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Contratação homologada: Governo anuncia implantação do primeiro Hub de GovTechs

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI). anunciou nesta quarta-feira (26), durante o Smart City Curitiba, a criação do primeiro Hub de GovTechs do Estado. A Associação Parque Tecnológico de São José dos Campos (APTSJC) foi homologada em chamada pública para estruturar, gerir e operar o ambiente, que será instalado no Canal da Música, em Curitiba. O investimento previsto é de R$ 15 milhões ao longo de três anos e a expectativa é de que o hub comece a operar a partir de abril.

O secretário da Inovação, Alex Canziani, explica que espaço terá como objetivo aproximar o setor público de soluções inovadoras desenvolvidas por startups e empresas de tecnologia voltadas à modernização da gestão governamental.

“Estudos indicam que o setor de Govtechs vai representar investimentos acima de US$ 1 trilhão nos próximos anos. O crescimento de startups que trabalham nessa área cresceu em 2024 em 480%. Isso porque os maiores compradores de tecnologia são só governos. Com o hub, nós vamos poder identificar problemas na administração pública e encontrar startups que ofereçam a solução. Isso significa melhoria em atendimentos ao cidadão em todas as áreas”, afirmou.

O conceito de GovTechs abrange negócios que criam soluções específicas para órgãos públicos, atuando em áreas como saúde, educação, segurança, mobilidade urbana e transparência. Essas tecnologias incluem, por exemplo, sistemas de inteligência artificial para otimizar serviços, plataformas para desburocratização de processos e ferramentas que melhoram a comunicação entre governo e população.

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O termo de colaboração firmado prevê repasses anuais de até R$ 5 milhões, contemplando estruturação física, manutenção e operação do Hub, além do financiamento de programas de aceleração e capacitação para startups. Dois terços dos recursos serão destinados à estruturação e custeio, enquanto o restante será aplicado em iniciativas voltadas ao fomento do empreendedorismo e à inovação, por meio de editais específicos.

A APTSJC, responsável pela implementação do projeto, atua há 18 anos na gestão do Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (SP), um dos principais ambientes de inovação do país. O espaço abriga cerca de 200 instituições, entre startups, universidades, centros de pesquisa e empresas, e já desenvolveu iniciativas voltadas à inovação aberta e à aceleração de negócios de base tecnológica.

 Governo do Paraná anuncia implantação do primeiro Hub de GovTechs do estado

AMBIENTE TECNOLÓGICO  O presidente do APTSJC, Jeferson Cheriegate, explicou que o hub vai criar um ambiente tecnológico para as startups. “Nós conseguimos converter sonhos de empreendedores em negócios viáveis. No caso do Paraná, vamos focar no desenvolvimento de soluções paranaenses para governos e criar mercado para que essas empresas possam florescer”, disse.

O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, destacou a importância de um hub para atender prefeituras. A capital paranaense, que sedia nesta o evento Smart City, já venceu dois títulos de mais inteligente do mundo. “O Hub de GovTechs é importante para o cidadão porque é neste espaço que serão criadas soluções que melhorem a vida das pessoas. E Curitiba é uma cidade que trabalha para se modernizar e que vai utilizar as soluções que serão trabalhas”, afirmou.

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Modelos semelhantes já são utilizados em outros países para integrar startups ao setor público, como no Reino Unido, Portugal e Estônia, países reconhecidos pela política de transformação digital em seus governos.

“O Parque Tecnológico de São José dos Campos possui uma frente em GovTechs consolidada, e apresentou durante a chamada pública um Plano de Trabalho capaz de auxiliar o Paraná a ser destaque no apoio aos municípios com soluções inovadoras”, afirmou o diretor de Relações Institucionais da SEI, Diego Nogueira.

Além disso, o Estado conta com outras iniciativas em andamento como o polo de inovação Fábrica de Ideias, que funcionará como um grande centro de inovação, tecnologia, cultura e lazer no local da antiga fábrica da Ambev, no bairro Rebouças, em Curitiba. A construção do polo está em fase de licitação, com investimento previsto de até R$ 311 milhões.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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