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Copel começa a desenvolver teste rápido de qualidade da água nos reservatórios

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A Copel começou um novo projeto para viabilizar a produção de um kit de teste rápido de qualidade da água nos reservatórios das suas usinas hidrelétricas. O objetivo é aumentar a eficiência e a velocidade das análises periódicas. O investimento é de R$ 1,3 milhão.

A iniciativa é realizada em parceria com a startup Equalys Solutions e a especialista em análise de dados Preddata, além da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e integra o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O produto em desenvolvimento é um leitor eletrônico de eletrodos descartáveis, semelhante aos utilizados na área médica para se medir glicemia do sangue: com apenas uma gota de água, será possível verificar, de forma ágil e precisa, se há presença de metais pesados ou de toxinas na amostra. Em comparação, os resultados dos testes tradicionais feitos em laboratórios podem demorar até 15 dias, dependendo da toxina encontrada na água.

Além de usar nas suas usinas, no futuro a Copel pretende disponibilizar a inovação ao mercado com preço acessível, de modo a viabilizar avaliações rápidas para proteção ambiental.

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“A capacidade de realizar testes de forma contínua e em grande escala permite um controle melhor da eficácia de ações preventivas e corretivas quando há algum desequilíbrio ambiental nas regiões das usinas, com benefícios de longo prazo para a empresa e para a sociedade”, explica a bióloga e gerente técnica do projeto na Copel, Iracema Opuskevitch.

Além dos ganhos diretos nas operações da Copel, o produto pode abrir novas oportunidades de negócios. Por ser aplicável a diferentes setores, como o agronegócio, indústrias e abastecimento urbano, o dispositivo tem grande potencial para ganhar o mercado de diagnóstico de qualidade de água.

A tecnologia exigida para a nova solução já havia sido estudada em um projeto anterior da Copel com a UFPR, que desenvolveu de forma experimental um kit de imunodiagnóstico para identificar metais tóxicos e poluentes em reservatórios e mananciais.

O professor doutor Ciro Alberto de Oliveira Ribeiro, responsável pelo Laboratório de Toxicologia Celular da Universidade, coordena as pesquisas e destaca o pioneirismo do trabalho. “O produto que vamos entregar neste projeto é inovador. Nós vamos colocar no mercado algo que não existe, então acreditamos que a demanda vai ser muito grande”.

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Na parceria estabelecida para a execução do projeto, com duração prevista de dois anos, a Preddata vai desenvolver o dispositivo eletrônico de leitura dos eletrodos que compõem o dispositivo de análise e a startup curitibana Equalys Soluções será responsável pela produção e comercialização do novo dispositivo e a equipe.

Fonte: Governo PR

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Natureza invisível: conheça Milena Celli, a nova residente da Academia Alfredo Andersen

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Uma nova residente chega à Academia Alfredo Andersen. A partir desta segunda-feira (14) até maio, a artista visual curitibana Milena Celli inicia a residência artística no ateliê da Academia. Ela propõe uma disruptura com padrões de beleza e convida o público a visitar o espaço e ver o desenvolvimento de peças que exploram o mundo invisível da natureza por meio de técnicas de cerâmica.

Milena conta que a arte sempre fez parte de sua vida. “Já durante a infância eu me expressava artisticamente, criando brinquedos e sendo apaixonada por fotografia. Quando pequena fiz aulas no Centro Juvenil de Artes Plásticas”, diz ela. Durante sua juventude, a artista se formou em Design de Produtos, arteterapia, obteve registro profissional como atriz, teve sua própria galeria de artes, ensinou cerâmica e se consolidou como fotógrafa profissional.

Após uma longa jornada explorando diversos caminhos artísticos, há 10 anos a escultura retornou à sua vida. “Sempre foi uma paixão. Voltar a trabalhar com esculturas em argila foi um pedido da Milena criança que eu precisei atender. Desde então tento sempre deixar aspectos da minha infância aflorados para desenvolver minha linha artística”, afirma.

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Para seu projeto de residência, Milena está desenvolvendo peças de cerâmica inspiradas na natureza impossível de ver a olho nu, captada por macrofotografia, e utiliza aspectos naturais de uma maneira disruptiva para criar peças únicas, tomando como base princípios da biomimética. “Olhamos para a natureza e vemos evolução, ciclos, heterogeneidade. É isso que tento traduzir para minhas obras e espero que cause estranheza, que as pessoas fiquem observando para tentar compreender as referência naturais que uso”, explica a artista.

Sobre a ligação da artista com o Museu Casa Alfredo Andersen, ela destaca o caráter inovador de Alfredo Andersen e seus estudos e pinturas ligadas à natureza. “Andersen não foi apenas um pintor, foi um pensador. Sua atuação como artista, professor e empreendedor deixou um legado importante. Me encantei quando soube mais da história dele”, destaca a artista.

Ao conhecer mais os trabalhos de Andersen, Milena também se sentiu próxima ao pai da pintura paranaense por identificar que, assim como ela, ele tinha um apreço pela natureza, e retratou paisagens paranaenses de formas originais.

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Aos interessados em conhecer mais sobre Milena Celli e seu trabalho, a artista visual estará com o ateliê aberto ao público de terça a sexta-feira para receber visitantes entre 10h e 12h. A entrada é gratuita. No decorrer de sua residência, a artista pretende expor seus trabalhos em uma mostra exclusiva e promover uma conversa aberta com outros ceramistas. Para atualizações sobre a residência artística, siga o MCAA no instagram @museualfredoandersen.

Serviço

Visitas à residência artística – Milena Celli

Terça a sexta, das 10h às 12h

Rua Mateus Leme 336 – Centro – Curitiba

Fonte: Governo PR

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