PARANÁ
Copel celebra 70 anos com investimento recorde na infraestrutura elétrica do Paraná
Publicado em
29 de outubro de 2024por
Itajuba Tadeu
Ao completar 70 anos neste mês de outubro, a Copel celebra, também, o maior investimento de sua história na infraestrutura de distribuição de energia do Paraná. O montante de R$ 2,1 bilhões, que está sendo aplicado em 2024 no Estado, abrange a construção de 20 subestações, ampliação de outras 80 unidades, implantação de novas redes e reforço dos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente, que estão modernizando a infraestrutura elétrica para o cliente paranaense.
O amplo pacote de obras leva conforto, qualidade de vida à população e coroa uma história de investimentos no desenvolvimento do Paraná. Fundada em 1954, quando o Estado tinha cerca de 2 milhões de habitantes, a Copel se expandiu para todo o Paraná, que conta hoje com perto de 12 milhões de pessoas.
Ao longo de sete décadas, a companhia deu suporte para o crescimento do Paraná e cresceu junto com o Estado. Hoje atende 395 municípios paranaenses, além de Rio Negro, em Santa Catarina.
Somente em redes de distribuição, são mais de 210 mil quilômetros. É uma extensão equivalente a 5,25 voltas ao redor do planeta. O número de subestações alcança 393, que transformam energia para atender os paranaenses em 5,2 milhões de unidades consumidoras.
Com um histórico que é parte do próprio desenvolvimento do Paraná, a companhia olha para o futuro. A partir de 2019, modernizou as suas operações e concentrou a atuação no setor de energia elétrica.
Para isso, ampliou, como ainda não havia feito na sua história, os investimentos na rede de distribuição de energia do Paraná. Em 2023, transformou-se em uma corporação de capital disperso, o que lhe conferiu mais agilidade para competir no setor elétrico nacional. Agora, passa por um processo de modernização para atuar cada vez mais com foco no cliente, unindo inovação e eficiência.
“O Paraná cresce com a energia da Copel. Neste momento, a companhia vive a fase de maior investimento no seu segmento de distribuição, com aportes relevantes também em geração, transmissão e comercialização de energia elétrica”, ressalta o presidente da Companhia, Daniel Slaviero.
INTEGRAÇÃO DO ESTADO – Quando a Copel foi fundada, em 1954, o Paraná era um estado em rápida expansão, que demandava investimentos em energia para continuar a crescer. Na época, Curitiba era atendida pela Companhia Força e Luz do Paraná e os municípios do Interior contavam com fornecimento de energia local, em grande parte dependente de diesel e outros combustíveis fósseis.
O primeiro município cujo atendimento a Copel assumiu foi Maringá, em 1º de agosto de 1956. Com cerca de 15 mil habitantes, a cidade tinha pouco mais de 1,7 mil unidades consumidoras. Foi a partir do Noroeste do Estado que a jovem empresa começou um trabalho gradual para interligar o Estado. Em 1960, somava 17 municípios sob o seu atendimento, agregando parte do Litoral, do Norte e do Centro-Sul do Estado.
Ao longo da década de 1960, sob o comando do então presidente Pedro Viriato Parigot de Souza, a Copel cresceu e assumiu o atendimento de distribuição de diversas localidades, somando 189 municípios no final do período. Foi nessa época que passou a atender municípios importantes, como Antonina e Morretes (1961), Pato Branco (1963), Francisco Beltrão, Cascavel e Foz do Iguaçu (1966), Umuarama (1967) e Toledo (1969).
Em 1973, a companhia assumiu o atendimento em Curitiba, incorporando a Companhia Força e Luz, e chegou a todo o Paraná.
Ex-presidente da companhia, entre 2010 e 2014, Lindolfo Zimmer, que foi contratado pela empresa nos anos 1960, se lembra da ampliação. “No início, as cidades eram praticamente autônomas, eram pequenas empresas que as abasteciam. Com o tempo, a Copel foi se ampliando, foi adquirindo a companhia Força e Luz, depois Ponta Grossa, depois Londrina, e ficou com a responsabilidade de integrar o Estado todo. E ela o fez, e fez muito bem”, detalha.
Nos anos 1960, a companhia construiu 59 subestações e mais de 5.400 quilômetros de linhas de distribuição e transmissão, que interligaram o Estado. Um dos destaques foi a subestação Campo Comprido (Curitiba), que entrou em operação em 1965, com potência inicial de 100 mil kVA (kilovolt-ampére), e foi a principal unidade da companhia por mais de dez anos.
“A Copel fez muito, porque uniu o Paraná”, sintetiza Paulo Pimentel, ex-governador (1966-1971) e também, ex-presidente da Copel (2003-2005), em entrevista recente para a celebração dos 70 anos da companhia.
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UNIVERSALIZAÇÃO – Ao longo dos anos 1980, a Copel ampliou os esforços para levar energia a todo o Estado. Em julho de 1981, 27 anos depois de sua criação, a empresa ligou o consumidor número 1 milhão, em Curitiba. O auxiliar de escritório Antônio de Souza Bandeira, morador do bairro Capão da Imbuia, foi o beneficiário da ligação e recebeu de presente da companhia uma televisão em cores – um antigo sonho da família.
Entre 1983 e 1986, a companhia ligou 120 mil propriedades no campo pelo programa Clic Rural, primeiro grande esforço de eletrificação do gênero no Estado. Era o campo saindo do escuro.
A iniciativa tinha como objetivo levar energia a todo o interior rural do Paraná. Para fazê-lo, foram construídas redes monofásicas em todo o Estado.
Para Francisco Gomide, presidente da companhia de 1987 a 1993, a eletrificação do Paraná foi feita graças à qualidade do corpo técnico da empresa e a seus valores. “As empresas que foram feitas para durar e que duraram são as empresas que tinham crenças e valores, que acreditavam naquilo e que faziam valer de forma firme e obstinada. E essa é a história da Copel, com seriedade, competência, lealdade e jogo limpo”, define.
Ao longo dos anos 1990, a Copel voltou o foco para o consumidor final, de maneira a ampliar a qualidade da rede de distribuição de energia. A companhia foi uma das primeiras empresas do setor a utilizar redes compactas no Brasil – testando a tecnologia em 1994 em Maringá. Naquela década, também expandiu a sua rede subterrânea no centro de Curitiba. No final dos anos 1990, levou energia à Ilha do Mel por um cabo subaquático.
A empresa também investiu na automação de subestações, que passaram a ser operadas remotamente. Em 1998, lançava, em Ponta Grossa, o pioneiro sistema de operação a distância das instalações elétricas automatizadas, que permitia à empresa monitorar e controlar em tempo real, a partir de um único local, o funcionamento das subestações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica a partir do Centro de Operações.
No início dos anos 2000, a Copel ampliou a modernização das redes e concluiu a universalização do fornecimento de energia na área urbana (2006) e no campo (2012). De lá para cá, investiu na construção de novas redes, subestações e na modernização da rede elétrica.
“Com o tempo, o nível de exigência do consumidor foi aumentando, até pela necessidade que se tem da energia elétrica para todos os serviços, para o relacionamento da vida que a gente conhece. Então a necessidade hoje de todos nós em relação à energia elétrica é muito elevada”, destaca Paulo Nachtygal, que passou por diversas áreas da companhia e atualmente é gerente do Departamento de Serviços da Região Oeste.
A empresa também inovou, já nos anos 2010, com o lançamento do programa de eletromobilidade, que instalou postos de abastecimentos de carros elétricos ao longo da BR-277 e da BR-376, conectando algumas das principais cidades do Estado.
INVESTINDO NO FUTURO – De 2019 ao final de 2024, a Copel está concluindo um pacote de investimentos de R$ 12,7 bilhões – mais de 80% aplicados na ampliação e modernização da infraestrutura elétrica do Paraná. A empresa se prepara para o futuro com aumento da eficiência de suas operações, digitalização de processos, e energia de qualidade.
Ainda em 2024, a companhia está colocando em operação mais quatro novas subestações (em São Miguel do Iguaçu, Capanema, Maringá e Piraí do Sul). E está, ainda, duplicando a capacidade de fornecimento de outras 21 – a maior parte delas já concluídas.
O Paraná Trifásico, que já entregou 19 mil quilômetros de novas redes rurais, chegará à marca de 20 mil km até dezembro. E o programa Rede Elétrica Inteligente, que proporcionou até aqui a instalação de medidores inteligentes em 933 mil unidades consumidoras, chegará à marca de 1 milhão de equipamentos instalados.
“Se tem uma coisa que vai fazer com que o Paraná continue crescendo é a sua capacidade de geração de energia. A Copel estará aqui para contribuir e participar do desenvolvimento do nosso Estado e do Brasil. O compromisso da Copel com os paranaenses é permanente”, acrescenta o presidente da companhia, Daniel Slaviero.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná
Published
3 semanas agoon
5 de maio de 2025By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2.
Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.
O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.
Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.
SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).
Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.
Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .
Fonte: Governo PR

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