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Cooperação entre Paraná e Ceará fortalece implementação da Reforma Tributária

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As Secretarias da Fazenda do Paraná e do Ceará estão colaborando ativamente para discutir estratégias e compartilhar experiências na implementação da Reforma Tributária. O objetivo dessa parceria é aprimorar o sistema tributário, tornando-o mais eficiente e justo para ambos os estados e, consequentemente, para o país.

Em 2024, os dois estados apresentaram crescimento significativo em investimentos, com o Ceará registrando cerca de R$ 4 bilhões (aumento de 42%) e o Paraná alcançando o valor histórico de R$ 6,4 bilhões (aumento de 31%).

Os debates ocorreram durante o 3.º Fórum de Conjuntura Macrofiscal do Estado, realizado na Secretaria da Fazenda, reunindo agentes da administração pública para debater os desafios e avanços da Reforma Tributária.

O secretário da Fazenda do Paraná, Norberto Ortigara, enfatizou a importância dos investimentos estratégicos para fortalecer os serviços essenciais e a colaboração entre os estados. “O Governo do Paraná tem investido estrategicamente para garantir o funcionamento e fortalecimento do setor público. A parceria entre Paraná e Ceará promove um diálogo essencial sobre o futuro da tributação no Brasil, permitindo soluções conjuntas para desafios comuns. A meta é consolidar um sistema tributário moderno e eficiente, beneficiando tanto os estados quanto a população brasileira”, afirmou Ortigara.

Fabrízio Gomes, secretário da Fazenda do Ceará, ministrou a palestra “Cenário Macroeconômico para Implantação da Reforma Tributária”, abordando os impactos das mudanças no sistema tributário brasileiro. Segundo ele, toda iniciativa que envolve diversas partes interessadas, incluindo órgãos de federação, cria um ambiente de cooperação e desenvolvimento mútuo. “A reforma é um projeto de médio a longo prazo que exige participação ativa de todos. Por isso, encontros como esse são essenciais e devem ser mantidos. A união em torno de um objetivo comum amplia as perspectivas e facilita a aplicação eficaz da reforma tributária”, destacou Gomes.

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O diretor-geral da Sefa, Luiz Paulo Budal, complementa o peso dessa parceria ao destacar como essa junção de forças também se traduz em desenvolvimento. “Os investimentos e a reforma tributária trazem impactos positivos para ambos os estados, impulsionando o crescimento econômico. As perspectivas para os próximos anos são promissoras, com um cenário mais equilibrado e propício ao desenvolvimento sustentável”, disse.

O Fórum também contou com a explanação do auditor fiscal da Receita Estadual do Paraná, Juliano Binder, sobre os principais pontos e as implicações acerca da reforma. Binder também faz parte do grupo de trabalho que atua para a implementação da reforma no estado.

REFORMA TRIBUTÁRIA – A reforma tributária sobre o consumo se baseia em seis pilares fundamentais: não cumulatividade plena, simplicidade, manutenção da carga tributária, alíquota uniforme, regras nacionais uniformes e princípio do destino. Essas diretrizes visam reduzir a burocracia e criar um ambiente econômico mais estável. A transição será gradual, com testes a partir de 2026 e implantação completa prevista para 2033.

“Precisamos estar atentos sobre os impactos financeiros da Reforma Tributária, sobre como isso vai impactar no fluxo de caixa, nas projeções e nas estimativas de receita — e, consequentemente, como isso impacta na ponta, na política fiscal do Estado”, afirma a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda. “Por isso, essa maior integração entre as Fazendas Estaduais se mostra tão importante”.

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IMPACTOS DA REFORMA – Em 2024, a Reforma Tributária trouxe avanços significativos, mas também desafios. A reforma sobre o consumo, aprovada pelo Congresso, reconhece a distinção de competências entre os entes federativos e estabelece o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) sob responsabilidade dos Estados, sendo um pilar fundamental para o equilíbrio federativo e sucesso da reforma.

“A reforma tributária traz benefícios tanto para a sociedade quanto para os contribuintes, mas representa um grande desafio para a administração tributária. A cooperação entre os Estados é fundamental para garantir uma transição eficiente”, afirmou Suzane Gambetta, diretora da Receita Estadual do Paraná.

FÓRUM DE CONJUNTURA – O Fórum de Conjuntura Macrofiscal do Paraná é uma iniciativa da Secretaria da Fazenda para aprimorar o conhecimento técnico das equipes envolvidas, proporcionando uma compreensão aprofundada dos debates econômicos e do contexto fiscal do Estado. A proposta é promover Reuniões de Conjuntura Econômica com economistas, especialistas e gestores públicos externos para debater e compartilhar experiências, auxiliando o Paraná a se preparar para mudanças e desafios futuros.

O evento foi organizado pela Escola Fazendária do Paraná (EFAZ) em parceria com a Diretoria do Tesouro Estadual (DTE).

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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