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Comércio varejista cresce 5,4% de janeiro a julho no Paraná, acima da média nacional

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O volume de vendas no comércio varejista ampliado cresceu 5,4% no Paraná nos primeiros sete meses do ano, acima da média nacional, de 4,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento leva em conta todos os segmentos comerciais, incluindo venda de materiais de construção, veículos e autopeças.

As vendas no setor aumentaram 12% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e 0,2% em relação ao mês anterior, ambos acima da média brasileira, que cresceu 7,2% e 0,1%, respectivamente. Já no acumulado de 12 meses, entre agosto de 2023 e julho de 2024, o avanço paranaense foi de 3,2%.

O Estado também destacou nas vendas no atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 15,6% em julho em relação a junho deste ano, segundo melhor resultado do País no período, atrás apenas do Distrito Federal (19,2%). Em todo o Brasil, o crescimento foi de 0,6% nesse segmento.

As vendas de materiais de construção também tiveram avanço relevante em julho. Na comparação com julho de 2023, o crescimento foi de 19,2%, 8,2 pontos percentuais acima da média nacional e também o segundo melhor resultado do País. A alta no acumulado do ano chegou a 13,3%, quase quatro vezes mais a média nacional (3,4%) e também o segundo maior volume do País, atrás da Bahia (20,9%). E no acumulado de 12 meses, as vendas paranaenses subiram 8,7%, contra 1,9% da média nacional.

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O comércio de veículos, motocicletas, partes e peças foi outro destaque no Estado, com crescimento de 29% em julho em comparação ao mesmo mês do ano passado. Nos primeiros sete meses, o avanço foi de 18% e, no acumulado do ano, 13,9%. As vendas paranaenses nesse segmento tiveram desempenho superior às nacionais em todos os períodos analisados pelo IBGE.

Já na análise do varejo, excluindo os segmentos citados acima, o Paraná avançou 0,5% em comparação a junho, 2,6% em relação a julho do ano passado, 3,8% entre janeiro e julho em relação a igual período do ano anterior e 2,8% no acumulado de 12 meses.

SETORES – O setor que puxou as vendas nos primeiros sete meses de 2024 no Paraná foi o de eletrodomésticos, com crescimento de 16,8%. Na sequência estão móveis e eletrodomésticos (15,3%), móveis (14,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,9%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,3%), hipermercados e supermercados (6,5%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,7%) e tecidos, vestuários e calçados (1,4%).

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Já o comércio de livros, jornais, revistas e papelaria teve queda de 10,7% no período e o de combustíveis e lubrificantes reduziu 9,1%.

Os mesmos segmentos se destacaram na comparação com julho do ano passado, com a venda de móveis e eletrodomésticos subindo 22,9% no período, móveis e eletrodomésticos avançaram 22,4%, móveis 21,4%, tecidos, vestuários e calçados 13,1%, outros artigos de uso pessoal e doméstico 12,4%, equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação 4,6%, hipermercados e supermercados 3,2%, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo 3% e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos 2,9%.

A queda, por sua vez, foi liderada pelos combustíveis e lubrificantes, com baixa de 10,4%, e de livros, jornais, revistas e papelaria, cujas vendas diminuíram 0,5% no período.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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