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Copel apresenta investimento recorde de R$ 2,1 bilhões em distribuição de energia em 2024

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A Companhia Paranaense de Energia (Copel) anunciou nesta terça-feira (5) o plano de investimentos para 2024, com o valor recorde de R$ 2,1 bilhões, o maior para um ano. Os recursos serão aplicados em obras de melhoria na rede de distribuição de energia em todas as regiões do Estado.

O plano prevê a construção de 18 novas subestações, 12 linhas de distribuição, ampliação e modernização de outras 80 subestações, além da instalação e substituição de transformadores, novas redes e o aporte nos principais programas da companhia, como o Paraná Trifásico e o Rede Elétrica Inteligente.

“Estamos anunciando o maior investimento da história da Copel, com R$ 2,1 bilhões. Com isso estamos colocando mais velocidade no Paraná Trifásico, que é o o maior programa de rede trifásica da América Latina. Já chegamos a 15 mil km no programa e nesse ano vamos chegar a 20 mil km de rede trifásica. Se puser em linha reta, isso equivale à distância de Curitiba a Tóquio, no Japão”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, que participou do anúncio do investimento no Palácio Iguaçu.

O governador ressaltou que com o crescimento da economia paranaense em 2023, que segundo o Banco Central, foi a maior entre todos os estados, alcançando 7,8%, o que impulsiona a Copel a acompanhar o ritmo. “Quando você tem um crescimento econômico muito robusto, é natural que tenha também um aumento de consumo de energia. E nosso aumento de consumo ano passado foi em torno de 10%. É fruto justamente desse crescimento econômico”, ressaltou.

O presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, aponta que o pacote de R$ 2,1 bilhões em investimentos vai ajudar a fortalecer a rede e, assim, oferecer melhores serviços ao consumidor. “A Copel tem que dar vazão a todo esse crescimento que temos visto no Estado, principalmente no Interior”, afirmou. “Estes investimentos dão continuidade à modernização dos ativos da companhia iniciada em 2019 e garantem a prestação de serviço a mais de 11 milhões de paranaenses”. De 2019 ao começo de 2024, o montante de investimentos da companhia já totaliza R$ 12,7 bilhões.

SUBESTAÇÕES E LINHAS – Um dos principais destaques do investimento é a construção de novas subestações em todo o Estado. Das 18 unidades cuja construção está em andamento, três – todas de 138 mil volts – devem entrar em operação ainda em 2024. São elas as subestações Petrópolis, em Francisco Beltrão, Morangueira, em Maringá, e São Miguel do Iguaçu, no município homônimo do Oeste.

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Dentre as 15 restantes, sete unidades são de 138 mil volts e estão sendo construídas em Capanema, Capitão Leônidas Marques, Cianorte, Campo Mourão, Apucarana, Paiçandu e Piraí do Sul. As outras oito subestações em construção, que vão operar em 34,5 mil volts, beneficiam diretamente Mallet, Santa Mônica, Brasilândia do Sul, Balsa Nova, Vitorino, Almirante Tamandaré, Ponta Grossa e Paula Freitas.

Além das novas estruturas, 80 subestações estão sendo ampliadas e modernizadas em todas as regiões do Paraná. Em 26 delas (nove unidades de 138 mil volts e 17 de 34,5 mil volts), as melhorias serão concluídas ainda em 2024. Nas 54 unidades restantes, as obras serão concluídas a partir de 2025 (são 25 subestações de 138 mil volts, três de 69 mil volts e 26 de 34,5 mil volts).

A companhia também está construindo 12 novas linhas de alta tensão para conectar subestações e reforçar a redundância da rede. Dessas, três ficarão prontas ainda em 2024: duas para conectar a nova subestação Lea Martins, em Ponta Grossa, às unidades Sabará e Ponta Grossa Sul, e uma terceira para inserir a subestação Morangueira no sistema.

Um número maior de subestações e linhas significa, também, maior capacidade de fornecimento de energia, especialmente em grandes centros urbanos, onde há uma demanda maior por energia. Essas subestações e linhas funcionam como reforço umas das outras. Isso significa que, se uma unidade apresenta um problema, uma das outras poderá ser usada para evitar um desligamento e garantir o fornecimento de energia à população.

PARANÁ TRIFÁSICO – Outro destaque é o programa Paraná Trifásico, que está substituindo a rede rural existente por uma rede mais moderna, trifaseada, com cabos protegidos e capacidade de comunicação remota. Em 2023, o programa concluiu a implantação de mais de 15 mil quilômetros de redes. Até o final de 2024, chegará à marca de 20 mil km de redes, 80% do total de 25 mil km previstos para o programa.

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Com a iniciativa, a Copel melhora a qualidade no fornecimento de energia para o campo, renova seus ativos e contribui para o desenvolvimento do setor agrário paranaense, um dos mais competitivos do país. Ao todo, serão R$ 2,7 bilhões em obras no programa.

REDE ELÉTRICA INTELIGENTE – Maior programa de smart grids do Brasil, o Rede Elétrica Inteligente está promovendo uma automatização sem precedentes na rede do Estado. Somente na primeira fase, 151 municípios das regiões Leste, Centro-Sul, Sudoeste e Oeste estão recebendo a rede de distribuição de energia automatizada. Em 2024 devem ser instalados cerca de 500 mil medidores inteligentes.

A tecnologia reduz o tempo de desligamento provocado por intempéries e outros fatores externos ao sistema. Além disso, torna possível a leitura de consumo à distância e permite que o cliente tenha autonomia para monitorar seu consumo de energia em tempo real, entre outros benefícios. Com a Rede Elétrica Inteligente, a leitura do consumo será on-line, e os clientes poderão acompanhá-la no telefone celular, em tempo real, por meio do aplicativo da Copel.

OUTROS INVESTIMENTOS – Ao longo do ano, a companhia vai construir, ainda, 1,3 mil quilômetros de redes de distribuição por todas as regiões. Serão instalados, também, 823 equipamentos que adicionam automação e reforçam a rede elétrica, como religadores automáticos, reguladores de tensão e chaves elétricas.

PRESENÇAS – Participaram da cerimônia o vice-governador Darci Piana, o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, os secretários de Planejamento, Guto Silva, das Cidades, Eduardo Pimentel, do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, da Saúde, Beto Preto, da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, da Justiça e Cidadania, Santin Roveda e do Turismo, Márcio Nunes; os deputados estaduais Marcel Micheletto, Luís Corti, Luiz Fernando Guerra, Cloara Pinheiro, Cobra Repórter, Nelson Justus, Batatinha, Adão Litro, Cantora Mara Lima, Pedro Paulo Bazana, Gilberto Ribeiro, Artagão Junior, Fabio Oliveira, Do Carmo, Gilson de Souza, Alisson Wandscheer, Wilmar Reichembak, Soldado Adriano José e Flávia Francischini.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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