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Comércio com 23 países: exportação de mel do Paraná cresce 113% no 1º semestre

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A exportação de mel natural do Paraná cresceu 113% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023. Foram 2.191 toneladas em 2024, contra 1.026 toneladas de janeiro a junho do ano passado. O crescimento do volume também foi acompanhado pelo aumento na receita, com US$ 5,5 milhões nos primeiros seis meses deste ano, 77% a mais que os US$ 3,1 milhões de 2023.

O levantamento é do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. 

O Paraná foi o quarto maior exportador de mel do País no período de janeiro a junho. O Piauí aparece em primeiro lugar, com US$ 14,4 milhões e 5.920 toneladas; Minas Gerais em segundo, com US$ 7,7 milhões e 2.918 toneladas vendidas ao Exterior; e Santa Catarina, na terceira posição, vendeu US$ 6,3 milhões e 2.522 toneladas.

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De acordo com o levantamento do Ipardes, os Estados Unidos figuram como o principal mercado do mel do Paraná, representando 75% das exportações. Houve incremento do volume neste ano. Foram 1.646 toneladas, com receita de US$ 4,1 milhões, ante 569 toneladas e US$ 1,7 milhão em exportações no mesmo período do ano passado.

Além dos Estados Unidos, 22 países compraram mel do Paraná no primeiro semestre deste ano, com destaque também para Canadá (US$ 739 mil e 302 toneladas); Alemanha (US$ 300 mil e 119 toneladas); e Austrália (US$ 288 mil e 121 toneladas). Desde o início da série histórica, em 1997, o mel paranaense já chegou a 54 países.

Outro dado relevante é a abrangência do mercado. O mel produzido no Estado chega a países da Europa, Ásia, África, Oceania e América, demonstrando a força da apicultura do Paraná no comércio internacional. Entre os 23 países que compraram o produto no primeiro semestre deste ano estão Singapura, na Ásia, que importou 12 quilos, e a Turquia, localizada entre Europa e Ásia, que obteve apenas dois quilos do Estado.

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BRASIL – Segundo o Agrostat Brasil, base de dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, no primeiro semestre de 2024 as empresas nacionais exportaram 17.683 toneladas de mel in natura, volume 18,65% maior do que as 14.903 toneladas em igual período de 2023. O faturamento em dólares foi de US$ 45 milhões, 9,5% menor que nos primeiros seis meses de 2023 (US$ 49,2 milhões).

Assim como no Paraná, o principal destino para o mel brasileiro exportado nos seis primeiros meses de 2024 foram os Estados Unidos, com 80,2% de todo volume vendido, com 14.181 toneladas e receita cambial de US$ 35,7 milhões.

Confira AQUI a relação de países de destino do mel paranaense no primeiro semestre deste ano e da série histórica, a partir de 1997.

Fonte: Governo PR

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Centro de Documentação e Arquivo da Unicentro recebem acervo de Nivaldo Krüger

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O Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e o Arquivo Histórico de Guarapuava deram início a um projeto de resgate das obras do acervo de Nivaldo Krüger, que foi senador, deputado estadual, deputado federal e prefeito de Guarapuava. A iniciativa, coordenada pela professora Terezinha Saldanha, tem como objetivo resgatar, preservar e disponibilizar ao público o acervo pessoal do político.

O acervo inclui livros, registros políticos e documentos pessoais de grande relevância histórica. Esses documentos se tornam públicos e de fácil acesso para acadêmicos, incentivando novas pesquisas e agregando ao acervo local.

Parte da biblioteca pessoal do político, especialmente as obras sobre a história do Paraná, será incorporada ao acervo da Unicentro. Já os documentos ligados à trajetória de Krüger serão preservados no Arquivo Histórico da universidade. Materiais de assuntos diversos e outras temáticas serão doados a escolas, inclusive colégios do Rio Grande do Sul, para ajudar na reposição de materiais escolares perdidos nas enchentes de 2024.

“Além da relevância para a história guarapuavana, Nivaldo Krüger também participou de diversos projetos históricos em âmbito nacional, ele estava presente na CPI da Itaipu e na Constituinte de 1988”, diz Terezinha Saldanha.

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Além de assegurar a integridade da doação, o projeto tem por objetivo ensinar os extensionistas, na prática, os métodos de arquivamento. Todos os volumes serão catalogados e preservados. O processo inclui várias etapas, do congelamento do material – a fim de eliminar microrganismos e o mau cheiro – até a limpeza manual de cada página de um livro.

Ele faleceu em 14 de fevereiro de 2024 e logo em seguida a família entrou em contato com a Unicentro para que o restante da documentação também pudesse ser preservada. O projeto foi possível graças à vontade da família, que acompanhou de perto o processo de doação do acervo.

“Meu pai, ainda em vida, já fez uma doação para a universidade, já tinha esse desejo de compartilhar com o coletivo todo o acervo histórico que ele, ao longo dos anos, teve no escritório”, conta Lenita Krüger, filha do político.

“A gente se sente bem sabendo que esses livros não vão ficar parados. Era o jeito do meu pai servir à comunidade e ele ficaria muito feliz”, complementa Beatriz Krüger, também filha do ex-prefeito.

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TRAJETÓRIA – Nivaldo Passos Krüger nasceu em Canoinhas (SC), mas foi no Paraná, para onde se mudou ainda na infância, que iniciou a carreira política. O primeiro cargo veio em 1958, como vereador. Em 1964, foi eleito prefeito de Guarapuava, posição que assumiria mais duas vezes, em 1973 e 1983. Atuou também como deputado estadual (1970), deputado federal (1979) e, em 2002, assumiu uma cadeira no Senado pelo Estado do Paraná.

Em Guarapuava, foi o primeiro presidente da Associação Comercial e Empresarial (Acig) e ocupava uma cadeira da Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava (Alac). Além da próspera carreira política, Nivaldo Krüger foi autor de livros sobre a História do Paraná e um amante da fotografia. Faleceu em fevereiro de 2024, aos 94 anos, deixando esposa e cinco filhos.

Fonte: Governo PR

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