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Com visita à agência sanitária da Coreia do Sul, Paraná quer acelerar venda de carne suína

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Inspetores da Animal and Plant Quarantine Agency (APQA), a agência sanitária da Coreia do Sul para análise de produtos de origem animal e vegetal, deverão vir ao Paraná nos próximos meses para visitar frigoríficos e abatedouros de suínos como parte do processo de chancela do Estado para exportação ao país asiático. A visita ocorrerá após convite feito pela comitiva paranaense, liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, nesta quarta-feira (15).

Acompanhado dos secretários de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, além da embaixadora do Brasil na Coreia do Sul, Márcia Donner Abreu, o governador defendeu o status atual do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação e de área libre da peste suína clássica independente. As certificações internacionais foram concedidas ao Estado pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) em 2021 após décadas de esforço.

A classificação confirmou em definitivo as garantias sanitárias do Paraná, garantindo vantagens aos produtores locais no mercado internacional. Mercados como o da Coreia do Sul, assim como o Japão, onde a comitiva paranaense também realizou reuniões de negócio, pagam mais do que outros importadores pela carne de porco.

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O Brasil já possui tratativas em nível nacional para habilitar a venda da proteína suína ao mercado sul-coreano, mas o objetivo da missão paranaense é acelerar este processo, o que deve ser garantido com a visita dos inspetores da APQA ao Estado. Após a análise e aprovação da agência, os suinocultores paranaenses poderão aumentar o volume da produção, além de agregar mais valor às vendas, beneficiando toda a cadeia produtiva.

“O Paraná já é um dos maiores parceiros comerciais da Coreia do Sul entre os estados brasileiros, em especial no setor de alimentos, e por isso convidamos os inspetores da APQA a conhecerem de perto a nossa produção de suínos”, afirmou o governador.

“Temos as maiores plantas da América Latina para o abate de porcos e a chancela internacional de qualidade, por isso essa viagem é tão importante para ampliarmos o mercado consumidor, gerando mais empregos e renda à população paranaense”, acrescentou.

POTENCIAL ECONÔMICO – Desde 2019, a Coreia do Sul passou de 14º para o 8º maior destino das exportações paranaenses. No período, o valor exportado praticamente dobrou, passando de US$ 302 milhões para US$ 601 milhões. Em 2022, o Paraná também foi o estado que mais exportou proteína de frango ao país.

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Atualmente, mais de 30,5% do montante exportado ao país asiático é de carne de frango (US$ 183,2 milhões), seguido pelas exportações de farelo de soja, com 28,5% (US$ 171,5 milhões), soja em grão, com 17,4%, (US$ 104,9 milhões), e cereais, com12,7% (US$ 76,2 milhões). Os números demonstram a importância do setor agrícola na balança comercial do Paraná e o grande potencial de crescimento em caso de abertura da venda de suínos.

INOVAÇÃO – Além da agenda do governador, uma equipe liderada pelo diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, visitou um centro de inovação mantido pelo governo sul-coreano focado no processo de aceleração de startups, tema em que o Paraná possui experiência e pretende avançar ainda mais.

Na terça-feira, os representantes da Invest Paraná já haviam tratado do assunto com membros de três startups sul-coreanas do setor AgriTech, focado na implementação de novas tecnologias para o setor agrícola. No mesmo dia, eles também conheceram soluções tecnológicas para o setor educacional desenvolvidos por startups.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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