Com viadutos e obras urbanas, Estado conclui projeto da BR-116 em Fazenda Rio Grande
Publicado em
6 de fevereiro de 2025
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta semana o projeto de mobilidade urbana de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), para o prefeito Marco Marcondes e técnicos da prefeitura. Estão previstos dois viadutos e alças de acesso na BR-116, rodovia que corta o município. Com investimento superior a R$ 140 milhões, o objetivo é reduzir o número de semáforos e os constantes congestionamentos e acidentes na região.
Ratinho Junior destacou a importância das obras para a cidade, que registrou o maior crescimento proporcional no Paraná entre os Censos de 2010 e 2022, saltando de 81 mil para 149 mil habitantes. “Vai resolver um dos maiores gargalos da história de Fazenda Rio Grande, que não vai mais ser dividida. Será uma cidade totalmente integrada, moderna, à altura da importância que ela tem para o Paraná”, ressaltou.
Em 2024, a Paraná Projetos, vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL), contratou uma empresa para revisar e atualizar o Plano de Mobilidade de Fazenda Rio Grande, com investimento de R$ 3,4 milhões. Com os projetos finalizados, o próximo passo é a realização de um convênio entre Estado e prefeitura para o repasse dos recursos e, na sequência, a licitação das obras.
“Ficamos felizes em fazer a entrega oficial ao município, que agora vai iniciar as tratativas de convênio para que, ainda esse ano, tenha a ordem de serviço para iniciar essa obra que será um divisor de águas para Fazenda Rio Grande e toda a região Sul do Paraná”, disse o secretário do Planejamento, Guto Silva.
“Trata-se de um grande plano de mobilidade urbana, permitindo a integração da cidade, que foi a que mais cresceu em termos de população no Paraná, está em franco desenvolvimento econômico, social, mas que infelizmente a rodovia acaba sendo uma barreira, um limitador dessa integração”, acrescentou.
Projeto foi apresentado pelo governador a técnicos de Fazenda Rio Grande. Foto: Gabriel Rosa/AEN
OBRAS – Serão dois viadutos de transposição na BR-116, formando um binário e conectando a rodovia às vias marginais e locais existentes. Eles serão implantados junto às ruas Nelson Claudino dos Santos e Jatobá, ajudando a aliviar os congestionamentos e acidentes. Por ali passam cerca de 100 mil veículos todos os dias. O prazo previsto para a obra é de 24 meses, a partir da assinatura do contrato.
Também serão requalificadas a Praça Brasil, o Parque Verde e a construção de uma ponte sobre o vertedouro do parque. Serão criados espaços gastronômicos para food trucks, ampliação do estacionamento, duas novas quadras de futebol society, quadra poliesportiva, requalificação do playground com piso emborrachado, criação de trapiches para a prática de esportes aquáticos e construção de deck em madeira ecológica nas margens do lago.
A Avenida Paraná e as ruas Lapa e Paranaguá serão requalificadas, proporcionando uma melhor acessibilidade ao Parque Verde e aumentando a frequência de visitantes. O prazo para conclusão das intervenções nos espaços de lazer e ruas do entorno é de 12 meses, a partir da assinatura do contrato.
“Essa é uma obra aguardada há mais de 30 anos, que beneficia não só Fazenda Rio Grande, mas também vai ajudar todos os municípios da Região Metropolitana Sul, até Rio Negro. É um dia histórico para a cidade”, celebrou o prefeito Marco Marcondes.
Humai-UEPG realiza cirurgia neurológica inédita em bebê de apenas sete meses
Published
21 minutos ago
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11 de abril de 2025
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O Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realizou, no final de março, um procedimento cirúrgico neurológico inédito na história do hospital em um bebê de sete meses. Ele foi feito pelos médicos Fábio Viegas, chefe da neurocirurgia no Humai, e Guilherme Machado, neurocirurgião responsável pelo procedimento. Segundo eles, o procedimento realizado foi uma terceiroventriculostomia ou endoscopia cerebral. É um tratamento para uma hidrocefalia (aumento de água na região da cabeça).
“Desde o nascimento, o paciente sofria com algumas válvulas que não funcionavam adequadamente. Isso porque havia várias septações (obstruções) entre os ventrículos, onde fica o líquido do cérebro, o que impedia a comunicação entre eles. Em teoria, seria necessário um cateter para cada obstrução, o que tornaria o procedimento inviável, devido às várias perfurações e aumento na chance de infecção. Com a endoscopia, foi possível realizar a liberação de várias cavidades e a drenagem do líquido em excesso”, disse Viegas.
Esse procedimento de alta complexidade foi possível graças à parceria com uma empresa de materiais médicos e o Centro Cirúrgico do HU, que cedeu uma torre de vídeo, que também nunca tinha sido utilizada no Humai. Essa união de esforços começou quando o neurocirurgião Guilherme Machado comunicou a necessidade da cirurgia e também os instrumentos que precisariam ser utilizados.
“O trabalho de toda a equipe de neurocirurgia e do centro cirúrgico do Humai devem ser exaltados, já que providenciaram tudo para que isso fosse possível em Ponta Grossa sem a necessidade de transferir o paciente para um centro de referência em Curitiba”, disse Machado. Foram duas horas de cirurgia e tudo correu dentro do esperado, com recuperação e pós-operatório imediato na UTI.
Para a coordenadora do Centro Cirúrgico do Humai, Danielle Ritter Kwiatkoski, essa cirurgia reforça o potencial da unidade médica. “Os profissionais de saúde convivem diariamente com uma linha tênue entre salvar vidas e perder vidas. Mas quando o resultado é positivo, a sensação de dever cumprido é emocionante”, afirma. “Ao término da cirurgia, quando ele extubou e o ouvimos acordar chorando, foi uma grande sensação de dever cumprido e um misto de alegria e emoção tomou conta de toda equipe”.
Além dos médicos Fábio Viegas, Guilherme Machado e Marcio Hyeda; dos enfermeiros Edson Carneiro e Danielle Ritter Kwiatkoski; participaram da cirurgia as instrumentadoras Vanessa e Marize; as circulantes Edina Lemes e Verônica Rodrigues; e a residente em Neonatologia Amanda França.
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