênio como parte da matriz energética nacional impulsionará significativamente o desenvolvimento industrial do Brasil. “Uma produção mais limpa, com baixa emissão de carbono e alinhada aos compromissos ambientais internacionais assumidos pelo Brasil. Além disso, o projeto em parceria com a Copel reafirma o compromisso e esforços do Senai Pernambuco, na transição energética e descarbonização da economia”.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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