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Com quatro dias, festa junina em Maringá será mais um atrativo na “região dos ipês”

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A região Noroeste do Paraná se prepara para receber a primeira edição da festa Rural Maringá Junino. Idealizado para ser o “maior São João do Sul do País”, o evento ocorrerá entre os dias 22 a 25 de junho, no Parque Internacional de Exposições de Maringá. Será mais um dos inúmeros atrativos da Região Turística IGR Encantos dos Ipês – uma das 19 estabelecidas pelo Governo do Estado para explorar melhor as potencialidades locais.

A festa Rural Maringá Junino foi desenhada no formato da de Campina Grande, na Paraíba, conhecida como o “maior São João do Mundo”. Inicialmente, a versão paranaense terá duração de quatro dias, mas o objetivo é que as próximas edições aconteçam durante todo o mês.

Toda a região está apostando na iniciativa. “O calendário de eventos passeia pela maioria das 31 cidades que fazem parte da Região Turística Encantos dos Ipês e essa festa junina terá o mesmo protagonismo da Expoingá, do Rodeio de Colorado, da Festa da Uva, em Marialva, e da Festa das Nações, de Flora”, afirma o secretário estadual de Turismo, Marcio Munes.

Ele ressalta que o Paraná está na vanguarda do turismo sustentável, com destinos que encantam os olhos e mexem com os sentidos de quem desembarca no território ou que mora em qualquer uma das suas 19 regiões turísticas. “A IGR Encantos dos Ipês também tem esse apelo: envolve o agro cada vez mais sustentável com o turismo rural e as vertentes da natureza”, explica.

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De acordo com Maria Iraclezia de Araújo, presidente da IGR e da Sociedade Rural de Maringá, o evento tem a proposta de resgatar a tradição de festas juninas da cidade, agora com a roupagem nordestina, incrementada por figurino, comidas, bebidas, quadrilhas e todas as brincadeiras típicas. “Maringá tem talento para a festividade e atores que não estão medindo esforços para engrandecer o turismo no Paraná”, afirma.

As baixas temperaturas dessa época do ano são um componente a mais da viagem. Como explica Claudio Moreda Galleti, superintendente interino da Adetur Encantos dos Ipês, resorts da região estão se preparando para receber bem o turista. “E agora teremos uma festa junina do tamanho da grandeza do Paraná. No frio paranaense, não dá para pensar em programa melhor: diversão, bebida de qualidade, boa comida, conforto e a natureza dando show de cores e conservação”, ressalta.

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IPÊS – O nome da IGR já é um convite para a temporada de inverno, quando os ipês estão no início da florada (de junho a novembro) e provocam uma verdadeira explosão de cores nos caminhos dos municípios que integram a Instância de Governança Regional (IGR-8) Encantos dos Ipês.

A natureza fala na região, mas além disso pequenos produtores rurais entregam sabores, cheiros e produtos artesanais. A região, uma das mais prósperas do Estado, reúne produção de café, queijo, cerveja, parques aquáticos, resorts, turismo religioso e ecoturismo.

Caso o viajante tenha um perfil mais cosmopolita, as cidades da região de Maringá têm boas opções de diversão ou descanso. Todo apreciador de cerveja artesanal e café, por exemplo, conhece essa parte do Paraná, que explora as bebidas e possui rótulos premiados e fama internacional.

As cidades de Cianorte e Apucarana, perto de Maringá, também fazem parte da Rota do Queijo. As propriedades oferecem acomodações e toda a diversidade de opções oferecidas pela zona rural.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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