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Com R$ 591 bilhões, comércio do Paraná registra a 3ª maior receita bruta do Brasil

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As empresas do setor de comércio do Paraná tiveram a terceira maior receita bruta do Brasil, com R$ 591 bilhões movimentados em 2022. Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio , divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A atividade comercial do Estado ficou atrás apenas de São Paulo (R$ 2,06 trilhões) e Minas Gerais (R$ 726 bilhões), que são estados mais populosos. Logo atrás do Paraná ficaram Rio Grande do Sul (R$ 493 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 445 bilhões), por exemplo. Em todo o Brasil, a receita bruta total foi de R$ 7,23 bilhões.

Em comparação a 2021, a receita bruta do comércio paranaense foi a que mais cresceu na região Sul, com 23,13% de aumento entre um ano e outro. A alta do Paraná também ficou acima da média nacional (20,12%) e de todos os cinco estados com maior receita do País (São Paulo, 8,03%; Minas Gerais, 22,62%; Rio Grande do Sul, 21,48%; e Rio de Janeiro, 17,28%).

No geral, as empresas do Paraná também registraram a terceira maior margem de comercialização do Brasil e a melhor da região Sul, com R$ 107 bilhões. A margem de comercialização é a diferença entre a receita das empresas e o custo que elas têm com as mercadorias.

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SEGMENTOS – O comércio paranaense no período registrou bons resultados em diferentes segmentos. O atacadista, por exemplo, foi o que gerou a maior receita bruta para o setor no Estado em 2022, com R$ 330 bilhões e uma alta de 24,26% em relação ano anterior. Dentro do comércio por atacado, as atividades que mais cresceram no período foram o comércio de combustíveis e lubrificantes, com 39,15% de alta, e comércio de resíduos e sucatas, com 33,29% de aumento.

Já o comércio varejista em 2022 gerou R$ 203 bilhões, com crescimento de 20,13%. As maiores altas neste segmento foram das atividades comerciais de artigos usados (40,98%), tecidos, vestuário e calçados (39,21%) e produtos de lojas especializadas (35,93%).

O comércio de veículos, peças e motocicletas, que é considerado uma categoria à parte do varejo e do atacado, gerou R$ 57 bilhões de receita bruta, com um crescimento de 27,79% em relação ao ano anterior.

EMPREGOS – A pesquisa do IBGE também mostrou que o comércio paranaense emprega 784 mil pessoas, com o maior número de trabalhadores ocupados no setor da região Sul. Rio Grande do Sul tem 686 mil pessoas empregadas no comércio e Santa Catarina tem 551 mil trabalhadores ocupados no setor.

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Em todo o Brasil, são 10,3 milhões de pessoas ocupadas em atividades comerciais. No ranking nacional, o Paraná fica atrás apenas de São Paulo (3 milhões de pessoas), Minas Gerais (1,1 milhão de pessoas) e Rio de Janeiro (844 mil pessoas), que são estados mais populosos, e fica à frente de Bahia (472 mil), Goiás (348 mil) e Pernambuco (333 mil), por exemplo.

Em relação ao ano anterior de referência da pesquisa, 2021, o Paraná registrou um aumento de 4,43% no número de pessoas ocupadas no comércio, um índice superior a todos os cinco estados com o maior número de trabalhadores ocupados no setor (São Paulo, 3,9%; Minas Gerais, 0,41%; Rio de Janeiro, -0,86%, Rio Grande do Sul, 1,74%; e Santa Catarina, -0,91%). Na média nacional, o aumento no número de pessoas ocupadas no comércio foi de 2,62%.

EMPRESAS – O Paraná segue com o maior número de empresas do comércio do Sul do Brasil. São 139,6 mil empresas no total, sendo 98,9 mil varejistas, 25,7 mil atacadistas e 14,8 mil empresas de veículos, peças e motocicletas. Rio Grande do Sul tem 121,1 mil empresas e Santa Catarina tem 98 mil, de acordo com a pesquisa. Em todo o Brasil existem 1,61 milhão de empresas ligadas ao comércio.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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