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Copel e prefeituras da região Noroeste alinham ações conjuntas para poda de árvores

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A Copel e municípios do Noroeste paranaense farão ações conjuntas de podas de árvores que, em contato com a rede elétrica, causam oscilações e desligamentos de energia.

A iniciativa foi definida nesta terça-feira (18) pela diretora de Operação e Manutenção da Copel Distribuição, Karine Matsunaga Lopes Torres, em reunião de trabalho na sede da companhia, com prefeitos de 12 cidades da região. Acompanharam as autoridades municipais na reunião o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, e o deputado estadual Soldado Adriano José.

A companhia estima que 40% das interrupções de energia são causadas pela vegetação. “Há a necessidade de reforçar o manejo arbóreo. É uma responsabilidade compartilhada. O caminho é montar um cronograma para fazer mutirões de trabalhos conjuntos para eliminarmos o maior causador do desligamento”, observou Karine.

“Muitas das reclamações que recebemos são das ‘piscadas’ de luz. São desligamentos momentâneos de quando um galho toca a rede elétrica, que retorna automaticamente. A energia retorna graças à automatização da rede, caso contrário desligaria”, explicou a diretora da Copel.

No encontro, os prefeitos apresentaram demandas dos municípios pelos serviços da companhia e citaram ocorrências de oscilações e quedas de energia. “Há a questão dos picos de energia e saber de quem é a responsabilidade pelas podas de árvores nas áreas urbanas e rurais”, pontuou o prefeito de Mirador e presidente da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar), Fabiano Marcos da Silva Travain. A entidade irá auxiliar os municípios filiados na organização do cronograma dos serviços de poda.

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O prefeito de Loanda, Zé Maria, também reforçou o pedido de retirada de vegetação junto às linhas de energia. “A Copel tem que limpar as redes, retirar árvores embaixo de redes de energia. Não temos dúvidas da qualidade que é a Copel. Melhorou cada vez mais a qualidade do serviço que a gente conhece”, salientou.

INVESTIMENTOS – Para a Noroeste do Paraná, a Copel tem investimentos de R$ 461,3 milhões previstos para este ano, em obras de Alta Tensão e Média Tensão para a melhoria da distribuição de energia. Seis novas subestações serão implantadas nos municípios de Cianorte, Campo Mourão, Santa Mônica, Brasilândia do Sul, Nova Londrina e São Pedro do Paraná, com investimentos que somam R$ 187 milhões.

Na área de abrangência dos 28 municípios representados pela Amunpar, também estão planejadas a ampliação da Subestação de Querência do Norte, 34,5 kV; a implantação de redes de alta tensão entre Loanda e Nova Londrina (que atende a Porto Rico); entre Graciosa e Amaporã, antiga rede Indenil (34,5kV); a transferência automática de energia entre Querência do Norte e o distrito de Santa Esmeralda; a implantação de segunda fonte de energia para Porto Brasílio (Querência do Norte); a conclusão do alimentador Montoya 13,8 kV (Paranavaí), do alimentador Alto Paraná, 34,5 kV (Paranacity e São João do Caiuá); a conclusão de interligações iniciadas do Paraná Trifásico; e de novos transformadores, já implantados, nos balneários de Porto Rico, São Pedro do Paraná e Querência do Norte, além de novos religadores de energia na região.

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SETOR PÚBLICO – Como parte da reestruturação da Companhia, a Copel criou no início deste ano uma área dedicada ao atendimento do setor público, com foco nas demandas de municípios de todo o Estado. Uma ação já combinada na reunião será a de reforço nos canais de contato digitais e do atendimento por equipes locais.

PRESENÇAS – Também participaram da reunião na Copel os prefeitos de Diamante do Norte, Eliel Corrêa; de Amaporã, Marcos Marin; de Nova Aliança do Ivaí, Licinho; de Santa Isabel do Ivaí, João da Nina; de Santa Cruz de Monte Castelo, Willian Cezar Viega; de São João do Caiuá, Dr. Stefan Pauka; de Nova Londrina, Otávio (Vico) Henrique Grendene Bono; de Querência do Norte, Alex Sandro Fernandes; de Tamboara, Giovane Monteiro da Silva e de Itaúna do Sul, Gilson Construtor. Da equipe da Copel estiveram presentes o superintendente de Operações, Gustavo Theodor Carvalho; o superintendente de Construção e Manutenção, Paulo Valadão; o superintendente de Operações de Campo, Marcos André Bassetto, e o gerente de divisão de Setor Público da Diretoria Comercial da Copel, Diogo Mantovani.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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